Falar e escoitar. A importância da empatia e a posta em valor da alteridade

A semana passada rematou o curso "Falar e escoitar. Como e cando" de que vos falara há pouco mais de um mês. As distintas experiências e focagens que os/as sucessivos/as relatores/as tentárom transladar, com um grande nível de sucesso em geral, fôrom enormemente construtivas e enriquecedoras, feito para o que contribuiu com certeza o amplo abano de disciplinas a que todas estas persoas se dedicavam (professorado, estudiosos da música tradicional galega, profissionais da palavra -afinal resulta que ninguém gosta da denominaçom "contacontos", algo perfeitamente entendível-, regueifeiros, pedagogos/as etc.).

Resulta moi gratificante saber que nom som poucas, precisamente, as persoas que tencionam cada dia fazer do ensino uma tarefa mais integradora e cativante que implique a todas as partes da comunidade educativa (estudantado, professorado, famílias e PAS) como ponto fulcral para uma educaçom que revalorize a ideia da co-formaçom alunado-professorado, às vezes (por que nom?) incluso bidireccional e retro-alimentada. O futuro do nosso estudantado depende da posta em valor desta perspectiva inovadora e ambiciosa. O objectivo bem o merece.

Por sorte, passo a passo, vai ficando atrás aquela época em que o panorama interpretado e reproduzido por Francesco Tonucci, na sua genial "Máquina da escola", parecia o único dos possíveis.

"Paradoxalmente, poderíamos afirmar que tenhem sucesso na escola quem nom o precisam. A escola, que debería contribuir a introducir a igualdade entre os cidadãos, pola contra alimenta as diferenças." (F. Tonucci)

Las mágicas aventuras de Sr. Cactus


Dia livre! Bemvind@s à fim de semana! A bailaaarrrr!



Cinema em 30 segundos e ½

The Wrestler (El Tróner)

Mickey Rourke é Randy "The Ram" ("O Carneiro"), um lutador de Wrestling semi-retirado com uma afecçom cardíaca provocada por encher-se durante toda a vida de isoflavonas de soia que lhe deixárom a cara como uma clássica bóia parruliforme.

Como crê que a sua filha é lesbiana regala-lhe uma casaca verde e vai dar um passeio com ela a ver se lhe tira a tesoirofilia da cabeça.

Como nom pode, vai ver a sua amiga puta prostituta artista de variedades (Marisa Tomei "umas quantas") para contar-lho e quando lhe dá um bico ela escapa correndo sem pagar a cerveja. Todo um clássico...

Randy queda "tocado" e começa a pôr chouriço de Pamplona no canto de mortadela com olivas no supermercado onde trabalha. A gente amola-se, evidentemente.

Afinal guinda-se desde uma esquina do quadrilátero porque nom suporta que o chamem seguido para oferecer-lhe o cambio a Telefónica. Imaginamos que haverá segunda parte para vermos onde caiu o amigo, já que o director passa de passar e nom no-lo amossa...

Randy rejeitando por enésima vez uma oferta com 100 $ em chamadas

Dia (morto) das Letras galegas (duma língua em vias de extinçom?)

O conflito linguístico só tem uma saída (Celso Álvarez Cáccamo) 5 de Maio de 2009

O conflito linguístico é inerente às sociedades de classes, porque não é um conflito linguístico: é um conflito de classe, em vários sentidos amplos, de grupos em controlo de diversas peças dessa perversa maquinaria que é um modo de produção essencialmente injusto, ainda com todas as correções que se tenham introduzido. Não quisera simplificar o problema negando que a questão identitária tenha um lugar importante no conflito linguístico na Galiza. Mas a questão identitária também consiste num conflito entre grupos. Quando a supervivência material inça a vida quotidiana, qualquer elemento cultural ou social suscetível de ser apropriado, capitalizado e distribuído diferencialmente cobra o seu papel classificador. Certo, a língua não é apenas “qualquer” elemento, mas a lógica da igualdade intrínseca dos humanos deveria levar-nos a questionar por que, em ocasiões, em sociedades específicas, a língua se torna em praticamente o mais importante dos elementos diferenciadores. O combate simbólico pola língua na Galiza é velho, tão velho como a incapacidade geral de a gente assumir, precisamente, a evidência dessa realidade coletiva, além dos nossos desejos, e ainda contra as mais puras das nossas ideologias que nos dizem que o coletivo nunca deveria se impor contra a liberdade.

