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EeB espaço vídeo-musical

O vindouro 5 de Abril sairá à venda o novo trabalho em solitário do vocalista dos meus idolatrados Sigur Rós, Jón Þór Birgisson (Jónsi): Go, do que por fortuna já consegui um EP promocional de três temas (que se unem ao já lançado há uns meses, Boy Lilikoi, incluído no reprodutor musical do blogue) como antecipo do que sem dúvida vai ser um dos discos do ano, quando menos para quem isto escreve.

Não é este o primeiro projecto de Jónsi fora da banda islandesa, absolutamente imprescindível dentro da cena alternativo-experimental dos últimos anos, senão que vem ser o segundo trabalho à margem dos seus colegas depois de terem publicado o seu quiçais pouco valorado Með Suð í Eyrum Við Spilum Endalaust em 2008.

Ambos os dous discos (Riceboy Sleeps -2009-, e Go) resultam da colaboração de Jónsi com o seu companheiro sentimental, o multi-instrumentalista e artista gráfico Alex Somers, a quem lhe faz uma "piscadela" (acho que bastante explícita) no tema que vos traio para vos apresentar o tremendo trabalho deste rapaz de talento imprevisível.

Desfrutai dum desses temas que podem bater o vosso recorde de escutas duma mesma canção num dia (o meu pulverizou-no completamente).

Jónsi - Go Do


Go sing, too loud
Make your voice break - Sing it out
Go scream, do shout
Make an earthquake...

You wish fire, would die and turn colder
You wish, your love, could see you grow older
We should always know that we can do anything

Go drum, do go out
Make your hands ache - Play it out
Go march through crowds
Make your day break...

You wish silence, released noise in tremors
You wish, I know it, surrender to summers*
We should always know that we can do everything

Go do, you'll know how to
Just let yourself, fall into landslide

Go do, you'll know how to
Just let yourself, give into low tide

Go do!

Tie strings to clouds
Make your own lake - Let it flow
Throw seeds to sprout
Make your own break - Let them grow

Let them grow (Endless summers)
Let them grow (Endless summers)

(Go do endless summers)

You will survive, we'll never stop wonders
You and sunrise will never fall under

You will survive, we'll never stop wonders
You and sunrise will never fall under
We should always know that we can do anything

Go do!

(summers/Alex Somers?... si ou si)

O caralho vinte e nove (29): Heima

O primeiro filme feito por Sigur Rós recolle a xira realizada por quince localidades de Islandia durante o verán de 2006, incluíndo tamén algunhas actuacións posteriores. A maioría son concertos sorpresa, unicamente para os habitantes de cada localidade. Os escenarios varían desde grandes superficies ao aire libre até igrexas recolleitas; entre os concertos atópase o de Reykiavik, o máis multitudinario da súa carreira e, posiblemente, da historia de Islandia.

«Heima» significa "en casa" en islandés, e pretende ser máis que un documental musical, capturando parte da esencia e da vida en Islandia. O director, o canadense Dean Deblois, é un gran fan do grupo e até agora traballara en películas animadas de Disney, dirixindo e escribindo Lilo & Stich, entre outras.

«Heima» é unha fermosísima colección de imaxes que non fan senón pór de manifesto a relación -tanto delicada e íntima, como maxestosa e extraordinaria- que existe entre esa terra de xeo e lava que é Islandia e a música de Sigur Rós. E é que en verdade as imaxes foron seleccionadas, filmadas, fotografadas e editadas cun ollo ao detalle, coa precisión e o agarimo infinito de quen ama a súa terra e a mostra con orgullo e con humildade. Unha postal máxica que leva a eses lugares no medio da nada -aos campos de lava, aos fiordes, á lagoa glaciar-, por medio de coloridas imaxes de ilusión e música exquisita. E a maxia ocorre verdadeiramente cando, despois de estar aí, no medio da nada, comprendes perfectamente que a música de Sigur Rós non podería ser doutra maneira: o mesmo suave e delicada como salvaxe e primitiva.

En Islandia o que fai Sigur Rós ten máis sentido que en ningún outro punto do globo. E quizais por esa mesma conxunción é posible que esta película reúna as mellores presentacións en vivo da banda.

Con «Heima», Sigur Rós demostra que é un deses grupos que fan música non para recibir algo a cambio -millóns, recoñecemento, status, encomios-, senón por un simple impulso creativo persoal, e tamén para dar: «Heima» é un agasallo para o seu pobo, e, a través deste marabilloso documental para o mundo, ábrennos as portas do seu heima, do seu fogar.

Fonte: Comunicado de Prensa Animusic Booking (tradución)

*****

Ontem vim por fim este documental da minha indiscutível banda-referência e a verdade é que me arrependo de ter deixado transcorrer tanto tempo para visiona-lo. Assim e todo, como único ponto negativo, confesso que me deixou com mais ganas ainda das que já tenho desde há tempo de assistir a algum concerto destes abraiantes MÚSICOS, assim, com maiúsculas, islandeses. Nom minto se digo que é o evento musical ao que mais desejaria acudir e mais loucuras (monetárias, viageiras...) cometeria para consegui-lo.

Para quem me conhecedes, já sabeis da minha predilecçom por Sigur Rós, mais... que vos diria se nunca escoitastes nada deles para convencer-vos de que devedes ver este documental?

Primeiro: que ainda que nom gostedes do grupo, o documental dá conta duma viagem verdadeiramente magnífica e bem paga a pena vê-lo já só pola descoberta que supom do país tam desconhecido como atraente que é Islândia.

Segundo: que se os vossos gostos musicais som amplos e diversos e tendes uma mente receptiva e aberta cara a novos estilos, este documentário reúne todos os elementos para que seja uma experiência comovedora e única. Para mim, que gosto imensamente de Sigur Rós, foi intenso e vivificador. Sem discussom.

