EEB. Espaço lúdico de aprendizagem livre

Sabujo Espanhol (Sabueso Español)

O Sabujo Espanhol era já conhecido na Idade Média, tendo sido descrito no livro do Rei Afonso XI no século XIV e tamém por Argote de Molina (1582), entre outros autores.
Antigamente eram usados na caça em matilha, mas hoje esses cães som usados principalmente em serviços comunitários de rastreamento.
O Sabujo Espanhol é leal e afectivo com os donos, mas deve ser introduzido a estranhos e crianças com cuidado. Também pode causar problemas com cães que não conhece.

O Sabujo Espanhol (Variantes mestiças da Galiza)

O Sabujo Espanhol adaptou-se muito bem ao médio socio-natural galego, florecendo numha porçom de tempo muito pequena várias raças mestiças ou "palheirães" que seguirom a estender as bondades desta raça pelo país adiante.

Umha das mestiçagens actuais mais estendidas tem evoluído especialmente bem nos médios mais adversos, tais como os terreos áridos, com escassa presença de água ou de pouca vegetaçom. Esta especial adaptaçom fai deste cam um valor imensamente apreçado para as labores anti-incêndios e similares, sendo umha companhia de alto valor engadido nestes casos extremos pela sua capacidade para descobrir focos de lume (e inclusive para extingui-los). Entre os seus pontos fracos destaca essencialmente o pouco apego pelas raças autóctones e a sua escassa fiabilidade como cam defensor, já que é facilmente maleável por outros cães com maior inteligência, chegando a se converter com frequência num súbdito doutras raças, especialmente ante a presença do sabujo ibérico.

A outra gram especializaçom deste cam fiel e de raça nobre no nosso país tem-se desenvolvido muito bem sobretudo no que respeita à sua relaçom com outras raças caninas, ponto fraco do sabujo espanhol de casta (introduzido com a invasom muçulmana na península em 711 por médio dos berberes, quem o usavam para o pastoreio dos seus rebanhos). Esta vertente do sabujo em território galego tem umha série de características que o fam especialmente adaptável a quaisquer donos e meios naturais. Posui umha grande destreza para dar sinais de alarma quando intui perigo graças à sua aceitável capacidade para o ladrido.
Entre as suas fraquezas há que mencionar a sua inclinaçom pela homosexualidade, que o faz susceptível de padecer enfermidades venéreas que podem degradar em grande proporçom o seu tecido orgânico cerebral e muscular, amais da sua relaçom com cães autóctones galegos, aos quais pode chegar a travar com facilidade e sem contemplações para conservar a hegemonia do seu território e a predilecçom dos seus amos.

Fotos
arriba à direita: sabujo espanhol ou ibérico
no médio à esquerda: sabujo galego feijom
abaixo à direita: sabujo galego ladrador

O Caralho vinte e nove (29): Songoku by TVGa (II)

E complementando o antológico vídeo anterior...

O Caralho vinte e nove (29): Songoku by TVGa

Velaí vai este vídeo, que fará as delicias de moitos e moitas de vós (a nostalgia é boa porque fode um mundo...):

As melhores vinhetas de Chema, o aluno de Secundária (3ª entrega)

Los problemas matemáticos de Chema

Actuaçom em Ferrol

Se ides andar amanhá domingo 28 de janeiro por Ferrol, sabede que a partir das 23:00 horas andarei por ali para fazer umha memorável actuaçom cómica na Cervejaria Síkaru, sita na Rúa Magdalena n.º 131.

Logo descarregado de www.andrei.es

Nova Imagem de Espazo en Branco

Espazo en Branco renova-se graças às novidades introduzidas por Blogger e Gmail. Espero que desfrutedes da nova imagem do Blogue.

Straneous... ianianous

A ninguém lhe resulta subliminal este logo?
Quanto pagou Inditex, alguém sabe?
O que está claro é que Zara goza... e nom me estranha, com tantas ovelhas como há alguém se tinha que pôr a fazer roupa com elas.
Amancio Ortega fodendo com cavalos e/ou com Josep Carreras? Seguimos a agardar...