Cada vez, quanto mais claras estão as cousas para mim (quanto mais se vão acumulando nessa história íntima que é a memória os dados da macro-história da Galiza), menos compreendo essa incapacidade social e, sobretudo, essa necessidade até de lutar contra o coletivo histórico que, no caso da língua, teve uma plasmação institucional e jurídica na discutível mas igualmente vinculante expressão “língua própria”. Refiro-me, nomeadamente, à reticência (que agora toma de novo a forma de retrógrada ofensiva) dum setor dos galegos para aceitarem a normalidade histórica da nossa língua e, portanto, os ditados institucionais e sociais que deveriam acompanhá-la: o seu ensino, o seu aprendizado e o seu cultivo prioritários. Embora soe paradoxal, são eles que resistem contra a história, e, negando-a, não fazem mais do que negarem-se a si próprios. À partida, uma análise de classes deveria contribuir para compreender a sua teima por destruírem a língua própria, se não fosse porque, no seu intuito, eles não oferecem um outro modelo económico-social mais proveitoso do que o atual para continuarem o seu expólio de classe. Por outras palavras: sem um outro modelo económico-social no horizonte, sem um outro modo de produção, sem uma outra lógica das relações de classe mediadas pola língua, por que insistem em fazer desaparecer a língua própria em lugar de se apropriarem dela dentro da lógica atual, como parece que os últimos anos de regime autonómico apontavam? Seria simplista demais dizer que então uns eram uns e agora os outros são outros. Não o vejo assim: o abano institucional do poder ofereceu sempre na Galiza autonómica basicamente o mesmo modelo social, e, portanto, a mesma lógica do mercado da Língua (das Línguas). Observe-se Catalunha, observe-se Euskadi, e comprovar-se-á como é compatível reivindicar o “próprio” (a língua) e continuar a dominar.

Portanto, deve haver outras razões que expliquem esta tremenda perda que representa afastar-se do itinerário da recuperação linguística. São razões identitárias, mas também da experiência, que é um importante núcleo das primeiras. Basicamente, trata-se da crescente distância grupal e individual a respeito da experiência da língua galega e dos seus significados históricos. Há pontes entre a experiência diária atual e a experiência histórica do galego que forças culturais e sociais de origem alheia (a chamada “aculturação”) se encarregaram de romper durante estes anos de “Autonomia”, enquanto iam medrando o tempo e a desmemória. Quisera reduzir as ligações entre língua e experiência a duas: o significado do uso do galego como extração de classe, e o seu significado de resistência cultural e política. Para as gerações mais jovens, castelhanizadas nas cidades, e sem a mais mínima cumplicidade com a história política do país, o remotíssimo idioma galego já não representa nem a sua própria origem rural, marinheira ou operária, nem o símbolo duma cultura de resistência que talvez os seus pais ou avôs experimentaram. Educados já na trivialidade das aulas de galego e num discurso mole sobre a língua como simples recurso, estes setores jovens não têm qualquer necessidade de intervirem sobre o idioma, de o recuperarem, de criarem e adotarem novos hábitos linguísticos (com o custo que isto tem) porque, paralelamente à construção recente do “galego oficial”, com o seu limpo e minimalista uniforme visível, socialmente foram-se destruindo todos os significados tradicionais do idioma, e este foi-se reterritorializando e reenquadrando como apenas o envoltório da prática política formal e cultural (literatura não nos falta) dum débil esqueleto chamado “Autonomia”, não como o veículo relacionante real duma grande rede social também real, embora por consolidar, chamada a Galiza.

