Cuando el mundo es gilipollas...
Plataforma por la conciliación lingüística en Galicia
Dende EEB queremos outorgar o prémio permanente à imbecilidade e a tergiversaçom da realidade com fins pseudo-patrióticos e para-científicos a esta nova plataforma cidadá que nace com a ideia de defender os direitos da cidadania galega para escolarizar os seus filhos e filhas em espanhol, rejeitando "toda imposiçom linguística".
Estes anjinhos de deus dam conta da "realidade" (a sua, claro) segundo estes critérios: "Dá-se o paradoxo de que os espanhois que vivemos em Espanha e queremos ter unha educaçom em espanhol nom podemos te-la". Nom me digas Mari Pepa! Que cousas!
Som estes uns doces anjinhos que ficarom indefesos ante a "valentia" da Conselharia de Educaçom de "tentar aumentar" a percentagem de uso da língua galega no ensino nom universitário (e digo tentar porque o primeiro é ver se se aprova, o segundo é ver se, aprovada a medida, chegaria a seguir-se de facto, e terceiro seria comprovar que dados estatísticos de seguimento teria dita medida se, como parece, se deixa escolher aos pais o idioma em que se deve escolarizar no ensino público). A cara pública da nova plataforma é Mª Paz de Bescansa (à direita na foto), ex-presidenta da Congapa, secçom galega da espanhola Concapa (Confederación Católica Nacional de Padres de Familia y Padres de Alumnos), organismo conservador de pais e mais ligado ao ensino privado.
A entidade di ser "contra toda imposiçom linguística que violentar a liberdade dos pais na hora de escolherem o idioma em que querem educar os seus filhos", em referência ao anúncio pola Conselharia da Educaçom de um próximo incremento no número de horas lectivas para o galego.
Em concreto, representantes da recém criada Plataforma afirmárom querer "evitar que os professores se vejam obrigados a leccionar num idioma que nom seja o materno", já que, em sua opiniom, em tal caso "nom vam poder transmitir adequadamente os conhecimentos aos alunos". Pois daquela haverá que conseguir professorado que tenha como língua materna o galego ou exigir a sua adequaçom a tais parâmetros... e problema resolvido, nom sim? Ou é que o funcionariado docente nom necessita actualizar-se, nem melhorar nas suas habilidades comunicativas e na sua competência linguística continuamente, assim como em quaisquer outras destrezas necessárias para a educaçom competente da nossa juventude? (ferramentas informáticas, mecanismos para o tratamento da diversidade do alunado, etc.).
Este colectivinho de gente ferida no seu orgulho linguístico-patriótico mantém a ideia de que o Decreto e o Plano de Normalizaçom Linguística som "inconstitucionais", a pesar de terem sido aprovados pelos seus amigos do PePe, quem mantenhem, em genial postura de aqui digo que sim e fora digo o que me sai da caralha, que os objectivos nom devem ultrapassar do 50% estabelecido no Plano de Normalizaçom da Língua Galega aprovado por unanimidade dos três grupos representados no Parlamento autónomo em 2005. Feito que se fai mais aborrecido se temos em conta que os próprios políticos/as nem chegariam ao 5% no uso da língua de nosso se contássemos a sua presença na vida diária fora do parlamento, e ainda mais se constatarmos a rutilante pobreza com que pintam o ar as suas palavras quando sacam a língua a passeio. (O Sr. Touzinho e o seu sotaque andalusí som boa prova disso: Vamos a facer, Falo con a seguridá que me manifiesta a miña conselleira de sanidá, etc.)
