Las mágicas aventuras de Sr. Cactus



Sr. Cactus oferece-te o novo vídeo de Coldplay "Strawberry Swing". Boa fim-de-semana!

Mamentos mosicales



Se no seu momento me figessem caso é aprovassem a minha proposta para o hino, a Espe nom se teria visto obrigada a lalalalear desta maneira tam pouco espanhol-patriótica.
Engádega #1: «Feijóo les ha devuelto a los gallegos libertades básicas como la de hablar en el idioma que prefieran» (Rodríguez Miranda, porta-voz do PP) Cool!

A frase do mês

"A veces, la belleza te vuelve invisible" (Charlize Theron, XL Semanal)

Um dia destes falarei-vos divagadoramente sobre o porquê, na minha opiniom, a gente "famosa" tem que se dedicar a exercitar unicamente aquela destreza que a levou a essa consideraçom, e deixar de regurgitar excessos de ego insatisfeito pola boca.

Segundo essa exigência, logicamente, as entrevistas a persoeiros/as famosos/as deixarão de existir e todo o mundo ficará a salvo de iluminadoras afirmações como as desta boa? actriz que tentou expressar de seu o que só sabe exemplificar com as palavras doutros/as (os e as guionistas) através duma personalidade emprestada, é dizer: ela atinge todo o seu esplendor quando interpreta outra persoa, quer dizer-se, quando finge.

E digo eu, como é que vai iluminar-nos uma persoa que é mais admirada quando nom é ela própria?

Reflexom #1: Por que os criadores-de-pensamento que chefiam o tele-aparelho seguem a empenhar-se com que os Joan Laporta, Felipe González, Pedro Almodóvar, Samuel Eto'o, Javier Bardem, Pilar Rahola, Fernando Alonso, Chenoa(s)... do mundo nos ofereçam simpáticos? momentos de confissões sem interesse e anedotários insulsos de irrelevância provada?

Reflexom #2: A sério que ouvir os comentários anódinos e as vivências chupi-distintas maxi-especiales dum toureiro, duma actriz, dum ex-político, dum actor porno, duma esquiadora, dum escritor e tantas outras possibilidades tem algum proveito? E ainda mais: tem sentido?

Saúde e boa semana. Achega-se Agosto e aviso que o EeB há permanecer um tempo fechado por férias. Que aproveite!

Las mágicas aventuras de Sr. Cactus



Sr. Cactus oferece-te o novo vídeo de Holy Ghost!. A bailar!


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PARTE TEÓRICO-SÉRIA

Nom há moito que lia, já nom lembro onde (e isso que tentei reconstruir os meus passos para ver se dava com a fonte originária, mas isto da rede de desinformaçom é o que vos tem: com tantos montões de merda como há espalhados por toda a parte é difícil recordar em qual deixou um os sapatos a arejar), um de tantos comentários que a diário se fazem no "qualquer-eufemismo global opinativo" que é a Internet. O comentário tinha a ver com todo este tema tam de moda (com os altibaixos pertinentes e interesseiros) que é o "nacionalismo" e a sua dicotomia inerente a nível "este foro é meu e opino o que quero" bondade/maldade.

Se há algo que me afastou da participaçom activa em colóquios-de-café, charlas mais ou menos informais ou conversas acaloradas de cerveja-abalante sobre o antedito termo nos últimos tempos é o desazo que provoca ver como o debate sempre parte dos mesmos pressupostos cansativos e difusos, num senso unívoco que nom admite discussões mas ainda assim é oferecido perversamente para ser desmontado (infelizmente nenhum argumento conhece nunca o reconfortante sucesso de sementar sequer uma dúvida razoável. É o que se passa quando se fala para as paredes).

Este fenómeno é o que eu denomino "táctica do tanque de LEGO": de partida, com todas as peças soltas, semelha tratar-se dum brinquedo inofensivo, mas em pouco tempo já pudemos dar-lhe forma a um bonito tanque. Simples coincidência ou conveniente declaraçom de intenções?

