Poema 2010

2010

Dedicado a todos esses pais que berram "árbitro, hijo de puta, corre Kevin que ya es tuya"desde as bancadas da Ciudad Deportiva (?) de La Torre.

A todos esses Kévines que marcam um golo e fazem alguma gilipolhez estilo CR9.

Às anciãs que miram o cu das prostitutas colombianas com vaqueiros apertados ao passarem. Quem está a ser a puta então, velha?

Ao vizinho cabrão que coloca um quadro às 0:12 e remata-o de colgar, logo dum intervalo misterioso de várias horas, às 08:27.

À gente que felicita o ano (?) com isso tão engraçado de "Olegario, chupapollas!"... Não? Ninguém? Isto não vos passa? Pois daquela com o de "Feliciano!", que alguma vez também se diz não é?

Ao plantel inteiro da canle Intereconomía, no sentido mais brasileiro da palavra, moito especialmente às pessoas guionistas das seções de humor (?). Abraiante, meus!

A Rosa Díez, porque não se pode ser tão puta polémica sem ter um cancro que te está a carcomer por dentro. Sentimo-lo Rosa. Cura-te pronto e volta aginha com as tuas perversas parvoíces de zorra.

Às senhoras que ficam cravadas no meio e meio da rua sem prévio aviso. Dous olés e um bravo.

À gente que manda correios para pedir ajuda para o neno elefante colombiano ou para buscar unha medula para a sua filha moribunda ou para avisar de que Hotmail pronto passará a ser de pagamento ou para aproveitar as ofertas de Mercadona ou para mandar un powerpoint contra Zapatero ou para mandar un vídeo xxx con nome despistante ou para te foder com uma larga dissertação sem graça sobre qualquer parida com uma agradável letra comic sans tamanho 36 a triplo espaço.

A Tiger Woods, herói negro de tantos e tantos polígamos do mundo.

A Michael Jackson, que morreu por todos nós e polos nossos pecados e polas pílulas que a humanidade lhe fez consumir.

Aos peixes, que o levam claro, como Michael Jackson.

Ao câmbio climático, por nos permitir tomar uma canha nos terraços dos bares em pleno dezembro.

À cervexaria de La Estrella, da que case ninguém sabe que tem nome (La Cervecería, original não sim?) mas nim falta que faz.

À antiga Al-Andalus, cacofonia milenária múltipla não problemática, ao contrário de quando alguém vem a A Corunha, cacofonia simples provocada polo fanatismo filoterrorista.

A Rouco Varela.

Aos filhos ilegítimos de Rouco Varela.

Aos filhos não-natos de Rouco Varela.

Aos filhos abortados por causas naturais de Rouco Varela.

Ao marido de Rouco Varela.

A toda essa gente que durante o ano escreve nos jornais sobre o caso Gürtel, a esperança Obama, a trama malaia, os trajes de Camps ou o "conflito" palestiniano-israeli esperando que gente inteligente coma min leiamos as notícias detidamente e pronunciemos finalmente um comprazido "aham" aprovador.

Ao PP de Galicia, por governar Albacete tão eficazmente.

Ao FMI. Que guapo, tios!

A Emilio Botín, que nos recorda, cada vez que fala, que essa teima do conselheiro gay de Educação de lhes aprender inglês aos nenos e às nenas para que sejam alguém na vida é um sem-sentido.

Aos da Agência Moody's, porque com um nome de pub irlandês também se pode montar um negócio-empresa que emita informes de risa sobre cousas de mais risa mentres tudo o mundo se preocupa pola dívida pública do seu país sem saber de que caralho vai a cousa.

A Sergio Ramos... porque o seu tem que ser uma brincadeira à força.



Bem, e agora vai o poema:

Durante o ano chove, neva,
venta forte, sol... soleia!
mais ao final de tudo,
foi um ano caralhudo!

Banda Des-Eh-N(h)ada



E, de propina, um vídeo onde sai a cor vermelha, símbolo de Santa Klöos e, por extensão, do Nadal by Pepsi.



Feliz Vanidad a tod@s!

De casta vem-lhe ao "galgo"

Assim que quando Marta Domínguez disse que se passava aos 3000 obstáculos referia-se a isto...

Via-se vir, tendo em conta os sinais clamorosos que vinha dando...

E por se fica alguma dúvida sobre se estou a cometer linchamento, aqui vai um poema que o desmente:

Marta Domingues

Vice-presidenta da RFEA,
aspirante a concelheira polo PP de Palência,
chicha, limoná,
MDMA.
(Terrorista)

O pastel filósofo

Dedicado ao ex-companheiro de cadeia do Dr. Eufemiano Fuentes, jornalista profissional não colegiado.

Novidades

Depois de meses sem um miligramo de tempo, venho de atualizar ligeiramente o blogue nalgumas pequenas cousas (eliminação de imagens e listagens para reduzir o tempo de carregamento, reordenamento de widgets), além de configurar o reprodutor musical para que já não reproduza automaticamente a música, mas com um clique. Por certo, também reorganizei a listagem de temas, eliminei alguns e inclui outros novos (mas não todos são atuais, que conste) e alterei case insignificativamente as cores do reprodutor.