Cuando el mundo es gilipollas...

Compañía de Tranvías de La Coruña S.A.

Hoje dende Espazo en Branco queremos parabenizar a companhia encarregada do transporte urbano na cidade em que, lamentavelmente, resido, que nom é outra que A Corunha. Esta empresa, com a conivência do concelho, é a responsável de oferecer um dos serviços mais custosos em comparaçom com outras cidades do estado espanhol (inclusive em comparança com outras muito mais pequenas). Actualmente o preço do bilhete ordinário é de 0,96 € (subiu 0,03 € com a chegada do 2007... há que pagar os novos almanaques com rapazas em pelo nu). O bono-bus standard rebaixa o preço até os 0,64 € (segundo puidem ouvir nom há muito na rádio, creio que na Cadena SER, umha das rebaixas menores tamém de tudo o panorama pequeno-imperial). O melhor do conto, como já saberám os meus concidadãos e concidadás, é que para obter o bono-bus é imprescindível contactar com umha banca, neste caso Caixa Galicia, dar-lhes os teus dados pessoais para que joguem com eles ao jogo de "e tu quantas pessoas possuis?" com outros bancos e multinacionais e pagar-lhes 3 € como fiança (que recebes de volta... nunca!!! bem, assim fai-se rico até um amigo meu que é hipnotizador de bicicletas de montanha).
Até aqui a descriçom do magnífico serviço que nos oferece a companhia (que por certo, já foi galardoada em 2004 com o prémio à melhor empresa do ano em transporte urbano. Viver para ver... e para tomar caldo pelo cú e pelas orelhas).
O que já supera o limite do absurdo é a última medida da companhia para melhorar o serviço. Ante as demandas dos usuários e a opiniom pública em geral na cidade sobre a pobreza do transporte (carestia, elevadas frequências de paso, tempo médio por trajecto, etc.) decidem... PÔR BUSES DE CORES!!! Abraiante. Tudo um ejemplo de eficácia.

Como vedes, os buses (com perfeita rotulaçom em espanhol) son preciosíssimos. O caso é que contaminam 35 veces menos que os dos anos 90 (isso está bem, é induvidável). Ou seja, que solucionam o tema da contaminaçom (mentres na planta de tratamento de resíduos de Nostián seguem a incinera-los e armazena-los por igual como "merda", forem orgânicos ou inorgânicos) e deixam o resto sem resolver.
Estes 8 buses (que nom aumentam a flota como se anunciou por parte do concelho, senom que venhem a substituir outros 8 já obsoletos, por antigos) já som dende há uns dias a delícia de todos os corunheses e corunhesas, ainda que segundo parece o tema das cores é só transitório. Ooooooh!
Por último, nom perdades as equivalências que tem cada cor (segundo reflectiu La Coz de Galicia):
Cor verde: respeito medioambiental (clássico)
Cor azul: mobilidade urbana (?)
Cor Laranja: pelo maior número de praças de estacionamento se aumentar o uso do transporte público (?)
Cor violeta: facilidades para os discapacitados (?)
Cor rosa: aforro de tempo (?!?!?!?!)

Foi umha informaçom de comiK.O. Política de interesses e Outras cousas que nom se podem contar S.L.

(anti)Publicidade

Que levante la mano quien haya llevado alguna vez un cangrejo hermitaño muerto durante toda una noche en el bolsillo del pantalón...

o quizás quien se haya comido un huevo cocido con cáscara y todo...


JÓDETE COCA~COLA LIGHT!!!

comiK.O. publicidade interina e reformas de jardim galhega de parvadas S.L. Dando-lhe aos miolos dende 1980. (Marca rex.)

Atençom!!!

Chuck está de volta. Cuidado! Em qualquer momento podem começar a cair-te patadas no peito. Se vês que as gaivotas já nom se achegam aos bocadilhos das crianças, que os parrulos emigram antes de tempo ou te chamam do SERGAS para adiantar a cita que tinhas para dezembro de 2009... alerta! Chuck pode andar a repartir canonazos polo teu bairro.