Tanto tem. O caso é que a discussom nasce sempre viciada. Quando um grupo de persoas conversa (mais bem intercambia balaços xordos) sobre o tema, sempre há um ou vários indivíduos a contracorrente (invariavelmente na mesma direcçom) tratando de desmontar a silveira enmaranhada de preconceitos afiados tecida por um ou mais indivíduos "com outras sensibilidades". É como se um pirómano chamasse o corpo de bombeiros/as para ir sufocar um incêndio controlado à sua casa, imediatamente surge a pergunta: realmente haverá que levar a mangueira? Total...

Volvo ao rego. Esse comentário a que me referia ao início desta divagaçom viria a servir um pouco como paradigma de tantos outros que tenho lido nos últimos anos (cada vez mais assentado como verdade inquebrantável, assim que por sua vez cada vez mais inquestionável): o nacionalismo é mau, cuidado com o nacionalismo, o nacionalismo é um mau invento do homem (a mulher nunca tem responsabilidade nestas diabólicas criações porque nom lhe deve dar o intelecto). Em definitiva, há que erradicar os nacionalismos porque som maucinhos de todo e corrompem o homem (a mulher só se corrompe com jóias e cousas mundanas).

E eu quero perguntar-me, e quero perguntar-lhe a toda essa gente que renega do nacionalismo ou que só é quem a identificar uns e santificar outros de vez (apesar de os nom reconhecer como tales): seguro? seguro que o nacionalismo é algo perverso e injusto que nom é próprio da natureza humana?

"O nacionalismo perverte", dizem. "O nacionalismo converte-te num ser desprezável que todo o quer para sim", berram. "Os nacionalismos matam inocentes", proclamam. "Os nacionalismos som insolidários e criam graves desajustes e desigualdades irreparáveis", ouveam. "Esos nacionalistas quieren apropiarse de lo que es de todos: y el gallego es de todos, no sólo de unos pocos", cospem veementes em manifestações proteccionistas. "Yo soy tan gallego o más que tú, aunque no hable ni respete ese idioma bonito y folclórico que tenéis", mantenhem inverosímeis com os olhos fora de órbita, embriagados pola possessom de uma cultura que os dessangra desde dentro. "Vosotros no sabéis lo que es la democracia ni la libertad porque sóis unos intolerantes. La democracia es lo que nosotros decimos porque la inventamos nosotros", afirmam chorosos de raiva com orgulho de grupo.

Bem, até aqui chegamos logo. Com uma dinâmica grupal de pequenas ilhas unitárias, uma estratégia comunal nom associativa, um projecto comum de vontades isoladas. Um radical esforço colectivo por amossar-se como uma (impossível?) engrenagem inconexa, mas perfeitamente engraxada.

A próxima vez a ver se alguém se pergunta, antes de assentir cegamente, que nome tem o que fai a criança quando diz: "este joguete é meu, esse teu é meu, isso é meu também, este círculo imaginário em que ando a brincar é meu". Que alguém me diga como é que se chama o processo de escolher (a ouro e prata) as equipas para botar um encontro de futebol: ao primeiro os melhores jogadores (os que o líder considera dignos de integrarem o seu bando) e por último os menos produtivos. Que nome recebe escolhermos o inegociável lado preferido para o descanso nocturno? Onde fica o horizonte da sensibilidade quando estabelecemos caixões diferenciados para "as nossas cousas" em oposiçom "às do outro"? Qual é a percentagem exacta de fraternidade que se pode determinar quando outro fura e seca o rio onde eu pesco para lhe dar electricidade à sua família, ainda que for para iluminar a lâmpada com a quer ler mil livros sobre a intercompreensom e a convivência? Qual é o respeito pola diversidade que se dá quando se quer fagocitar uma língua pola desonrosa via da liberdade?

Porque se todo isso nom é nacionalismo, como é que se quer fazer ver, que uma terra, um colectivo (por se o eufemismo nom é demasiado "nacionalista") com língua de seu queira fazer valer os seus direitos com, em e para a dita língua tampouco nom se pode chamar nacionalismo. Assim que deixem de amolar e inventem de uma vez um inimigo que nom seja um (auto-suficiente por movimento perpétuo) moinho pretensamente travestido em gigante, que alguns queremos poder andar em cousas sérias e vostedes empenhados em nom nos deixarem avançar com os seus complexos de inferioridade seculares. Vaiam e comprem uma identidade (nom-nacionalista-altruísta, naturalmente)!

