Reivindica que algo queda...

Ontem, domingo 8 de Fevereiro do ano do senhor e do caudilho de 2009, a (talvez) semiconhecida plataforma cívico-democrática Galicia Bilingüe realizou umha manifestaçom em Sant Yago Matamoros del Campo de Estrellas sob o lema: "Galicia es bilingüe. Quiero libertad para elegir". (Mamá! Un cola-cao quiero!)

Um momento da manifestaçom, que ateigou a compostelá praça da Quintana

A convocatória fora realizada dias atrás pola própria plataforma de defesa do espanhol bilinguismo harmónico, sem dúvida ponto chave para o avance e o progresso da cidadania, numha ecuaçom magnífica: p = e + en × c ÷ (-g)0 × ± v (1)

(1) Onde p = progresso, e = espanhol, c = castelhano, g = galego e v= vacas. (A ecuaçom vai ser apresentada no vindouro I Congresso de cientistas pola liberdade de soluçons ante o mesmo problema, que se há realizar em Fuentecuchara -Cucharedo, La Coruña-).

Ao acto libertário de denúncia da imposiçom do galego na Galiza assistírom distintos vultos do panorama político estatal, que contárom com o apoio de inúmeros assistentes (até houvo que tirar as mesmas fotos várias vezes porque saíam movidas. Havia tanta gente que nom caviam no enquadramento) quem berrárom proclamas como: "Decidamos, somos todos hermanos!... así salen nuestros hijos", e amosárom consignas como "Si es verdad que venimos del mono, ¿por qué no nos lanzamos nuestras heces?" ou "Zapatero obliga a los peces a respirar debajo del agua para que no salgan. Zapatero terrorista marítimo", e aínda "En Galicia en español, en el Gadis tarjeta Club Carrefour".

Rosa Díez (UPyD), umha das intelectuais assistentes ao acto em prol da supervivência do espanhol na Galiza

A manifestaçom decorreu com absoluta normalidade, graças ao civismo y a las drogas e à vigilância policial, sempre necessária e repressiva bem recebida, no meio dum clima, como certos meios sinalárom atinadamente, "tipicamente gallego", isto é: no marco dumha romaria com polvada vigiada desde o bordel pola Guarda Civil mentres um percebeiro tocava a gaita com as suas vacas pacendo detrás dele com um cartaz de Rosalia de Castro a chorar no fundo (nom se aprecia bem de todo na fotografia já que o fotógrafo nom soubo fazer bem o seu trabalho porque foi escolarizado em galego, como vem sendo tristemente habitual na Galiza desde o passamento do prócer das liberdades Paco Franco, e agora tem sérias eivas incluso para caminhar em linha recta).

A associaçom Galicia Bilingüe amossou a sua satisfacçom ante o êxito de convocatória (e isso que havia competiçom das penhas de bilharda da 3ª idade à mesma hora), que conseguiu reunir perto de 3000 persoas segundo vários meios de comunicaçom (case tantas como num encontro de pré-tempada do CD Lugo), entre 2500 e 4000 segundo a Policia Local de Santiago D(istrito) C(omanche), 7000 segundo a agência Efe que supostamente se basea nos arredor de 4000 da Policia Local aos que lhe suma os 3000 dos outros meios (porque melhor que sobre que nom que falte, nom si?). O clima festivo contribuiu ao desmedido seguimento e interesse do acto, do que dam boa mostra as declaraçons dalgumhas das persoas que apoiavam a manifestaçom, sempre criteriosas e dignas nas suas reivindicaçons, fazendo suas as proclamas de Gloria Lago, presidenta da já referida associaçom Falácia Galicia Bilingüe e que nós, em consonância com o espírito humanista, plural e multilingue desta, subscrevemos sem reservas:

"Si quieres que todos los niños gallegos tengan derecho a estudiar en su lengua materna como recomienda la UNESCO"

Nom podemos estar mais de acordo, Gloria. Venha esse respeito pola língua materna! Viva la madre que nos parió (mientras la pobre no viniera... haya venido... hubiere sido venida... que si vino de la aldea que se joda, vamos!)