Já disponível nas páginas mais ousadas!!

Hotel Louxo La Toja (3ª Parte... e derradeira?)

A direcçom do Hotel Louxo La Toja acabou por emendar totalmente (quando menos em apariência) os erros prévios já conhecidos por todos e todas vós.

Para que despois digam que esse tipo de serviços é custoso para o estabelecimento e nom sei quantas asneiras mais. Num tempo record de 2 dias! dende que saltara a notícia do integrismo linguístico por parte dos responsáveis da gerência do complexo hotelário e chegasse a ameaçar excessivamente a sua imagem, o dano foi, quiçais só em parte, reparado. O idioma galego (na sua versom oficial, tamém conhecida como Norma RAG ou Isolacionista) já aparece incluído como opçom de navegaçom na página web do hotel.
Mais é curioso um dado: o comentário que foi colocado na página inicial é muito interessante no que diz a respeito de como xurdiu o deslize. Como podedes ver na imagem, fala-se dum "erro de redacçom atopado nas normas internas" (sic.), como quem fala dumha rocha com a que bateu sem querer passeando pela praia ou como se se tratasse dumha circunstância aleatória ante a que os gerentes se encontrarom indefensos, tras o qual forom de imediato ao resgate (neste caso da língua moribunda, ao estilo Lanzelote do Lago).
E por culpa do galego case perdem quatro clientes... Coitados! Menos mal que já deve haver como 600 computadores na Galiza, assim que a notícia voou a fume de caroço. Manda caralho! Que conto mais ridículo!

Hotel Louxo La Toja (2ª Parte)

Quem dixo que as pequenas acçons individuais nom podem conseguir nada?

Despois dos protestos iniciais sobre a postura deste complexo hotelário coa língua galega por parte de diversas asociaçons como a Mesa Pola Normalización Lingüística assim como de pessoas anónimas (que já vos referim anteriormente), mas conscientizadas com o seu país, que produziu que a notícia chegasse já ao parlamento galego, a direcçom do Hotel viu-lhe a caralha ao demo e nom tardou em tomar posiçons. Bem é sabido que o pior para umha empresa que vive do turismo é que se crie umha má publicidade sobre o produto que oferece. A consequência disto, a devandita direcçom já tem posto em marcha a traducçom para o "galego oficial" da sua página web, onde antes só aparecia o espanhol e o inglês. Por agora só está em construcçom, mais vê-se com clareza o processo: cousa mal feita de diversos pontos de vista - protesto mais ou menos geral que ecoa em diversos meios - a bola muito pequena de princípio faz-se muito mais grande do esperado pela direcçom do Complexo - rectificaçom imediata. E ainda engadiria eu umha ultima premissa: o complexo sai "ganhando" porque se aproxima dos galegos/as e mais dos portugueses/as, a quem antes nom oferecia o produto "lingua" no pacote para o cliente.


Boicot ao Hotel Louxo La Toja

Os responsábeis do complexo hotelário Louxo La Toja tenhem umhas recomendaçons para o seu pessoal profissional um chisco retrógradas demais, nom si?
Lembrade-o quando queirades ir por aí de férias. NOM AO LOUXO!
E por certo, que caralhada de requisitos há que reunir para obter a denominaçom Galicia Calidade se empresas coma esta tomam-no a riso? (e tamém a nós, que somos quem contribuímos com os nossos impostos para que despois venham estes filhos de puta a proibir o uso do idioma do país que lhes dá lustre e imagem ante os seus clientes... "venha á Galiza: marisco, praias, fragas impolutas e idioma castelhano". Manda caralho!)
Se vos interessar o tema, nom perdades outros artigos vencelhados com isto, assim como outras notícias, que forom aparecendo estes dias em diversos meios.

comiK.O. laboral-komunikazioak

Boas! Alegra-me comunicar-vos que a partir do 1 de fevereiro vou começar a trabalhar como corrector ortotipográfico para a empresa Gesbiblo durante dous meses, graças a umha bolsa de trabalho. Nom som nem muitos cartos nem é um contrato de muito longa duraçom, mas estou certo de que vai ser umha experiência muito interessante e imensamente valedoira.
Espero poder seguir a vos oferecer material de primeira aqui no Blogue a pesar de que vou ter pouco tempo, assim que nom perdades a paciência...
Seguide tuneados! (stay tunned!)

