EeB espaço de referências desenhadas

Bem sabeis que nem são especialista nem autoridade competente em grande quantidade de cousas (de feito em poucas ou nenhuma). Se calhar são o mais parecido a um humanista no sentido mais ridículo e descontextualizado possível da palavra (já gostaria de tal condição, vaia).

Sempre tive a impressão de "saber" de muitas cousas e saber fazer poucas (toma contra-discurso!). É essa uma espécie de frustração que me persegue desde que tenho memória, como se já eu viesse avançando os postulados da "híper-especialização" que acabaram por triunfar na actualidade. Certas cousas fui capaz de as ir "resolvendo" sobre a marcha, como o tema dos monólogos, receber um pequeno reconhecimento por ter escrito alguma cousa modesta e seguramente alguma "história" mais, não sei. Isto é como tudo, uns dias só reparas naquilo que tens feito e no muito que molas e outros apenas ficas com o que ainda não pudeste ou não foste quem a fazer e no muito impotente que te vês. Formosos tirapuxas da vida, não é?

Em fim, hoje vou falar de debuxo (e com falar quero dizer escrever, e com escrever quero dizer divagar, e com divagar quero dizer que vou colar aqui uns desenhos. Eu é que são assim de descritivo e enunciativo).

Quando era pequeno debuxava muito e bem (que sempre mo disse minha mãe...). A minha especialidade foram, nesta ordem, os "Mortadelos", os "Súper López," os "Toy" phoskiteiros (Toy regular, Toy empalmado e assim. Que velho vou, mi madrinha!) e, finalmente, as livres reproduções da realidade: bonecos em 2D, caricaturas daquela maneira e cousas pelo estilo.

Lembro uma pseudo-caricatura de Madar, ex-futebolista do Depor, bem plasmada no meu livro de Língua e Literatura de 3.º de BUP, que me saíra "niquelada", como dizemos em "korunho". E recordo também que por aquela altura começara já a juntar-lhe mensagens engraçadas aos "desenhos", como acabei por fazer actualmente. Sem mensagem não há brincadeira completa, porque incluso a ausência de mensagem comunica algo se for intencional, como diria meu caro professor Freixeiro. O Madar aquele dizia, se o lembro bem: Te vi dar una hóstia, assim em harmónica mistura entre francês?, espanhol e variante de Montealto.

Já disse antes que ia divagar, e eu são pessoa de palavra, como podeis comprovar. Assim que, cumprido o trâmite, vamos ao conto!

Na procura duma imagem que representasse um relatinho curto que tenho por aí esquecido e que me vai servir para elaborar um trabalho do Mestrado na matéria de Edição profissional de textos, dei com um desses blogues artísticos, neste caso um artwork-blogue ou como o queirais chamar.

E já que falo de imagem e texto, colo-vos um exemplo do que vos quero dizer, com a recomendação expressa de que gasteis uns minutos em botar-lhe um olho aos desenhos deste rapaz, meu tocaio, que acho é catalão, ou pelo menos reside aló segundo põe no seu "perfil".

(Nunca posso evitar pensar em que devo estar a escrever todos estes "contos" para um alter-ego próprio que é o único que lê isto afinal... Em fim, Mádia leva!)

El gigante tímido...

... pensó que si no se movía,

que si no hacía ningún ruido,

nadie se daría cuenta de que estaba ahí.

Outros desenhos chupi-distintos: Residuos

Podeis visitar o blogue nesta ligação

Saúde e arte! (Outro dia falamos da arte contemporânea, que dá para botarmos uns risos)

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