Cuando el mundo es gilipollas: Ministerio de Cultura?
Suponho que conhecereis a relativamente medíocre saga de filmes "Saw", que narram as desventuras dum fato de supostos aspirantes a criminais e gentalha marginal diversa.
Bem, até aqui nada novo senom um conjunto mais de sequências mais ou menos atrevidas e/ou renovadoras que acabam por resultar sobre-exploradas, dinamitando a sua eficácia em quanto a seguimento de massas e revelando uma total ausência de ideias na indústria. Algo cheira a queimado em Hollywood... como sempre.
Porém, o tema ao que vou nom é este, mas o feito de que o nosso caro Ministério de Cultura estatal, chefiado desde 2006 pola manifestamente incompetente Ángeles González Sinde (tristemente recordada desde que acedeu ao cargo polo seu apoio aos corsários da SGAE, a sua condena aos descarregamentos gratuitos na Internet, que segundo esta tipa nos converte a todos/as os/as internautas em delinquentes, ou a sua adesom ao bochornoso Manifesto por la lengua común), vem de vetar a exposiçom pública nas salas de cinema de Espanha do dito filme.
Chegárom outra vez os salvapátrias disfarçados de "progres". Que guai! Que chupidistinto! A cultura está a salvo graças a estes impresentáveis que manejam os quartos com a alegria indiscriminada dum porco numa fábrica de lama.
Agora os nenos e nenas do Estado estám livres da tentaçom de ir ver uma película que de seguro os/as ia converter em assassinos e psicopatas em potência. Graças, Ángeles! Um milhom, a sério. Uma cousa soa, isso sim, por que nom nos libras também das tuas bazófias infumáveis e vas tomar polo cu um bom pedaço. Eh, cacho de merda sem cérebro?
Conclusom: A ver quando toda esta caterva de 40+ inventam outro amago de democracia e marcham todos a jogar com ela a jogos eróticos desses dos que tanto gostam os do Pleistoceno Transitório. Há moita mamila querendo ser excitada e vós enredando no século XXI, mamuts do caralho!
Adenda #1: Que curioso é observar os típicos espanholistas (perdom pola redundância, porque o certo é que todos os espanholistas acabam por resultar típicos, é traço inerente neles) orgulhosos de se-lo quando deslizam compassivamente nas suas tertúlias de café frases do tipo: "pobres venezuelanos, com esse Hugo Chávez, que é um tirano autoritário" ou "é que nesse país africano «x» investem todos os quartos em armamento por culpa do seu líder «y» e assim lhes vai" e ainda "é que em Oriente Médio -como se a metade dos que usam essa denominaçom soubessem que nações se incluem no dito paradigma- nom há liberdades religiosas"... e todas essas frases acabam igual: "nom como aqui". Desculpem... como aqui... donde? Na sua imaginaçom, na sua mentirosa história quijote-cabaleiresca. Dondehóstias?
Nom como aqui, donde um juiz tipo CSI (só se ocupa de casos "rechamantes", que cool!) tem toda sorte de impedimentos para estudar os casos de represaliados/as pola Guerra (in)Civil e assim os seus descendentes poidam saber por fim se estam a deitar as flores na valeta correta?
Nom como aqui, donde se mudam os militares de um sitio "mau" a outro sitio "guai" para que construam (os militares) democracias ao uso (os militares) porque os militares som bons e fazem cousas chachis de ajuda às persoas (os militares) mentres se lhes vende armamento aos israelitas mas cuidado que Palestina rocks, I support palestinian cause?
Nom como aqui, donde a igreja católica dum Estado aconfessional (polo que se vê, a Constitucioncinha essa só se mira para recordar que o espanhol é língua mágica de elfos e magos ibéricos. E claro, quem nom quer ou gostaria de aspirar a ser mago?) pede publicamente o apoio a manifestações e critica os que nom pensam como pontifica a sua doutrina primigénia de bíblico ouropel redentor milagreiro esplendoroso 1.0?
