EeB espaço musical: In-fluências? (parte I)

Nom há moito, numa entrevista de trabalho um suposto psicólogo fijo-me uma pergunta "tipo" (suponho eu): que aficciones tienes? ao que apugem uma verdade simples: o desporto e a música (bem, dixem-lho em espanhol, para nom parecer menos para corresponder-lhe com "amabilidade linguística" feijóo-style). Qué tipo de música? reagiu ele. Bem nom acabara de formular a pergunta quando lhe chantei um claro e contundente: TODA.

Uma das experiências mais significativas e emocionantes para quem isto escreve adoita ser a descoberta duma banda nova fazendo as cousas "bem" (já sei que a definiçom desse "bem" poderia dar para moito) ou a escuta dum novo disco que achegue algo inovador ou diferente. Às vezes simplesmente abonda com que alguém colha um algo de aqui e outro case nada de alá e faça uma mistura que arrecenda a esforço e ambições, mais alá de sair no MTV ou no WAO-CHACHI DESCUBRIMIENTO Sol Música Junio-Julio xxxx.

E como este blogue administro-o eu e me apetece e me sai do caralho, vou comentar o que para mim venhem sendo os grandes descubrimentos deste ano passado e parte do que levamos, em todos os estilos que escuto habitualmente (quitando os que saem habitualmente na caixa-dos-risos e mais o Christian Rock). E vou-no fazer ao meu estilo, é dizer, sem palavras mágicas de super-crítico. Porque para isso já estám os entendidos expertos (?) das revistas especializadas.

A Place To Bury Strangers - A Place To Bury Strangers (2008)

No ronsel de míticas bandas como Joy Division, estes neo-iorkinos acrescentam-lhe ao seu som algo que para mim tem um mérito imenso: fazer um "ruído" atractivo graças a uns efeitos de pedal moi característicos. Amais, a voz de Oliver Ackermann tem também uma personalidade que encaixa perfeitamente com a ambientaçom que conseguem criar e que atrapa quando se escuta com atençom e o mais importante: sem prejuízos. Em caso contrário nom será de estranhar ouvir comentários como: "pero estes só fazem ruído". Precisamente... precisamente... e amais com só três componentes!




Arkells - Jackson Square (2008)


Com apenas 3 anos (com mudança de nome incluído) de existência, estes canadianos figérom-se já com um espaço na cena alternativa, graças a um som que se faz reconhecível mas sem dar a impressom de ser algo já feito. O que os experientes chamam "revissom" quando nom sabem que merda escrever para a coluna do selecto magazine para a que trabalham. Rock em estado puro!

Kyte - Science For The Living (2009)

Se "música atmosférica" nom fosse uma merda de etiqueta sem dúvida que lhe acairia perfeitamente ao estilo destes ingleses afincados em Leicestershire. Praticamente perfeitas melodias e moitas bases electrónicas combinadas com uma voz casse rumorejante fazem de esta banda uma escusa ideal para deixar-se levar polas sensações que pode despertar o seu post-rock/shoegaze já marcadamente próprio, que tem moito seguimento no Reino Unido, como se demonstra com outros grupos como Codes In The Clouds ou Halves. E é que a sombra de Sigur Rós, Explosions In The Sky, The Appleseed Cast ou Mogwai é moi longa...




Motek - Port Sunshine (2008)

Uma experiência musicalmente diferente a que brinda esta banda belga. Escuros por momentos e poderosamente refulgentes de vez. Uma surpresa na cena experimental por parte de uma banda relativamente nova, com apenas dous EP e um LP no mercado (claro que o seu primeiro trabalho é de 2006). Olho com eles no futuro!


Norma - Book of Norma (2008)


Poucas vezes um álbum debute consegue amossar-se tam redondo e acabado, mas esta banda sueca sem dúvida se faz merecedora do apelativo "banda revelaçom". Desde os intensos e miscelâneos nove minutos de "Evelyn" até a energia progressiva de "You go, we follow", os três integrantes deste conjunto de música alternativa oferecem uma proposta em que um gosta de perder-se de vez em quando. Outra banda para seguir no futuro!

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