Análises Cinematográficas

La joven del agua


Director: M. Night Shyamalan (M. Noche Rocíodelamañanaenlasplantas).
Interpretación: sale una serie de actores. Ninguno con sombrero de vaquero. Una lástima.
Sinopsis: Shyamalanianandenanan se echa unas risas con esta película. Se pone a él mismo para pasarlo bien y nos ofrece un cuento chino (literalmente) infantil llevado a la realidad. La tipa sale del agua porque se le empieza a arrugar la piel de llevar tiempo dentro (joder! si vive en el fondo! como los que traicionaron a Vito Corleone) y empieza a decir cosas raras y a ser super-mágica todo el tiempo con mirada perdida de yonki. Suelta frases inconexas y se le va la pinza un rato largo. La "peña" en vez de ayudarla y meterla en un psiquátrico se cree sus historias (con una rapidez y entusiasmo bastante llamativos). Esta chica llamada Story (qué subliminal!) resulta ser una narf (puta en indio? ojalá!), perseguida por unos lobos de hierba (sí, sí, tal cual) y tiene que volver al borde de la piscina de la urbanización para que la recoja un águila (sólo faltaba el muñeco de Michelín bebiendo cubatas de mokanao© y ya sería la risión). De todas maneras la película entretiene... bastante más de lo que en principio parece. Y como es una peli de esas más raras que Scaloni y Tristán pagando una cena en La Mamma, pues merece una...
Valoración de Espazo en Branco © : 3 Pako Vasques sobre 5

Recomienda esta película a un pato

Cuando el mundo es gilipollas...

As seitas
Partindo-mos da ideia de que qualquer seita é perniciosa, hoje quero referir-me a umha em particular: a das 12 tribos, que segundo venho de ver hoje no telejornal tem seguidores por várias partes da Europa e inclusive em África e mais em América latina.
Chama a minha atençom um dado: na Espanha estám afincados em Euskadi (para umha cousa boa que poderiam fazer os da ETA exterminando-os...).
Gostaria de pôr-vos um vídeo ou algo deles para que vejades o patéticos que som, mais nom há cousa tal na rede (nom me estranha...). O caso é que já tenhem recebido algumas denúncias na Franza por nom escolarizar as suas crianças e por suposta mal atençom (que eu afirmo depois de ter visto o que vim na TV, ainda que só seja polo maltrato psicológico).
Tal e como acontece com todas as seitas (de maior ou menor número de seguidores, chamem-lhe religiom à seita ou sem atingir esse status de merda) crem numha asneira oficial: neste caso que o Mesias, que estes paifocos chamam Yahshua (e acrescentam: o Nome sobre todo nome, coitadinhos, nom sabem que Franco já tem o copyright dessa denominaçom), vai volver um dia e tenhem que estar preparados (mentres se preparam andarám a foder dia e noite na pobre rapazada).
E só uma cousa mais muito pequena: dim que refugam a vida moderna porque os corrompe, mais tenhem página web em vários idiomas. Curioso, nom si? (... filhos de puta)
Cada dia estou mais convencido de que a religiom e a política som os piores inventos de todos os tempos... mais enfim, se nom houvesse gente fazendo as cousas mal, com que caralho iamos contrastar as nossas acçons para as fazermos melhor?
É simplesmente que se repete mais umha vez a teoria do mal necessário.

As Melhores vinhetas de Chema, o aluno de Secundária (entrega 2ª)

Los problemas matemáticos de Chema

Por que já ninguém pide sal ao seu vizinho?