Em lugar de culpar este setor de exterminadores involuntários do idioma (os voluntários sim que devem ser culpados, claro, com toda a dureza, e havê-los hai-nos), o movimento linguístico-cultural galego, encarnado hoje mais que nunca no chamado reintegracionismo ou lusismo, deveria procurar compreender a parte de responsabilidade no fracasso em termos de ideologia e de práticas propositadamente redentoras: no fracasso coletivo que está a levar uma maiora do país à conivência com uma política negadora da realidade linguística. É indubitável que muitas pessoas sentem hoje honestamente a inutilidade do galego, duma maneira talvez menos reflexiva e muito mais naturalizada do que a que tinham seus pais quando decidiram educá-los em espanhol para deixarem de ser o último elo da cadeia. Mas esta distorção não nega o conflito linguístico: antes, a distorção é também sintoma do conflito, do ubíquo conflito linguístico, dessa metonímia deformada que consiste em ver-se a si próprio e ser julgado não polo lugar real que se ocupa na hierarquia social (isto é, sembre debaixo de outros, excepto para os que nunca duvidaram que o Español é o paradigma do império), mas polo lugar que se supõe que o uso duma dada língua deveria conferir. Esta perniciosa miragem é a que sustenta a ideologia do domínio: se tu és o que falas, fala o que deverias falar para seres quem deverias ser. Mas é pura falácia espalhada e consumida com a trivialidade de qualquer beberagem refrigerante década após década. Pois, por debaixo do exíguo cume do poder, no capitalismo ninguém (fale galego ou espanhol) vai gozar nunca, como escreveu Bourdieu, da satisfação genuinamente burguesa de poder ser, de ser e de exibir ser o que deve ser.

De maneira que, se compreendo eu próprio o que queria dizer, qualquer ideologia conspiranoica a respeito da desfeita linguística que se barrunta não é suficiente. O conflito linguístico existe e existirá sempre que existam as bases materiais deste conflito. E as bases são duma perversidade tão extrema que até nos convidam a esbanjar anos de esforços, de resistência (literalmente, não se engane ninguém), num projeto desfocado desde o começo. O meu idolatrado Bourdieu diria que algum capital cultural no nosso submercado nos deve dar este sacrifício (os nossos adversários, muito menos refinados, chamam a isto “elitismo”). Será assim, haverá benefício, mas aventuro que poucas pessoas reintegracionistas, igualmente competitivas que as do campo dominante, trocariam este capitalzinho polo prazer de concorrerrem com normalidade de mercado nas grandes arenas onde se dirime a classe: face a face contra o adversário de Língua comum, no mesmo campo (e, sobretudo, sempre contra o “Povo”). Por isso não nos querem dentro, não querem a nossa conversão, nem uns nem outros: uns, porque poderíamos acabar fazendo da Lingua (sem acento) Língua (com acento) contra a Lengua; outros, porque poderíamos acabar fazendo sombra. Preferem que cultivemos a miragem do, na Galiza, sub-mercado lusófono, lusógrafo, galego-português-brasileiro, essa globalizante curiosidade intercultural. Pois adiante então!, que falar, ler e escrever sabemos.

