EeB espaço musical: In-fluências? (parte II)

Às vezes a surpresa nom consiste em descobrir algo novo, senom em decatar-se de que um vazio que nom sabias nem que estava aí esperava ser enchido com certas "sensações" ou vivências pré-existentes e destinadas a esse único fim: fazer-te sentir satisfeito/a por ter ampliado horizontes. Assim de simples.

Por isso em moitas ocasiões nom é a nória quem se move, mas apenas nós a dar voltas arredor dela.

Isto foi o que se passou no meu caso com a primeira banda que vos comento hoje (ainda que nom é a única, logicamente):

The American Dollar - A Memory Stream (2008)

Guitarra, teclados, piano, sintetizadores por toda a parte, percussom... todo um universo de elementos ao serviço duma verdadeira instrumentalizaçom do ser e da essência. Número 1 na listagem de discos experimentais/alternativos deste espaço desde há messes, tem sido a meirande descoberta musical do âmbito electrónico para mim do ano passado. John Emanuele e mais Rich Cupolo levam uma carreira meteórica que dá vertigem, com três discos editados nos mesmos anos (2006, 2007 e 2008) ao tempo que visitavam os cenários estadounidenses. Esperemos que na intuiçom de algum/a iluminado/a apareça a brilhante ideia de trai-los para Europa. A sério que seria uma grande notícia.




Por certo, impressionante vídeo para outro potentissimo tema ("Bump") pendurado no U-Tube. Podede-lo ver nesta ligaçom.

The Asteroids Galaxy Tour - Fruit (2009)

Se o anterior ocupa o posto #1 da listagem de música alternativa do EeB, este vem sendo o inamovível segundo lugar case com a mesma antiguidade. Esta banda dinamarquesa mistura pop, electrónica, rock e quem sabe quantas mais influências com a inconfundível voz de Mette Lindberg, que lhe dá ao conjunto da mistura o toque perfeito. Para nos entendermos, o cantar da Mette é algo assim como se à Duffy lhe entrasse duma vez o verme da felicidade no corpo. Começam a gira de concertos deste seu álbum debute no mês de maio, alongando-se durante o verão. Em princípio nom tenhem programado visitar a Espanha (e ainda menos a Galiza, obviamente) assim que se os colhedes por aí adiante nom perdades a oportunidade de escoita-los. Certamente vam ser a grande surpresa de 2009. Estou seguro!

The Constellation Branch - The Dream Life The Real Life The Empty Glass (2008)

Moitas bandas deixam transluzir as suas dívidas mais imediatas nos seus primeiros trabalhos e despois nom som quem de desfazer-se da etiqueta que se lhes apom ao primeiro. Mas duvido moito de que a estes rapazes de Arizona (EUA) lhes aconteça o mesmo, ainda que o magistério dos seus case vizinhos The Mars Volta é evidente. Assim e todo, o seu som evoluciona (polo de agora, já que este é ainda o seu álbum debute) cara a outras metas: se calhar mais cara ao metal-rock que cara ao rock-progressivo. Mas o que si compartilham é o experimentalismo e mais o eclecticismo que já encumbrou os texanos e quem sabe se o fará algum dia con eles. Haverá que estar atent@s!


We Are Standard - We Are Standard (2008)

Algo há em Euskadi que faz com que certas bandas queiram pôr a bailar a todo dios o mundo. Já leva um tempo a acontecer com os Delorean e estes seus compatriotas também semelham perseguir o mesmo objectivo. Dá gosto ver como a (case sempre) tam batida música indie pode ser reinterpretada e enriquecida com novas fórmulas. WAS definitivamente sobe-se ao carro de quem fogem de simplesmente "sono-copiar" música inglesa de bairro velho desgastada polo uso. Graças! Por certo, levam ums meses de gira por Espanha adiante e até Setembro.

White Lies - To Lose My Life (2009)

The Killers, Editors, Starsailors, Maximo Park e um longo etcétera até completar o cartaz de qualquer um festival pop ao uso (como o FIB ou qualquer outro dos seus filhos bastardos espalhados por toda a parte) som alguns dos mais representativos ícones deste tipo de música híbrida à que chamam indie-pop que por vezes semelha um tanto a "bachata" da música elaborada; isto é: pam-pam-pam [guitarras e voz atormentada] pam-pam-pam.

É precisamente por isto que o sopro de ar fresco no género vai ser sempre bem-vindo. Nom é raro, já que logo, que uns ingleses se encarreguem de evoluir um estilo que case que lhes pertence em exclusiva. E fam-no recordando os bons tempos de U2 e incluso o tenebrismo de Depeche Mode, por pôr dous exemplos das influências que se lhes percebem facilmente aos do UK, amais de acrescentar-lhe à mistura um chisco de electrónica (algo que também figérom The Killers no seu último álbum e se calhar por isso semelha que está a passar um tanto desapercibido. É o risco que vos tem a inovaçom). Boa revissom duma música que goça duma óptima saúde nos ultimos anos.

2 comentários:

sonia disse...

Está claro que la música acompaña nuestra vida y que a veces al escuchar una canción rememoramos vivencias o momentos, sin embargo tu punto de vista no me lo había llegado a plantear hasta ahora; "que un vacio que no sabías que estaba ahí, esparara a ser llenado con ciertas sensaciones o vivencias ya existentes destinadas a hacerte setir satisfecho". Nunca me acostaré sin saber algo nuevo, aunque muchas veces me acuesto sin saber algo nuevo interesante.

Me gusta la música que ha influenciado tu vida, aunque algo alternativa para mí ( que soy un ser bastante comercial). Buena música de todas formas.

comiK.O. disse...

Creo que eres la primera comentadora habitual de este blog, Sonia, aunque mucha gente se pasa también con cierta asiduidad, cosa que aprecio muchísimo.

Así que vaya mi agradecimiento para ti y para tod@s l@s que se pasan por aquí con ánimo de debatir, descubrir algo diferente (quizás sólo puntos de vista) o simplemente pasar un rato agradable.

Como verás la música es para mí algo esencial en mi vida y eso he intentado plasmar con estos dos posts que he publicado y que se habrá de cerrar proximamente con un último y definitivo tercer post.

Una vez más, gracias por estar ahí chic@s!

Saúde!

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