Que é que se passou com aquele fermoso costume de pedir-lhe sal ao vizinho? Ou limom, azeite, um chisco de açúcar sequer para lhe botar ao biscoito porque nom repararamos em que nom nos quedava na despensa e tinhamos que ir-lho pedir à nossa vizinha que nos recebia em sugerinte roupa interior. Por que ficamos sem umha das maiores fantasias sexuais da nossa adolescência?
Porém, o de perguntar pelo tempo nas curtas e inquietantes viagens no elevador ainda segue vigente.... que mágoa!

Subsección: Os meus grelos contra os teus repolos (o caso é protestar)

Hoxe síntome combativo, daí que tras a criación da sección Mais como Rexurdimento?, de crítica "contra todo dios", nace, na mesma data, esta subsección Os meus grelos contra os teus repolos (o caso é protestar) que bebe da mesma filosofía, mais cunha visión do mundo en chave galega (nin sei ben que carallo significa iso...).

E permitídime que inaugure solenemente esta subsección coa burla pública do candidato do Partido Galeguista (PG) á alcaldía da Coruña Carlos Marcos que vén de apresentarse ante a cidadanía herculina cun folletiño en que anuncia, entre outras pérolas, as súas (supomos propias) brillantes ideas:

"Defiendo la libertad de todos para hablar en gallego o en castellano y reclamo mi libertad para hacerlo en castellano y sentirme, por supuesto, un buen gallego. Quien no lo entienda, no entiende el sentir de muchos coruñeses" (Moi ben Carliños, daquela fica claro que ti es un bo galego deses que rexeitan exprimirse no idioma do seu país. Se te entendemos perfectamente Carliños, a ti e a moitos coruñeses de que estás a falar, se xa vos coñecemos dende hai tempo).

Xa dentro do folleto (cuxa lectura vos recomendo imensamente se o atopades por aí) todo vén en castelán (de conformidade co exposto polo Carlos, un deses tipos con apelido en forma de nome propio que despista que non vexas), todo... menos unha parte: a que ten a ver coa seguridade cidadá (igual hai que usar o galego para temas áridos que se relacionaren coa delincuencia e o atraso e reservar o nobre idioma do Imperio Pequeno para fins máis elevados).

Despois dunha serie de declaracións de teor político-promeseiro, chegamos á parte da que máis gostei: o tema lingüístico. Apesar de que o Carliños xa se pronunciara días atrás na prensa sobre estas cuestións, non deixa de resultar razoabelmente irrisorio o que os asesores do partido lle colocaron no seu folleto de apresentación: "Gallego y castellano conviven en nuestros barrios. Nadie quiere obligaciones, ni imposiciones. Tal es la mezcla que, muchas veces, no sabemos en que nos hablan (eis o coñecido barrio anglófono de Elviña ou o francófono de Labañou, ese é o problema. Que sabio es, Carliños!). El idioma no es una frontera, sino un puente entre los coruñeses. Pertenecemos a dos culturas (a saber: a española e a euronorteamerico-consumista tonecha). En La Coruña del siglo XXI confluyen las diferentes lenguas que hablaron nuestros antepasados y que, aquí, se hicieron amigas (isto é a irrisón). Lo seguirán siendo. Gallego y castellano seguirán enriqueciéndonos (cando menos fala claro, quere enriquecerse) y haciéndonos más gallegos, españoles y universales (e aztecas! por que non?. Ou se cadra inmortais coma Christopher Lambert).

Para rematar a obra teatral, afinal do folleto animan a participar nun concurso "Cómo te gustaría que fuera tu ciudad" e sortean 5 bibicletas de montaña. Que patriótico, como na Galiza hai montañas... téñeno todo pensado os amigos de Carliños.

O que non sei eu é como o Partido Galeguista (PG) puido cometer a infamia de apresentar este personaxe lamentábel e antigo (?) ultradereitista coma un dos seus candidatos, sendo como é un partido histórico do galeguismo político, e pergúntome que farían Alexandre Bóveda ou Castelao se visen en que se converteu o partido que fundaron. Que tristura!

O ghicho é o da esquerda

Nova Sección: Mais como Rexurdimento, cal... o de Leyma?