Em conclusão (quisera crer que “em conclusão”, com bastante vontade): Talvez até há pouco pensasse que, entre as duas opções possíveis de intervenção (a reformista, que consiste em capitalizar generalizadamente o galego-português, isto é, o galego como português, para que seja mantido e transmitido; e a transformadora, que consiste em sentar as bases materiais e sociais duma nova lógica da língua), só a primeira hipótese nos poderia dar coletivamente a satisfação, se não de “fazermos país”, sim de fazermos algo próprio por primeira vez na nossa história (de acordo, não um órgão de decisão soberano, isto é, auto-gerido, mas sim um grande puzzle simbólico montado a muitas mãos). Mas talvez haja uma opção intermédia: é-nos impossível ainda fazer Língua para todo o mundo, e é-nos impossível ensamblar uma nova lógica da língua dentro duma nova lógica do material, certo, nomeadamente porque a segunda é a determinante, e não temos mecanismos para reapropriar permanentemente os centros de trabalho. Mas estamos aqui, sejamos o número que formos. Se formos cada vez mais, como uma teima aberta (e este “formos cada vez mais” é um convite, só significa que quem antes não “era” pode “sê-lo” apenas por agir em língua como os que agora somos nós), gradualmente poderemos engendrar a ilusão e até o júbilo de vivermos num país linguístico auto-contido dentro do outro, numa chamada nação linguística galega dentro da nación social basicamente española que é “Galicia”. Nunca saberemos quando um corpo em crescimento pode romper as membranas do ser que o constringe. Por isso, a única reivindicação ativamente sensata na altura é uma cousa exprimível como as três amplas palavras Galego Sempre Mais, algo que subscreveria às cegas qualquer resistente da nossa história cultural (até aqueles do tão doestado “galeguismo cultural”, cuja ideologia política, a propósito, não está nada longe da dos “nacionalistas” que os criticam). É que não há nada a “defender” sobre a língua: a Galiza leva décadas, se não dous séculos, a perder a “defesa” das suas batalhas, precisamente por jogar a perder, dentro do discurso doutrem e desenhado por outrem, extraviada na apózema duma cognição social cujas regras nem controla nem sabe alterar. Em lugar disso, deveria haver apenas (e é suficiente) a teimosia da prática coerente e constante de fazermos Língua, oral e escrita, com todas as consequências e com todos os estigmas, sem inúteis populismos. É certo que as alianças são inevitáveis, e, hoje por hoje, positivas. Mas desde há trinta anos, e apesar da minha procura, ainda não achei qualquer argumento convincente contra o princípio reitor de que, neste pedaço de Reino estrangeiro autoconsumido no eterno retorno da sua miragem de debate, a expressão de sentido comum Galego Sempre Mais, por história e por presente, só pode implicar e significar cabalmente língua portuguesa sempre mais. Porque é a que temos.

Las mágicas aventuras de Sr. Cactus

Plasticine Penis Arguments

LIBERTÁ PARA ELEGIR, LIBERTÁ PARA FALAR(e)

Rajo: (do lat. ant. ralium "carne com ajo") (1) Parte do porco que se consome em férias e reuniões várias junto de patacas fritas e, ocasionalmente, pementos verdes e/ou rojos adubiado frequêntemente com alho ao preço estandardizado de 6 ouros (€) a raçom -ouro arriba, ouro abaixo a depender da zona e do molho, se lhe for engadido-. (2) Coloq. Petisco com cerveja: vamos tomar-lhe um rajo? (3) Fig. Escusa para embebedar-se: tomamos um rajo sem forçar e logo imos para a casa... (4) Coloq. Lugar de encontro: quedamos no rajo? Em qual, no velho ou no novo? No que queiras! Daquela imos tomar um pulpo. (5) Vulg. Ameaça, extorsom: Nom me fodas, que te rajo!

Nuevo diccionario canónico español-gallegoportugués de las palabras tradicionales©
(edita Plataforma para la institucionalización de las palabras sin etimología, FAES-RAG, Arteijo, 2009)

Mundo rosa fúcsia tirando a rosa nom fúcsia (rosa normal)

«Saber cosas de los demás contribuye decisivamente a desconocer todas esas cosas complicadas sobre uno mismo» (D. Theotocopoulos Aguirrezabalaga, con su-normalidad)

Em exclusiva para Espaço em Branco!!!

EeB espaço musical: In-fluências? (parte III -e final-)

Nom semelha doado ser inovador na actualidade e mais manter a frescura em cada trabalho, incorporando de vez novas perspectivas e visões sobre o caminho desenhado por um/a próprio/a (ou por outros/as). A estas persoas "visionárias" adoita-se denomina-las "renovadoras", nom sem certo matiz despectivo, por vezes, quando o resultado nom é o "esperado".