(Na vindoura entrega, a "parte divertida")

Las mágicas aventuras de Sr. Cactus



Sr. Cactus oferece-te o novo vídeo de Basement Jaxx:



Saúde o boa fim-de-semana bailonga

EeB espaço cinematográfico: O mundo laboral (apêndice)

Andei nestas últimas semanas a voltas com o tema do trabalho (daquela maneira e graças ao Dr. Dalalalcol, naturalmente): as relações laborais, a hierarquizaçom profissional, as origens e rações da estruturaçom da empresa moderna etc.

Casualidades da vida, ontem deu-me por ver um filme com o que tinha gana de cumprir desde há algum tempo (apesar de nom lembrar ao detalhe o seu argumento): "El método", do director Marcelo Piñeyro (com o "y" grego no apelido galego parece mais mágico, nom si?), quem assinara anteriormente uma outra película bastante potável ambientada na Argentina dos tempos da ditadura ("Kamchatka").

E foi, como dixem antes, uma dessas casualidades engraçadas ("qualquer parecido com a coincidência é simples casualidade", Alter-Ego dixit) que se passam de vez em quando, já que esta película trata também aspectos de permanente actualidade (ainda que se estreara a finais de 2005) em quanto às relações laborais e até donde estamos dispostos/as a chegar para triunfar nos nossos propósitos.

Como todo filme com base numa obra teatral ("El método Grönholm", de Jordi Galcerán Ferrer) assegura-se um guiom trabalhado e ambicioso. Porém, pola informaçom que recolhim, o guiom da obra original explora mais um pouco o lado humorístico e consegue de melhor maneira esse jogo de contrastes necessário entre os e as personagens. Mas isso é opiniom da alteridade, assim que fica no mar dos "podequeísmos". Assim é todo, o filme reconciliou-me por apenas duas horas com o cinema "espanhol" (se calhar, melhor chamado "hispano" ou ainda "latino", se queredes, já que o director é argentino e também um dos actores, ademais de ser uma co-produçom "italoargentinhola". Mas o grosso do reparto e a ambientaçom é typical spanish, assim que...).

No médio duma manifestaçom anti-globalizaçom nas ruas de Madrid, sete aspirantes a um posto numa multinacional assistem num arranha-céus de oficinas a uma prova de selecçom de persoal. Numa sala como outra qualquer duma empresa "ao uso", os sete aspirantes começam por se relacionar de maneira coloquial e despreocupada mentres aguardam que uma secretária lhes comunique o começo do processo e os seus requisitos. O método escolhido para a selecçom será o "Método Grönholm", do qual ninguém dos presentes tinha ouvido falar, ainda que vagamente algum o relaciona com certas práticas internas dos militares e das empresas estadounidenses.

Pronto vam sabendo em que consiste o dito método: vam ser eles/as próprios/as (cinco homens e duas mulheres) quem terám de ir eliminando aspirantes prova a prova, numa feroz batalha psicológica carente de escrúpulos que os/as fará passar dum ambiente inicial distendido e inocente a um jogo de disputas, alianças pontuais, ambições particulares e defesa do "círculo próprio" que os/as há levar ao limite das relações humanas, enquanto a paranóia e um primário instinto possibilista pairam no ar (há alguém a os observar? estám sendo gravados/vigiados? há uma "toupa" entre eles/as? pode-se confiar em alguém? qual é a melhor estratégia para a supervivência?...).

O filme resultou-me imensamente atractivo e bastante dinâmico, apesar de se desenvolver em apenas um par de estâncias fechadas, e tem o engadido de contemplar personagens-tipo (o snob, o machista, o pelota inseguro, a calculadora etc.), o que acentua, penso eu, a comicidade e a tensom a um tempo. Cousa curiosa.

O reparto é bastante potente em termos de nomes conhecidos, mas eu quedo com a interpretaçom de Ernesto Alterio e Najwa Nimri nos papeis principais, sobretodo do primeiro (com um Eduard Fernández um tanto anódino por vezes, mas pontualmente efectivo), e de Adriana Ozores e Carmelo Gómez nos secundários.