Boas. Esta sección é de contrahumor, deshumor e inclusive infrahumor ou parahumor. Pero é necesaria para o meu contentamento persoal. Quen sexades seguidores de Espazo en Branco © de vello recordaredes probabelmente este tipo de comentarios pretendidamente acedos "contra todo dios" (en minúscula por ser un substantivo a designar un ser ou obxecto común, como hai tantos...).
Enfin, pareceume necesario incorporar para o Blogue este espazo de innecesariedade vital.

Hoxe comezarei pola seguinte cuestión: Por que no Imperio Pequeno, cada mudanza de lexislatura implica mudanzas do ponto de vista da "educación" que nunca funcionan?

Resposta: Hai varias respostas posíbeis, todas vencelladas coa ineptitude dos ministros/as responsábeis en cada momento, mais eu opto polo seguinte razoamento:

1. O ministerio de educación chega á conclusión de que a educación vai mal (isto repítese cunha frecuencia tan mecánica que chega a ser ridículo).
2. O ministerio prepara as súas mudanzas, que poden ser de dous tipos dependendo da "cor" do goberno e a súa interpretación da realidade:
2.1. Goberno de dereitas
2.1.1. Darlle máis poder a Franco... quer dicerse, ao director do Instituto/Campo de Concentración.
2.1.2. Considerar que o núcleo familiar permanece inalterado dende os anos 40: o pai traballa, a nai traballa na casa sen remuneración pois é o seu deber e os/as fillos/as son unidades de aprendizaxe cristiás que xogan ás tabas e aos "mádelmans" e idolatran os seus proxenitores.
2.1.3. A xente é parva, é necesario manter a súa incapacidade para que nunca se fagan perguntas e acepten a divindade dos seus mandatarios.
2.1.4. A letra con sangue entra (a do automóbil e mais a da vivenda si, sen dúbida, e provocan hemorraxia interna). A cultura do esforzo non existe, existe o esforzo obrigado de esforzo para a consecución dos coñecementos de obrigada aprendizaxe á forza so pena de ser un paria social que traballe de peón (o único dano colateral que segundo a dereita trouxo o benquerido sistema capitalista e neoliberal. Agora os ricos teñen máis, que é o que interesa, mágoa de que os merdas dos traballadores non paren de reproducirse apesar de que lles vaian retirando paseniñamente o seu horizonte de benestar).
2.1.5. Para que investir na educación pública se os nosos fillos/as van ir a coles privados, se pode ser fóra de España mellor.

2.2. Goberno de esquerdas
2.2.1 Somos progres, hai que levar chaqueta con reforzos de coiro nos cóbados e lentes de pasta ao saírmos na tele.
2.2.2. As crianzas son pequenos deuses que interaccionan co mundo que os arrodea como se fosen faunos ávidos de coñecemento. Mais este coñecemento non debe ser automatizado nin mecánico, a sabedoría ten que fluír das árbores, das flores e dos remuíños de vento. Todo ten que ser cósmico-magnético, misterioso e libre de trabas, sen estorbos metódico-actitudinais.
2.2.3. O alumnado aprende empírica e libremente, cando lle peta, cando o necesita. Non se pode forzar os rapaces e rapazas a aprenderen so unha perspectiva de autoridade inmanente que non se xustifica racionalmente segundo as leis da ética humanística.
2.2.4. Se en Suecia non hai fracaso escolar, imos copiar o seu sistema, aínda que en España non vaia tanto frío, non haxa apenas tradición nin seguimento dos desportos alpinos, non se leven gorros de la durante todo o ano e, porén, si haxa precariedade laboral, problemas coa integración dos inmigrantes e o estado viva principalmente do turismo como é propio dos territorios subdesenvolvidos.
2.2.5. Para convencer da bondade dos nosos argumentos, imos propiciar debates na tele e imos convidar "expertos na materia" que nos iluminarán coa súa sabedoría ("O problema é de todos", "A violencia non está só na escola senón en todos os ámbitos da sociedade", "Imos fornecer un ambiente de cordialidade tácita na escola baseado na aceptación multicultural e o respecto da alteridade", "É mellor construír dende a verbalidade racional que dende a asunción de roles impostos externamente", "Hai que ensinar a xuventude a discernir os elementos produtivos dos perniciosos na sociedade da información" e outros "haiqueísmos" de fermosísima abstracción).