"Si quieres tener el mejor profesional aunque hable la otra lengua"

Si señora! Que mais tem que o yuppie cocainómano licenciado em ciências económicas pola Universidade Católica de Ávila nom saiba falar galego (será esta a "outra língua"?) para se poder relacionar com os/as seus/suas empregados/as, se o que conta é que leve umhas bufandas de la hóstia. Qualidade ante todo! (quando menos em aparência, que é o importante, em aplicaçom dum outro sofisma brilhante: "soy gilipollas, pero como hablo en español ya parece que no lo soy. ¿Te vienes a comer plastilina?).

"Si quieres que los comerciantes y empresarios sean también libres para utilizar en su negocio la lengua que prefieran"

Efectivamente. É mais, cumpre protegermos os perseguidos incautos e românticos que ainda seguem a rotular em espanhol, expondo-se a exageradas e inúmeras multas que tenhem de defrontar de contínuo. Ai! Playa Club (valoroso e afouto Augusto César), Bar La Tasca (pobre e destemido dom Jaime), Centro Médico Os Rosales, Mesón El Toro, Estrella de Galicia, El Corte Inglés, Creaciones Rogelita... (finalmente semelha que Zara Home sucumbiu às pressons da Junta de Galicia), empresas de verdadeiros heróis que som menosprezados diariamente pola tirania doutros desleigados como "R" (e inda por riba recebem subvençons os mui filhos do urogalho) ou San Luís. Canta injustiça!

"Si quieres que las subvenciones que concede la Xunta con el dinero de todos no estén condicionadas al uso de una lengua"

A ver que vai ser isso! Se eu quero solicitar ajudas da Conselharia de Meio Rural para queimar o monte porque me molesta a sombra que me da a árvore do vizinho, por que tenho que cobrir um papel que nom entendo em língua regional co-oficial momentánea? Eu quero queima-la árvore em espanhol, nom em dialecto paleto.

"Si quieres que los creadores gallegos tengan acceso a ayudas oficiales sea cual sea la lengua oficial que elijan" y "si quieres que cese el adoctrinamiento en la enseñanza a través de los libros de texto y de las actividades culturales"

-Bo dia, vinha solicitar uma subvençom para publicar um livro sobre a deterioraçom do monte galego por mor da proliferaçom indiscriminada de encoros, a construçom irracional de auto-estradas e linhas de ferro e o aumento desmedido de parques eólicos...
-Y en qué idioma está escrito el "panfletiño"?
-Pois na língua do país, em galego...
-Fuera de aquí, fascista adoctrinador! Aaaaah! Me arden los oídos con los diabólicos sonidos que profiere! Aaaaagggg! Nacionalista de extra-rádio! Aaaah!

-Hola, buenos días tenga usted. Soy un usuario del idioma cervantino, a pesar de lo cual tengo conocimientos de otras lenguas regionales y vestigios lingüísticos relacionados con éstas, que venía a solicitar un puntual estipendio para publicar mi libro "Cómo aprender a escribir como Juan Manuel de Prada para que nadie te entienda y así hacerte pasar por un cultureta de mierda que sabe mucho de cualquier cosa porque vive solo entre cuatro paredes follándose los libros", que espero sea un éxito después de mi anterior obra "Sueños erótico-festivos con Arturo Pérez Reverte y el pito de fuera".
-Tranquilo, simplemente hágame el amor y yo cubriré los papeles que deberían ser bilingües pero curiosamente sólo están en español porque borré el gallego con typex.
-Graciñas, puta vendida señorita. Sería usted harto bienvenida en Madrid, de donde me tengo por oriundo (a pesar de que toda mi familia sea de Cuenca), porque el reciclaje de bolsas no está funcionando y estamos pensando en gente que quiera comérselas.
-Siempre lo pensara, pero nunca lo dijera. Como le son las cosas, mi madriña!

[Umha cobertura informativa do Serviço de Desinformaçom do PEPCA para EeB.]

Outros artigos relacionados com a "questione della lingua" e concretamente com a devandita manifestaçom recentemente publicados:

Ângelo Pineda Marinho: Ideologias e língua (I)
Ângelo Pineda Marinho: Ideologias e língua (II)

Manuel Rodríguez Alonso: Galicia bilingüe ou Galicia monolingüe en castelán?
Breve crónica da manifestaçom no open.vieiros

1 comentários:

Anónimo disse...

Con el pito nos los follamos, que semos el Real Mandril!

(Flora/ae, dixit)

Anónimo Pérez Intruitu

Designed by Posicionamiento Web | Bloggerized by GosuBlogger