É, com efeito, esta circunstância a que (quando se dá) parece chamar a atençom da crítica ao tempo que faz com que a massa "inexperta" refugue disso mesmo que aqueloutras persoas versadas e entendidas gostam de exaltar. Algo assim como o seguinte processo: "eu, que som crítico musical, amo esta música porque é tam diferente ao que a colectividade quer escoitar que nom podo menos que ficar encantado com ser um ser tam especial isolado e único no mundo". Noutras palavras, é mesmo o que com frequência se denomina "masturbaçom mental".

Há certos grupos que fum descobrindo neste último ano e meio que encaixam perfeitamente com esta definiçom. Moitos deles, curiossamente, com uma voz de mulher como solista. Vejamos!

Metric - Fantasies (2009)

Nom é para nada uma banda nova a canadiana, pois a sua criaçom remonta-se a 1998, mas venhem conseguindo um grande êxito desde a altura sobretodo no seu país de acolhimento. Na minha opiniom o entusiasmo que geram tem a ver com a capacidade de reinventar-se em cada álbum. Este seu trabalho mais recente é boa prova disto. A dose de electrónica completa o "Cromossoma Y(ndie)", o que lhe dá um certo ar com outros projectos como o de Sophie Ellis Bextor, ainda que menos focados cara à música de baile em exclusiva.



Myspace

The Joy Formidable - A Balloon Called Moaning (2009)

Refrescante banda de indie-pop Quando uma banda vai seguir a trilhada senda do indie-pop tem que ter moi claro cara a onde quer dirigir-se. A proposta tem no seu deve uma certa ausência de matizes, mas é inegável que conta com uma potência e sinceridade pouco habituais. Julgade por vós próprios/as...



Myspace (e para saírdes de dúvidas: «Whirring» e «Austere» no U-Tube)

Izia - Izia (2009)

Wao! Se o rock desta banda francesa nom é uma autêntica burrada é que eu perdim definitivamente a cabeça. Ao escoitar a incrível voz de Izïa nom podo evitar pensar que se eu fosse Juliette Lewis colheria os seus amigos lambe-cricas e marcharíamos todos juntos a fazer uma nova película sobre cousas tarantinescas dessas.



Myspace

Modus - Sounds From The Kitten Cassino (2009)

Ha! Quem dixo que era impossível volver aos 60? Porque estes escoceses "passam" de acreditar nisso, igual que o mítico "Doc" de «Regresso ao Futuro». É incrível o bem que soa esta banda! A sério que é uma revisom com todo o critério e todo o sucesso. Perfeito rapaces!


(A qualidade do áudio/vídeo nom é moi boa, mas para resolverdes isto tedes o myspace)

Myspace

Nom quero deixar passar a ocasiom de mencionar outras bandas que andam por aí adiante esperando um reconhecimento que quiçais nunca tenham. Quero dar-lhes as graças por permitir-me estas três breves exposições sobre a música que venho escoitando no último ano e meio, que por suposto se ampliaria se figer o período mais amplo, pois nesta breve panorâmica nom tivérom cabida outros grupos que conheço desde há mais tempo (ou que levam mais a desenvolverem o seu trabalho) e que nalguns casos case que idolatro: Sigur Rós, RATM, QOTSA, Michael Jackson, Arctic Monkeys, Beck, Coldplay, Bell X1, Clap Your Hands Say Yeah!, Justice, Kings Of Leon, Mogwai, Los Planetas, Okkervil River, The Cardigans (interessante o projecto alternativo de Nina Persson: A Camp), The Strokes, The Chemical Brothers, The Prodigy, Tokyo Sex Destruction, Wolfmother (infelizmente já separados) e moitos outros (os mais de 50 GB de álbums que tenho no disco-duro falam alto e claro).