Por sua vez, a entidade que agrupa mães e pais ligados ao ensino privado manifestou através do seu porta-voz, Constantino Iglesias, que "é bom que o galego esteja presente no ensino, mas nom queremos que o castelhano fique como segunda língua", (e isso com as razoes cientifico-pedagógicas que seguem: guau! miaaaau! muuuuu!) sem que "ultrapasse" o espanhol e "respeitando o direito dos pais". A Congapa prefere evitar mudanças legislativas, propondo em lugar disso "campanhas para fazer entender à sociedade a necessidade de apostar no nosso" sem novas leis, pois "as imposiçons nom chegam nunca a bom fim". Umha cousa com a que concordo, levamos séculos de imposiçom do espanhol, com todas as implicaçons sociolinguísticas já abondo conhecidas e hipercomentadas, assim que o axioma é correcto por força.
O Sr. San Miguel (à esquerda na foto de início), outros dos lúcidos representantes da plataforminha, observa sagazmente, unha "degradaçom do castelão entre a mocidade" (será pela influência do corunho: pero neno, saca el chukel de mi kel que viene mi já y me la lía. Buah! neno, vaya movida que mistás diciendo. Me piro chorbo!, ou se cadra do viguelo: que paaasa tiiiiiiiiiiiio?), outra das razons pelas que advogam por "umha cooficialidade real" (santo deus, eu assino por isso como mal menor. Se nunca tal se viu na Galiza!) sem um "método impositor" que provocar o rejeitamento da sociedade.
E para finalizar com a burla à razom, umha relaçom de imposiçons das que nom gosto e umha série de direitos que quero impor ao resto:
1. Nom pagar o que me pidam nos restaurantes se eu considerar que a carestia é discorde com o preço real dos produtos.
2. Rejeito formalmente o Imposto de Contribuçons, o IVE, ter que passar a ITV, e fazer cola no supermercado.
3. Quero conduzir pela esquerda por um costume ancestral de 3 amigos dum meu tatara-tio que emigrou a Inglaterra e puxo umha tenda de Tudo a Cem, mas em libras claro (Tudo em Pennys, foi a irrisom um tempo).
4. Nom aceito a programaçom das plataformas digitais de TV por cabo. Que a mudem por um cam correndo seguido detrás de umha cenória. Ou pelo menos que sejam emisons co-oficiais.
5. Quero água dos embalses directamente trazida por Ramón García, nom gosto de que venha através de canos de metal sujos e cancerígenos.
Foto: Trofeu proposto por EEB para a PCLGa.
Estes anjinhos de deus dam conta da "realidade" (a sua, claro) segundo estes critérios: "Dá-se o paradoxo de que os espanhois que vivemos em Espanha e queremos ter unha educaçom em espanhol nom podemos te-la". Nom me digas Mari Pepa! Que cousas!
Som estes uns doces anjinhos que ficarom indefesos ante a "valentia" da Conselharia de Educaçom de "tentar aumentar" a percentagem de uso da língua galega no ensino nom universitário (e digo tentar porque o primeiro é ver se se aprova, o segundo é ver se, aprovada a medida, chegaria a seguir-se de facto, e terceiro seria comprovar que dados estatísticos de seguimento teria dita medida se, como parece, se deixa escolher aos pais o idioma em que se deve escolarizar no ensino público). A cara pública da nova plataforma é Mª Paz de Bescansa (à direita na foto), ex-presidenta da Congapa, secçom galega da espanhola Concapa (Confederación Católica Nacional de Padres de Familia y Padres de Alumnos), organismo conservador de pais e mais ligado ao ensino privado.
A entidade di ser "contra toda imposiçom linguística que violentar a liberdade dos pais na hora de escolherem o idioma em que querem educar os seus filhos", em referência ao anúncio pola Conselharia da Educaçom de um próximo incremento no número de horas lectivas para o galego.
Em concreto, representantes da recém criada Plataforma afirmárom querer "evitar que os professores se vejam obrigados a leccionar num idioma que nom seja o materno", já que, em sua opiniom, em tal caso "nom vam poder transmitir adequadamente os conhecimentos aos alunos". Pois daquela haverá que conseguir professorado que tenha como língua materna o galego ou exigir a sua adequaçom a tais parâmetros... e problema resolvido, nom sim? Ou é que o funcionariado docente nom necessita actualizar-se, nem melhorar nas suas habilidades comunicativas e na sua competência linguística continuamente, assim como em quaisquer outras destrezas necessárias para a educaçom competente da nossa juventude? (ferramentas informáticas, mecanismos para o tratamento da diversidade do alunado, etc.).