Há moita filosofia na película a respeito da alienaçom social e faz matinar no mundo que o capital tem criado e a rede de ambições tam primárias e limitadas como reconfortantes que tem tecido (e com as que case todo o mundo comunga sem dissentir uma miga). Trata-se, em definitiva, na minha opiniom, do insucesso do ser humano fronte ao selo que a sua própria evoluçom lhe tem imprimido. O infeliz e produtivo sucesso da comercializaçom das suas bondades e o apagamento das suas potencialidades. Somos, já que logo, capital humano... ou nom?

Valoraçom: 4 Pako Vásquez sobre 5

História do mundo laboral: das origens ao tempo dos recursos humanos (e III)

Correm tempos de crise. Ou isso dizem alguns por ai...

No centro do debate topa-se uma "instituiçom" fulcral no desenvolvimento económico actual: a empresa moderna.

A empresa moderna é à economia o que uma roda de tractor a uma bicicleta: se nom há outra cousa, terá que valer... Mas, qual é a sua origem e a raçom da sua hierarquizaçom e estrutura?

Já vimos anteriormente como o conceito de empresa nasce já na época dos romanos, porém, forom os anabatistas, nomeadamente a sua rama Amish, quem aperfeiçoarom a sua organizaçom. Estes cristãos, baseando-se na crença da superioridade do amor e a sua ética nas relações humanas, criarom uma casa de citas estrutura complexa, de matriz piramidal: arriba, o Ser Superior, omnipotente e amante de todas as cousas boas e bem feitas; imediatamente despois, as suas concubinas (tantas como caibam numa caixa grande com buracos); e, a seguir, todos os seus filhos, fruto do amor incondicional do Construtor de Excelências.

Todo foi bem durante séculos com esta estrutura piramidal invertida: os filhos trabalhavam, as concubinas davam-se prazer a si próprias e ao Ser Superior (consumindo razoavelmente os recursos primários gerados) e ele administrava e gastava magicamente. Mas, aos poucos, os filhos tomárom consciência da sua importância e começarom a exigir certas prebendas sob ameaça de greve de fome (isto é, evitar passar fome, nom como o ridículo costume moderno de passar fome. Ou acaso numa greve de trabalho tenta-se trabalhar?).

O S.S., para contentar todo o mundo, foi aconselhado polos seus assessores concebeu ele próprio, graças à sua magistral e acostumada solvência, criar um cargo que satisfizesse a grande minoria: um posto de chefe de recursos humanos, eufemismo moi cumprido para designar a persoa que se encarregaria de sufocar qualquer uma insurreiçom com palavras vazias e manobras sujas, promovendo as conspirações entre os seus iguais (mas em recursos humanos deixam-te usar o Power Point para fazer apresentações com queixinhos do Trivial) para tirar uns comicamente insignificantes benefícios. Esta decissom deu um giro de 360° ao funcionamento da empresa, criando a figura que os especialistas denominariam mais tarde: ninguém-para-alguém-alguém-para-ninguém risa-directivo sem atribuições reais new & magic pseudo-worker of illusion (t.c.c pária).

A endogamia fixo pronto acto de presença, multiplicando os cargos intermédios entre o S.S. e os seus filhos mais produtivos, sendo os mais atrasados mentalmente quem subirom mais aginha na escala laboral porque eram os que mais lástima despertavam no bom coraçom do S.S. (si me das pena eres mi amigo old style). Assim, surgirom os imediatamente imprescindíveis "quantos mais prefixos e adjectivos mais inúteis Trabalhadores-Fantasma": vice-director, vice-director gerente, vice-director gerente executivo, vice-director gerente executivo regional, vice-director gerente executivo regional adjunto, vice-director gerente executivo regional adjunto epiléptico, vice-director gerente executivo regional adjunto epiléptico politicamente-homossexual... –e assim até o infinito em todos os estamentos dependentes do S.S.–

O resto já é conhecido e tem sido matematicamente fixado nesta ecuaçom:

P = t + opc × ¼ sm ÷ tc ± r0 onde

Poder (ou Piscina, tanto tem) é igual a trabalho mais objecto pungente elevado ao cu por um quarto de soldo de merda entre tiros de cocaína mais/menos remordimentos elevado a zero.

