A (in)utilidade dos refrães (Parte I... ou non)

* Deus ajuda a quem cedo madruga. Seguro? quem é esse "deus", logo? Fazenda?

* O que a boa árvore se acolhe, boa sombra o cobre. A nom ser que seja uma árvore do Iraque, claro.

* Quem com ferro fere com ferro é ferido. Em todo caso duvido-o, porque possivelmente o ferido já esteja morto ou a outra pessoa já marchasse para nom ser encontrada endejamais.

* Cá se fazem, cá se pagam. Se tens um bom advogado, haverá que vê-lo.

* Quem nom arrisca nom petisca. Quem nom arrisca simplesmente nom arrisca. Quem caralho se importa?

* Quem semeia vento colhe tempestades. A nom ser que as tempestades lhe toquem a outro, a um inocente, por exemplo.

* Quem tem boca mete a soca. Mal, quem tem boca tem muito atrevimento para os tempos que correm.

* A palavras loucas, orelhas moucas. Concordo, se acaso acrescento: e um par de hóstias também (é dizer, acçom).

* Água que passou nom move rodízio. Pode ser, mas fode avondo.

* Ande eu quente e ria-se a outra gente. Nom necessariamente, actualmente há muitos/as dispostos/as a resolve-lo.

* Freio de ouro nom melhora o cavalo. Nom, mas ajuda de caralho a compra-lo.

* Se vires as barbas do teu vizinho a arder, põe as tuas a mexer. O problema é andar todo o tempo detrás do vizinho a ver se arderam, até que lhe ardem claro.

* De noite todos os gatos são pardos. Mas ainda nom morreram todos, nom é? Daquela nom lhes vai tam mal.


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