Assim que vou rematar este repaso mencionando essoutras bandas que se projectam como posíveis alternativas de presente/futuro (mais ou menos inmediato) e que ainda que nom apareçam nesta minha resenha tripla bem poderiam faze-lo no futuro:

Electrónica/ambiente: 6PM, Now Now Every Children, Pick A Piper, Rossano Snel, Cof Cof, The Whip, Cheese People, De Rosa, De La Mancha, Yummare, Guillamino, Riceboy Sleeps...

Pop-rock: Greycoats, Ytheband, One eskimO, Templeton, Speck Mountain, Second, Vetusta Morla, Charades...

Indie-rock/post-rock/indie-punk: The Ghost Is Dancing, Plastica, The Veils, Dear Reader, Moving Mountains, Kids With Guns For Hands, Fight Like Apes, The Life And Times, Jugoplastika, The Pains Of Being Pure At Heart, Das Pop, Zelazowa, This Town Needs Guns, Verse En Coma, Layabouts, Lavodrama...

Alternativa/ecléctico: Astronauts Of Antiquity, The Boy Least Likely To, Burning Hearts, Yeah Yeah Yeahs, Vuneny, Winston Audio, St. Vincent, Sing Fan Bous, Teiter, The Mummers, Sydney Wayser, Polly Scattergood, Wilderness...

Foi un prazer oferecer-vos estes comentários musicais. Sede felices!

Las mágicas aventuras de Sr. Cactus

Por sempre ja-mais

«Só lembrar é volver quando se lembram sonhos» (Uxío Novoneyra)

Permitide-me que, mais uma vez, estimule o vosso sistema límbico levando-vos cara ao meu território preferido: a música.

Se disponhedes de apenas 15 minutos convido-vos a sentirdes uma experiência purgante e revitalizante da mão de Jón Þór Birgisson t.c.c. Joni (vocalista e guitarrista de Sigur Rós) e Alex Somers (componente dos também islandeses Parachutes), quem vam editar a finais do vindouro mês de Julho (ainda que eu já o conseguim... magia!) um trabalho conjunto que há significar o cúmio dum demorado e coidado processo de colaboraçom entre ambos os dous. O nome desse álbum vai ser "Riceboy Sleeps" e promete converter-se numa vivência, complexa e instrospectiva, ateigada de emoções. Esperemos atopar-nos no caminho, se é que existe algo parecido a isso...



Que duro e frio é o silêncio!
quando o som bate nas pedras
que se erguem como antas
enraizadas na dilatada soidade das lembranças
que se murcham,
infelizes,
que se apagam.



Por que já nom me miras
com esse olhar teu de inocência colorada?
Por que nom fitas o que som
e nom o que dizem as minhas palavras cansas
derrotadas?

EeB espaço musical: In-fluências? (parte II)

Às vezes a surpresa nom consiste em descobrir algo novo, senom em decatar-se de que um vazio que nom sabias nem que estava aí esperava ser enchido com certas "sensações" ou vivências pré-existentes e destinadas a esse único fim: fazer-te sentir satisfeito/a por ter ampliado horizontes. Assim de simples.

Por isso em moitas ocasiões nom é a nória quem se move, mas apenas nós a dar voltas arredor dela.

Isto foi o que se passou no meu caso com a primeira banda que vos comento hoje (ainda que nom é a única, logicamente):

The American Dollar - A Memory Stream (2008)

Guitarra, teclados, piano, sintetizadores por toda a parte, percussom... todo um universo de elementos ao serviço duma verdadeira instrumentalizaçom do ser e da essência. Número 1 na listagem de discos experimentais/alternativos deste espaço desde há messes, tem sido a meirande descoberta musical do âmbito electrónico para mim do ano passado. John Emanuele e mais Rich Cupolo levam uma carreira meteórica que dá vertigem, com três discos editados nos mesmos anos (2006, 2007 e 2008) ao tempo que visitavam os cenários estadounidenses. Esperemos que na intuiçom de algum/a iluminado/a apareça a brilhante ideia de trai-los para Europa. A sério que seria uma grande notícia.