Este colectivinho de gente ferida no seu orgulho linguístico-patriótico mantém a ideia de que o Decreto e o Plano de Normalizaçom Linguística som "inconstitucionais", a pesar de terem sido aprovados pelos seus amigos do PePe, quem mantenhem, em genial postura de aqui digo que sim e fora digo o que me sai da caralha, que os objectivos nom devem ultrapassar do 50% estabelecido no Plano de Normalizaçom da Língua Galega aprovado por unanimidade dos três grupos representados no Parlamento autónomo em 2005. Feito que se fai mais aborrecido se temos em conta que os próprios políticos/as nem chegariam ao 5% no uso da língua de nosso se contássemos a sua presença na vida diária fora do parlamento, e ainda mais se constatarmos a rutilante pobreza com que pintam o ar as suas palavras quando sacam a língua a passeio. (O Sr. Touzinho e o seu sotaque andalusí som boa prova disso: Vamos a facer, Falo con a seguridá que me manifiesta a miña conselleira de sanidá, etc.)
Por sua vez, a entidade que agrupa mães e pais ligados ao ensino privado manifestou através do seu porta-voz, Constantino Iglesias, que "é bom que o galego esteja presente no ensino, mas nom queremos que o castelhano fique como segunda língua", (e isso com as razoes cientifico-pedagógicas que seguem: guau! miaaaau! muuuuu!) sem que "ultrapasse" o espanhol e "respeitando o direito dos pais". A Congapa prefere evitar mudanças legislativas, propondo em lugar disso "campanhas para fazer entender à sociedade a necessidade de apostar no nosso" sem novas leis, pois "as imposiçons nom chegam nunca a bom fim". Umha cousa com a que concordo, levamos séculos de imposiçom do espanhol, com todas as implicaçons sociolinguísticas já abondo conhecidas e hipercomentadas, assim que o axioma é correcto por força.
O Sr. San Miguel (à esquerda na foto de início), outros dos lúcidos representantes da plataforminha, observa sagazmente, unha "degradaçom do castelão entre a mocidade" (será pela influência do corunho: pero neno, saca el chukel de mi kel que viene mi já y me la lía. Buah! neno, vaya movida que mistás diciendo. Me piro chorbo!, ou se cadra do viguelo: que paaasa tiiiiiiiiiiiio?), outra das razons pelas que advogam por "umha cooficialidade real" (santo deus, eu assino por isso como mal menor. Se nunca tal se viu na Galiza!) sem um "método impositor" que provocar o rejeitamento da sociedade.
E para finalizar com a burla à razom, umha relaçom de imposiçons das que nom gosto e umha série de direitos que quero impor ao resto:
1. Nom pagar o que me pidam nos restaurantes se eu considerar que a carestia é discorde com o preço real dos produtos.
2. Rejeito formalmente o Imposto de Contribuçons, o IVE, ter que passar a ITV, e fazer cola no supermercado.
3. Quero conduzir pela esquerda por um costume ancestral de 3 amigos dum meu tatara-tio que emigrou a Inglaterra e puxo umha tenda de Tudo a Cem, mas em libras claro (Tudo em Pennys, foi a irrisom um tempo).
4. Nom aceito a programaçom das plataformas digitais de TV por cabo. Que a mudem por um cam correndo seguido detrás de umha cenória. Ou pelo menos que sejam emisons co-oficiais.
5. Quero água dos embalses directamente trazida por Ramón García, nom gosto de que venha através de canos de metal sujos e cancerígenos.
Foto: Trofeu proposto por EEB para a PCLGa.
Que vos dem pelo cu, mamons!
1.2.07
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Esta entrada foi adicionada o 1.2.07
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