E com isto acaba-se esta mini-história do mundo laboral. Assim que já sabes, se o teu chefe/a de recursos humanos nom deixa de te amolar pensa que seguramente os seus pais sejam irmãos. Tem-no em conta a próxima vez que ponha essa cara de nhu quando tente explicar-te que nom podes sair de férias em Agosto porque "eres muy importante para la empresa", quando realmente quer dizer "eres la única persona que sabe usar la fotocopiadora, si te vas nada me diferenciará de un mono".

Las mágicas aventuras de Sr. Cactus

EeB espaço musical

Desde que a era da (des)informaçom inundou as nossas vidas som moitas as mudanças que se tenhem producido na maneira de as vivermos, mas o que se viu mais poderosamente afectado foi, sem dúvida, o nosso hábito de consumo (occidental way of life & development).

Com efeito, podo confessar sem pudor que levo anos sem mercar um disco (que nom é o mesmo que nom investir em música, olho!) e, agás contadas e extraordinárias excepções, moitíssimo tempo sem acudir ao cinema, quando menos de maneira regular. Todo está na Internet, nom si? Há quem vê neste feito (como o Pequeno-Ramón e o Luís Robos, da celebérrima SGAE) um atentado contra o Status Quo que deve ser reparado com leis, gravames e impostos vários. Há outras persoas, coma mim, que vem nisto uma consequência lógica da deriva dos tempos modernos, entendendo que som os criadores (t.c.c. "iluminados") quem devem adaptar-se à persoa consumidora, inovando e procurando novos canais de transmissom e ideias para fazerem atractivo o seu trabalho, e nom as persoas consumidoras quem tenhem de defrontar o custo do imobilismo e patetismo evolutivo desta grande caterva de pseudo-progres que fumam picadura, consomem cocaína (esporadicamente) e levam casacas com cotoveleiras.

Felizmente, o feito que exponhia no princípio do anterior parágrafo acaba de mudar. Por que (seguramente nom vos perguntareis)? Porque um grupo do que gosto moito, os granadinos Los Planetas, venhem de sacar hoje mesmo um novo CD recompilatório, que vem sendo uma espécie de antecipo do que será o seu novo disco de estudo (teórica causa de que este ano nom acudiram finalmente ao Festival do Norte vilagarciám. Caghiná!).

Por pouco mais de 27 ouros (€) já pedim via Internet o pacote completo: CD ("Principios de Astronomía", 18 temas + 1 inédito), DVD (22 videoclips) e mais banda desenhada de Juanjo Sáez. Assim da gosto mercar!

Podeis escoitar o tema inédito "Soy un pobre granaíno" no seu myspace e também encarregar o novo disco em ediçom limitada (CD + DVD + Banda desenhada) ou corrente (CD).

Mais info sobre o novo disco nesta ligaçom.

Para quem goste da segunda pirataria mais importante do século XXI, logo da de Somália, pode descarregar o CD (versom simples) na seguinte ligaçom (rede Bit-Torrent).

Adenda #1: Descarregamento direito desde El Rincón de Kik. Ligaçom anulada.

Saúde e viva a música hostia!

Cuando el mundo es gilipollas: Timofónica, Guarrafone & more

Hoje chamárom-me por milésima vez os de Timofónica, através do seu número de telefone 1485 (telemarketing). Desde princípios do mês de Junho levo recebido umas 30 chamadas ou mais desde esse número, moitas vezes incluso a horas raras de caralho e as mais das ocasiões em momentos inoportunos (horário de trabalho, no jantar etc.). Desde que todas estas empresas se deslocárom a países do inframundo (eu nom gosto dos eufemismos), qualquer chamada à hora que for pode justificar-se porque a idoneidade do momento sempre será opinável (a próxima vez que contrate algum puto produto que acrescente(?) a minha comodidade ocidental vou pôr no contrato que pola minha religiom tenho de dormir 24 horas ao dia, os 7 dias da semana. E uma demanda por atentar contra a religiom de alguém deve ser pior do que uma por conhecer analmente um bebé epiléptico, assim que nom creio que se lhes ocorra violar o meu tempo com as suas ofertas de merda).

