EeB espaço visual-metafísico

Dizia o poeta "caminante no hay camino, se hace camino al andar". Essa asseveraçom poderia dar sem dúvida para um largo e interessante debate. Por umha parte faz-nos pensar que nom existe o destino, o terrível fado pseudo-divino (?) que nos dirige ao seu antolho, como marionetas dum espectáculo, por vezes, anódino (quando nom directamente absurdo).

De outra banda, pensarmos que o ser humano é tam autónomo e perspicaz como para idear ou planificar sempre o seu próprio futuro, sem termos em conta as experiências vividas e os exemplos doutros que já defrontarom anteriormente os mesmos problemas vitais que se repetem ciclicamente com o decorrer dos anos, semelha um tanto ambicioso demais e até resulta incluso um algo atrevido.

Eu gosto de pensar em termos intermédios (há quem diz que no termo meio está a virtude. Nom sei... que mais tem!). Desta maneira, cada um/ha de nós teria a opçom de escolher o seu próprio destino, mas matizado e restringido polas experiências próprias e as alheias (nom sempre necessariamente próximas, claro está). Já que logo, todos/as podemos escolher cara a onde imos, mas entre um número, mais ou menos elevado, de opçons (potencialmente) possíveis conforme a umha série de variáveis (idade, educaçom, estrato social, ideário vital, escala de valores, etc.).

Em conclusom, quanto maior e mais perfeita for a percepçom do caminho (na sua totalidade -já for o dito caminho real, virtual ou apenas intuído-), mais bifurcaçons toparemos e mais rica será a escolha (o abano de possibilidades aumenta, nom é?). Assim que cumpre atendermos os sinais que de contínuo se nos apresentam (sobretodo os que nom saem no mapa)...

Ou que? Porque se é que o caminho se faz ao andarmos, como é que pode logo nom existir? Nom é isso, de facto, umha contradiçom?



Saúde e boa fim-de-semana!

0 comentários:

Designed by Posicionamiento Web | Bloggerized by GosuBlogger