Entre os grupos representados na seleção musical, um pouco o de sempre, se calhar com algo menos de indie-pop, que, como todo, acaba por cansar. Podeis escoitar alguma das minhas bandas favoritas e imprescindíveis (não há outra): Sigur Rós, Coldplay, Jonsi, A Place To Bury Srangers, A Perfect Circle, The American Dollar, Norma ou Nueva Vulcano, do lado dalgumas poucas novidades como os surpreendentes Bear Attack (estou que não mexo com estes valencianos. Recomendo-vos encarecidamente que descarregueis completamente de balde o seu disco debute, A Drama In Low Definition), o mestre Charly García, os enigmáticos Trisfe ou os aclamados Interpol, ademais doutra gente mais habitual, enquanto agrego alguma outra cousa quando tiver um chisco mais de tempo (?).

E pouco mais, a não ser uma cousa. Já que está de moda ser, estar e parecer subnormal e acreditar em cousas atrasadas, presumir de fazer gilipolheces e desvalorizar o pensamento, aproveito para vos colar um divertido vídeo-paródia sobre essa interessante e idiota pseudociência que é a homeopatia, tão amiga nos últimos tempos de reunir sob a sua cálida e mágica asa todo o tipo de gente com quartos e desconexões neuronais severas.

Um prazer viver entre a subnormalidade mais profunda, nenos/as.



Fim do comunicado.

Mash-Up Cinema

Dirección: Izquierda, tirando al centro, detrás de la calle paralela que sube, al lado del Bar Tolomé País: vino y queso (del) Año: 2032 (Año oficial de la Candidatura Olímpica Madrid 2046) Duración: ocho cuartos de hora antes de la crispación Género: masculino medio/bajo aparente con toques de femineidad subyacente en forma de besos aleatorios y crecimiento personal en el sentimiento mutuo Interpretación: Lengua de signos, braille cantado y aspavientos etílicos semi-improvisados Guión: el intérprete de los sueños de Stephen Hawking, el jardinero bisexual de Bricomanía y Woody Gayerson Producción: Cines Moncho de Sada y Guillermo del Toro Música: Dúo de Cámara Arrivederci Langostino & Amigos featuring Luis Cobos Fotografía: Canon desechable X-36A (carrete Fujifilm de 36) Montaje: Grúas Mandín, Ferralla Lois, Mercosur, Rociíto y COTEMAC Dirección artística: Paco Vázquez is Alive Studios Vestuario: Carrefour Tex-Basics Distribuidora: Ministerio de Ergonomía y Psicomagia y Movierecord (tintintintintintin-tiririrín-tirín-tirín) Estreno en España: ayer (porque todo el tiempo pasado fue mejor y te jodes) No recomendada para cerebros indelebles.

Sinopsis:
Unos marcianos de la puta risa de Marte aparcan la nave en el medio de un descampado de Motril, aunque luego van a Nueva York porque allí la gente es como más intelectual y tiene menos hambre, tanto de títulos como de comida.

Después de luchar con las manos contra unos rumanos que les pedían dinero por encontrarles sitio en el descampado (encontrarles sitio a nivel arqueológico, se entiende), los marcianos consiguen zafarse del embrollo con unos globos de agua ligeramente enjabonada. Son conducidos a través de unos pasadizos de ladrillo visto (?) en plan "tú tranquilo marciano, que por aquí no pasa nada", pero... ah! son víctimas de una trampa porque se trata de gitanos auténticos andaluces que los llevan voluntariamente a la fuerza a un campo de integración al que llaman JAUJ-HA', que en romaní significa "piso de protección oficial".

Después de unas cañas de Cruzcampo, unos bailes flamencos muy novedosos de 74 minutos y unas caricias en la cartera, los marcianos de Marte consiguen huir del campamento y aparecen en Nueva York, que por algún motivo es un sitio cojonudo para sacar unas máquinas que absorben el alma... el alma.

Porque se supone que los seres extraterrestres se alimentan de pesadillas, sueños, ideas o paridas elementos vitales así por el estilo. Es lo que la ciencia-micción llama "evolución natural".

En medio de la confusión, donde se mezclarán escenas recicladas de otras películas que causarán el "me-meo-compadre" generalizado, los marcianos de Marte raptarán por error a Belén Tadecojones (Belén Rueda), que hace el papel de su vida en esta película: una monja ciega que debe parir a su hijo antes de dos lunas nuevas o morirá. Y como el médico se lo dijo así mismo, sin mayor explicación: "si no pare a su hijo antes de dos lunas nuevas, morirá" pues ella no sabe si se refiere a que muere ella o muere su hijo. Y por eso los marcianos la ayudan a cambio de un mineral que ella extrae con su compañía. Porque además de ser monja es camarera, tiene dos vaginas y una empresa de extracción de mineral misterioso.

Y bueno, el resto ya no hay dios que lo prediga. Pero vamos, que es la hostia. Tiene cuatro finales diferentes que se pueden elegir durante el visionado del filme cuando de repente salen unas vuvuzelas de las paredes de la sala de proyección anunciando que se puede escoger. No se asusten que es así el márketing ya especial hecho a la medida.

Una delicia. Entelequia pura.

Valoración de EeB: 5 Pako Vasquez sobre 5

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