Alguma vez (quando há gana de léria incendiária) tenho atendido o telemóvel para tentar um impossível: que o meu número desapareça da base de dados de empresas com as que nunca tivem contacto. O curioso do caso é que as mais das vezes nom contesta ninguém, com o conseguinte alporizamento "sim-ou-sim". Parece ser que este efeito "há alguém aí?" vem dado porque é uma computadora a que marca os milheiros de números (usurpados ou emprestados) continuamente procurando que qualquer despistado/a conteste inocentemente e, quando isso se passa, som necessários uns segundos até que um/a escravo/a operador/a atende a chamada ganhadora para oferecer-te a "oferta del mes" (them vieja): um pene de macaco (pito-de-mono) e 6.000.000 de SMS ampliáveis a 12.000.000 se contratas o novo e ridiculamente desnecessário telemóvel submergível que brilha na escuridade com MP3 e MPorCulo.

Se alguma vez vos vedes na mesma situaçom ca mim (é case impossível que nom seja assim), recordo-vos uma técnica, que circulou há algum tempo polas caixas de correios electrónicos, para vos livrardes desta deshonrosa prática de spam telefónico.

Saúde e filtros anti-spam!

Las mágicas aventuras de Sr. Cactus



A vinheta de hoje está patrocinada por LIDL, supermercados baratos de confiança idem.

(anti)publicidade

Ei, tú! Hijodeputa Subnormal! Hart@ de tu aburrida vida hiperaromatizada con los efluvios de tu propia incapacidad? Di NO a tu mierda de realidad donde nunca pasa nada y cuando pasa estás demasiado drogad@ para darte cuenta! Di NO a la mediocridad! Di NO a ti mism@! Ahora o mañana a primera hora como muy tarde!

No estás cansad@ de que sean los demás los que disfrutan del éxito? No es hastío lo que sientes cuando ves que la asquerosa rata que se sentó durante 3 años en el pupitre de tu lado es ahora una semi-cualquiera con aspiraciones que cantó en OT y la echaron de cuarta? No te asquea comprobar que la habían seleccionado simplemente por cantar con su-normalidad? No deseas tener su glamurosa vida de mendicidad musical de bares de carretera? Acaso no te lo mereces? Claro que sí? Por qué ella o su insufrible mánager hermafrodita pueden ser portada de revista y no TÚ, que te lo has currado?

Especialmente para tí nace la nueva revista de glamourrrr «Mierda Pocha», la única revista que te cuenta lo que posiblemente no sepas porque padeces enanismo mental estás siempre muy ocupad@ con tus cosas importantes de persona activa y dinámica que desayuna cereales, merienda Actimel y cena dinosaurio a la brasa más café con sacarina porque los anuncios de comida sana sólo le influyen 12 horas al día y otras 10 está durmiendo.

«Mierda Pocha» es la jodida información que necesitas para darle un vuelco a tu patética anodina vida de consumidor/a de infames productos televisivos semi-elaborados que te están derritiendo el cerebro a paso agigantados... onoperoquiénsejodeeeee?

Cualquier puto mierdas persona sabe que, hoy en día, la única información que interesa y es verídica es la que se publica.

En la actualidad se dicen y se oye hablar sobre muchas cosas: los tamagotchis, Dios, la capa de ozono, el amor etc. Pero... habías oído hablar de la gravedad antes de leer que un fulano la inventó en el siglo no-sé-cuántos antes o después de Cristo? Claro que no, amig@! El marketing convirtió la gravedad en un hecho y, por la ley de la reciprocidad, el hecho en grave. No te dejes engatusar por esos gurús intelectualoides que despotrican del morbo y la bazofia informativa. Ya hemos visto que el mismo Newton demostró la correlación existente e inquebrantable entre hechos graves y hechos interesantes.

No dejes pasar la oportunidad de leer y consultar ahora y siempre la nueva revista «Mierda Pocha», una nueva (NEW) y mágica publicación que hace tu vida interesante, impactante, súbita, payasa, nueva, pam!, elefante, estilosa, nueva, sexo, joder! Convierte tu mundo en algo consumible, déjate llevar por la infame necesidad de ser alguien en el mundo! Deja tu huella para la hilaridad posteridad. Nadie sino podría merecer tan alto reconocimiento!

SEXO!
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«Mierda Pocha»... es tu mierda!

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