3. Interludio. O goberno chega á conclusión (internamente) de que o seu sistema introduce melloras evidentes e indiscutíbeis e o adopta unilateralmente (os de dereitas máis unilateralmente que os de esquerdas normalmente, isto é, emendas aceptadas polo PePe dos demais partidos: 0 de 13.445 (tamén chamado "estratexia de vai-tomar-polo-cú-mamón). Emendas aceptadas polo P$OE dos demais partidos: a metade (é dicer, que o seu sistema era boísimo, pero practicamente rematan por refacelo nos trazos máis importantes. Iso si, non se nota porque poñen palabras propias traducidas doutras linguas e asinan cos seus nomes).
4. Sexa quen for o goberno o resultado é o mesmo, con consecuencias diverxentes:
4.1. O PePe adopta a reforma, sen consultar ninguén especializado na materia (pedagogos, colectivos de ensino, profesorado e caisquer outros especialistas). Todo dios está en contra, hai manifestacións, cartaces a manta, de todo... e como quen oe chover. A reforma é aprobada.
4.2. O P$OE adopta a reforma. Como son progres todas e cada unha das críticas saen na televisión, na radio, nos xornais porque "hai que ser tolerantes". Se hai 50 críticas rematan por semellar 1.500. Mais como hai que integrar todas as opinións... (Co PePe non hai ese problema, cando lle perguntan a un/ha dirixente da dereita: "van seguir adiante despois da masiva resposta en contra do proxecto?" a resposta é doada: "non hai ninguén en contra, iso non se corresponde coa realidade. Todo o mundo apoia esta reforma. Ninguén levou cartos de Terra Mítica. É máis, quen é Cacharro Pardo e por que xa ninguén fala del?...").
5. Conclusións finais. En definitiva, os acordos adóptanse sexa como for e punto. E agora vén o problema:
Quen ensina o profesorado a desenvolver a súa docencia? quen o prepara? quen lle dá ferramentas para atender a diversidade que tanto ben fai á humanidade se o/a fulano/a que sacou a praza de historia nun instituto en Viana del Bollo porque sabía moitísimo da Idade Contemporánea e lle caeu o tema do período de entreguerras na oposición, non ten nin puta idea do que é a docencia porque ninguén lle ensinou sequera catro nocións para enfrontar unha aula de adolescentes? Como é posíbel que o profesorado (xa se tratar de funcionarios ou non) aínda manteña maioritariamente actitudes de desrespeito coa súa profesión que os levan a perpetuar frases como: "ai! a min de computadoras non me fales que non sei nada de nada, son burra/o de todo!"... risas (propias e as máis das veces secundadas polos compañeiros e compañeiras... son inútil e estou orgullosa/o, bravo!). Quen pode explicar que profesorado foráneo sen coñecementos do idioma propio do noso país faga unha substitución na materia de lingua e literatura galega? (e isto seino por un caso verídico). Non hai ninguén que se dea conta de que non se poden facer mudanzas de costas ao colectivo que as vai ter que aplicar? Sobretodo porque se non contas con ese colectivo, vaiche mandar a tomar polo cú. Por que seguimos a obviar que quen aproba unha oposición pode saber moito da Lírica Medieval na literatura galega, e nada de como facer que o seu alumnado se interese por esa materia? Por que mirar para outro lado cando a xente opositora di: "eu quero ser funcionario/a do ensino porque cobran ben e teñen moitas ferias".

En verdade é necesario facer mudanzas que non van ser seguidas na práctica pois todo depende das capacidades de cada "unidade" do sistema (re)criado, que nunca chega a asimilar os cambios? Ou o que é igual, por que confiamos na xente?

Humor ANT

Vinheta publicada no nº. 1251 de ANT

Monólogo adiado

Comunícovos que o monólogo que tiña previsto para este xoves que andamos fica adiado até novo aviso. En canto saiba a data definitiva faréivolo saber.
Sede pacientes!