Por certo, impressionante vídeo para outro potentissimo tema ("Bump") pendurado no U-Tube. Podede-lo ver nesta ligaçom.

The Asteroids Galaxy Tour - Fruit (2009)

Se o anterior ocupa o posto #1 da listagem de música alternativa do EeB, este vem sendo o inamovível segundo lugar case com a mesma antiguidade. Esta banda dinamarquesa mistura pop, electrónica, rock e quem sabe quantas mais influências com a inconfundível voz de Mette Lindberg, que lhe dá ao conjunto da mistura o toque perfeito. Para nos entendermos, o cantar da Mette é algo assim como se à Duffy lhe entrasse duma vez o verme da felicidade no corpo. Começam a gira de concertos deste seu álbum debute no mês de maio, alongando-se durante o verão. Em princípio nom tenhem programado visitar a Espanha (e ainda menos a Galiza, obviamente) assim que se os colhedes por aí adiante nom perdades a oportunidade de escoita-los. Certamente vam ser a grande surpresa de 2009. Estou seguro!

The Constellation Branch - The Dream Life The Real Life The Empty Glass (2008)

Moitas bandas deixam transluzir as suas dívidas mais imediatas nos seus primeiros trabalhos e despois nom som quem de desfazer-se da etiqueta que se lhes apom ao primeiro. Mas duvido moito de que a estes rapazes de Arizona (EUA) lhes aconteça o mesmo, ainda que o magistério dos seus case vizinhos The Mars Volta é evidente. Assim e todo, o seu som evoluciona (polo de agora, já que este é ainda o seu álbum debute) cara a outras metas: se calhar mais cara ao metal-rock que cara ao rock-progressivo. Mas o que si compartilham é o experimentalismo e mais o eclecticismo que já encumbrou os texanos e quem sabe se o fará algum dia con eles. Haverá que estar atent@s!


We Are Standard - We Are Standard (2008)

Algo há em Euskadi que faz com que certas bandas queiram pôr a bailar a todo dios o mundo. Já leva um tempo a acontecer com os Delorean e estes seus compatriotas também semelham perseguir o mesmo objectivo. Dá gosto ver como a (case sempre) tam batida música indie pode ser reinterpretada e enriquecida com novas fórmulas. WAS definitivamente sobe-se ao carro de quem fogem de simplesmente "sono-copiar" música inglesa de bairro velho desgastada polo uso. Graças! Por certo, levam ums meses de gira por Espanha adiante e até Setembro.

White Lies - To Lose My Life (2009)

The Killers, Editors, Starsailors, Maximo Park e um longo etcétera até completar o cartaz de qualquer um festival pop ao uso (como o FIB ou qualquer outro dos seus filhos bastardos espalhados por toda a parte) som alguns dos mais representativos ícones deste tipo de música híbrida à que chamam indie-pop que por vezes semelha um tanto a "bachata" da música elaborada; isto é: pam-pam-pam [guitarras e voz atormentada] pam-pam-pam.

É precisamente por isto que o sopro de ar fresco no género vai ser sempre bem-vindo. Nom é raro, já que logo, que uns ingleses se encarreguem de evoluir um estilo que case que lhes pertence em exclusiva. E fam-no recordando os bons tempos de U2 e incluso o tenebrismo de Depeche Mode, por pôr dous exemplos das influências que se lhes percebem facilmente aos do UK, amais de acrescentar-lhe à mistura um chisco de electrónica (algo que também figérom The Killers no seu último álbum e se calhar por isso semelha que está a passar um tanto desapercibido. É o risco que vos tem a inovaçom). Boa revissom duma música que goça duma óptima saúde nos ultimos anos.

Las mágicas aventuras de Sr. Cactus



A Vilagharsia We Vamos! (Feijóo Amábel/ble Style)

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