Deixo-vos várias ligações, donde podedes aceder a contidos, fotos, vídeos em-linha, descarregamentos e demais.

Mais uma vez, insisto... nom o perdades! 10/10!

Heima, a film by Sigur Rós
Heima em Google Videos (inglês, qualidade média)
Heima (arquivo torrent -inglés-)
Heima (legendas/subtítulos -espanhol- para o torrent): aqui e aqui


Por sempre ja-mais

«Só lembrar é volver quando se lembram sonhos» (Uxío Novoneyra)

Permitide-me que, mais uma vez, estimule o vosso sistema límbico levando-vos cara ao meu território preferido: a música.

Se disponhedes de apenas 15 minutos convido-vos a sentirdes uma experiência purgante e revitalizante da mão de Jón Þór Birgisson t.c.c. Joni (vocalista e guitarrista de Sigur Rós) e Alex Somers (componente dos também islandeses Parachutes), quem vam editar a finais do vindouro mês de Julho (ainda que eu já o conseguim... magia!) um trabalho conjunto que há significar o cúmio dum demorado e coidado processo de colaboraçom entre ambos os dous. O nome desse álbum vai ser "Riceboy Sleeps" e promete converter-se numa vivência, complexa e instrospectiva, ateigada de emoções. Esperemos atopar-nos no caminho, se é que existe algo parecido a isso...



Que duro e frio é o silêncio!
quando o som bate nas pedras
que se erguem como antas
enraizadas na dilatada soidade das lembranças
que se murcham,
infelizes,
que se apagam.



Por que já nom me miras
com esse olhar teu de inocência colorada?
Por que nom fitas o que som
e nom o que dizem as minhas palavras cansas
derrotadas?

EeB espaço musical

Grande o começo deste primeiro mês de verão que semelha entrar timidamente, mas nom no eido musical, já que Junho está a se converter num dos períodos grandes deste ano que andamos.

À fim, depois duma longa espera, ontem saiu a primeira versom pré-oficial do novo álbum dos ingleses Coldplay, Viva La Vida and Death of All His Friends.

Grandes temas com um estilo renovado, muito mais ecléctico que os anteriores trabalhos do grupo. Algumas peças nom tardaram em serem destacadas como verdadeiras gemas da música Pop-Rock-Alternativa actual, como os temas Strawberry Swing, Lost!, Lovers in Japan/Reign of Love ou o que lhe dá título ao disco, que está inspirado, por certo, num quadro da pintora mexicana Frida Kahlo. A verdade é que até o tema introdutório é um verdadeiro prazer para os ouvidos.

Nestes dias também deu em sair o segundo disco de estudo do grupo escocês The Fratellis, ainda em versom pré-oficial, Here We Stand, com o que o grupo indie amossa uma rechamante progressom. Recomendado!

De todas as maneiras, o grande acontecimento do mês vai ser a saída do novo disco dos islandeses Sigur Rós, Með suð í eyrum við spilum endalaust (algo assim como "Sempre tocamos com um zumbido nos ouvidos"). O primeiro tema do dito disco, Gobbledigook, já se pode escoitar (e incluso descarregar na página oficial do conjunto) no seu Myspace e, sem dúvida, promete... e muito!

Nom deixeis de procurar o prazer na música porque cada pouco aparecem discos fantásticos dos que poder desfrutar. Recomendo-vos também alguns dos que venho escoitando ultimamente, 1990's - Cookies (2007) -rock/alternativo-, MGMT - Oracular Espectacular (2007) -rock/alternativo- , Aimee Mann - Smilers (2008) -indie/ambient-, Forward, Russia! - Life Processes (2008), Give Me A Wall (2006) -indie/alternativo-, The Racounteurs - Consolers Of The Lonely (2008) -rock/alternativo-, The Last Shadow Puppets - The Age Of The Understatement (2008) -rock/alternativo-, Charades - En Ningún Lugar (2008) -indie pop-, Explosions In The Sky - All Of A Sudden I Miss Everyone (2007), The Rescue (2005), The Earth Is Not A Cold Dead Place (2003) -instrumental/rock-, Jon Spencer & Blues Explosions - Acme (1998) -rock- e moitos outros...

Saúde!

Próxima parada, Sonorama '08 (Aranda do Doiro, Burgos. 14, 15, 16 de Agosto). A desfrutar!

EeB espaço musical

Outro vídeo dos islandeses Sigur Rós, que sigo a descobrir logo de ter baixado praticamente toda a sua discografia. Há uma página em espanhol por se alguém se interessar pola sua música. Resulta que estiverom em Barcelona há duas semanas... cachis! (teria ido seguro).

Despois de vos achegar o vídeo de Hoppípolla (Chimpando nos charcos) -que é a cançom que podedes escoitar actualmente no reprodutor do blogue-, hoje ponho-vos estoutro do mesmo (impressionante) disco -Takk (Graças)-, intitulado Glósóli (Sol resplandecente).



O derradeiro minuto e meio é simplesmente genial e o vídeo é bastante EMOtivo.

Quando o sol marcha há que procura-lo... =)

Boa semana a tod@s!

EeB espaço musical

Por que será que quando estamos tristes gostamos de escoitar cançons que reiterem na nossa tristura?



Acabo de ver este vídeo dos islandeses Sigur Ros, intitulado Hoppípolla, que por outra parte me parece incrível (a cançom e mais o vídeo), e essa pergunta que já me tem assaltado mais de uma vez volveu-me visitar.

Acho que tod@s temos um componente masoquista no nosso interior...

Saúde e aços para quem os necessitar -eu incluido-. A vida é demasiado curta para estarmos atristados...

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