Saúde!

Aviso!

Por última vez y no aviso más: los jerseys de rombos los llevaba mi abuelo.

(Colectivo Anti-Modas Porque-Sí)

Publicidade choqueira

Cien millones de gilipollas en todo el mundo no pueden confundirse... Tunea a tu madre!!

Antes


Después
Y si la tuneas antes de febrero, de regalo un CD con los grandes éxitos: "¿A qué hora llegaste ayer?", "¿Con quién bajas?", "¿A dónde vas?", "¡No bebas bebidas de alcohol!" o "¡Aféitate que pareces un gitano!".

General Motors. Since 1908 fucking your brain and your money.

Mundo "canhí"

Há humor do mais singelo, mais muito bom...

... e há humor muito bom também, mais que toca a caralha demais...

"No tener pagas extra me tiene mártir, las he tenido toda mi vida y las echo de menos en Navidad y en verano. No es que haga números a final de mes, ¡es que muchas veces no llego!" (Espe dixit)

A presidenta da Comunidade de Madriz cobra ao ano 100.742,91 € (8.395, 24 € ao mês). Ou o que é o mesmo, em moeda antiga do Império Pequeno: 16.762.209 ptas. ao ano (1.396.850 ptas. ao mês).

Por que é que a gente se complica tanto á hora de fazer rir?

(Esta notícia está patrocinada pelo Comité para a Organizaçom da Volvo Ocean Race no rio Mançanares. Se o vosso dinheiro é nosso, e o nosso dinheiro é nosso, por que nom?... Inventade uns Reis Católicos e deixade de chorar, filhos de puta paifocos do caralho.)



Análises Cinematográficas

Banderas de nuestros padres

Director: Clint Eastwood (Clinio Madera del Este).
Interpretación: no sale nadie conocido.
Sinopsis: Los soldados no hacen falta.
Crítica: Los soldados no son héroes. Si uno va a la guerra ya sabe lo que hay. Si alguien se muere no hay que llorar, hay que preguntarse si se merece que se le recuerde positivamente.
Por último, las películas sobre sucesos de la historia yanki tienen que soplarnos los huevos a todo el resto del mundo. Si los gallegos no queremos ver Luar porque es folk-lore rancio y no queremos saber nada de la gaita, ni del gallego, ni de la cuota láctea, ni de la reconstrucción (= destrucción) naval, ni de Castelao porque "son paletadas de gallegos para nacionalistas pailanes", pues entonces ¿por qué cojones tenemos que saber que 5 mamones izaron una vez una bandera en un puto monte?
Valoración de Espazo en Branco: 0 Pako Vasques sobre 5 (y no sólo no la he visto sino que no pienso ni bajarla)

Análises Cinematográficas

World Trade Center


Director: Oliver Stone (Oliverio Piedra)
Interpretación: Nicolas Cage (Nicolás Jaula) y otros que hacen de chicanos (bueno, ya lo son, pero es importante para la película porque hacen de polis no corruptos -en principio-)
Sinopsis: Atacan las Torres Gemelas y los policías van a salvar a la gente con pistolas, placas de policía y sus conocimientos en el Gatekeeper y multas de aparcamiento. Le cae encima un edificio a toda la tropa (evidente) y quedan vivos Nicolas Cage (John McLoughlin) y Michael Peña (Will Jimeno), agonizando entre los escombros mientras hablan de pornografía en Internet y discuten sobre el mejor sabor de zumo de naranja del mundo. Por supuesto los encuentra un marine retirado que lleva una gorra. Al final los sacan, o sea que en resumen la patrulla de policías no salva a nadie y tienen que salvarlos a ellos.
Crítica explícita: Como ya de antemano sabemos el final se echa en falta alguna cosa imaginativa para amenizar la historia, como un polvo entre hermanos siameses o un concierto de El Fary.
Valoración de Espazo en Branco: 1 Pako Vasques sobre 5

Designed by Posicionamiento Web | Bloggerized by GosuBlogger