Nom como aqui, donde se pode guindar uma cabra desde um campanário e foder um touro a coiteladas, mas nom se pode ver uma película porque o Governo decide que sai demasiado sangue?
Nom como aqui, donde um tipo que se calhar matou de dous tiros na caluga o teu bisavó pode cruzar-se contigo pola rua e espetar-te que és um "nazi" e um "impositor" por exigir que a Administraçom cumpra as suas próprias leis a respeito do idioma, que pode acusar-te de "rancoroso" por querer saber donde soterrouo mui cabrom o teu bisavó e que nom tem reparo em te chamar "liberticida" por impedi-lo a usar "La Coruña" [sic.]?
Nom como aqui, donde um presidente dum país nom pode fazer uma consulta em referendo, regulada por leis, para saber qual "futuro político" é que querem os seus habitantes? donde uma outra naçom nom pode aprovar o seu Estatuto de Naçom porque uns senhores muito veteranos e solemnes por obra y gracia de Dios nom gostam? donde, porém, um concelho ermo com aeroporto renovado cada ano pode endividar-se por 7000 milhões de €, porque é "capital del Imperio", sem dar contas a nem Cristo?
Alguns caminham tam cegos pola vida que me surpreende que ainda nom tenham privatizado a ONCE. Mádia leva!
Bem, até aqui nada novo senom um conjunto mais de sequências mais ou menos atrevidas e/ou renovadoras que acabam por resultar sobre-exploradas, dinamitando a sua eficácia em quanto a seguimento de massas e revelando uma total ausência de ideias na indústria. Algo cheira a queimado em Hollywood... como sempre.
Porém, o tema ao que vou nom é este, mas o feito de que o nosso caro Ministério de Cultura estatal, chefiado desde 2006 pola manifestamente incompetente Ángeles González Sinde (tristemente recordada desde que acedeu ao cargo polo seu apoio aos corsários da SGAE, a sua condena aos descarregamentos gratuitos na Internet, que segundo esta tipa nos converte a todos/as os/as internautas em delinquentes, ou a sua adesom ao bochornoso Manifesto por la lengua común), vem de vetar a exposiçom pública nas salas de cinema de Espanha do dito filme.
Chegárom outra vez os salvapátrias disfarçados de "progres". Que guai! Que chupidistinto! A cultura está a salvo graças a estes impresentáveis que manejam os quartos com a alegria indiscriminada dum porco numa fábrica de lama.
Agora os nenos e nenas do Estado estám livres da tentaçom de ir ver uma película que de seguro os/as ia converter em assassinos e psicopatas em potência. Graças, Ángeles! Um milhom, a sério. Uma cousa soa, isso sim, por que nom nos libras também das tuas bazófias infumáveis e vas tomar polo cu um bom pedaço. Eh, cacho de merda sem cérebro?
Conclusom: A ver quando toda esta caterva de 40+ inventam outro amago de democracia e marcham todos a jogar com ela a jogos eróticos desses dos que tanto gostam os do Pleistoceno Transitório. Há moita mamila querendo ser excitada e vós enredando no século XXI, mamuts do caralho!
Adenda #1: Que curioso é observar os típicos espanholistas (perdom pola redundância, porque o certo é que todos os espanholistas acabam por resultar típicos, é traço inerente neles) orgulhosos de se-lo quando deslizam compassivamente nas suas tertúlias de café frases do tipo: "pobres venezuelanos, com esse Hugo Chávez, que é um tirano autoritário" ou "é que nesse país africano «x» investem todos os quartos em armamento por culpa do seu líder «y» e assim lhes vai" e ainda "é que em Oriente Médio -como se a metade dos que usam essa denominaçom soubessem que nações se incluem no dito paradigma- nom há liberdades religiosas"... e todas essas frases acabam igual: "nom como aqui". Desculpem... como aqui... donde? Na sua imaginaçom, na sua mentirosa história quijote-cabaleiresca. Donde
Nom como aqui, donde um juiz tipo CSI (só se ocupa de casos "rechamantes", que cool!) tem toda sorte de impedimentos para estudar os casos de represaliados/as pola Guerra (in)Civil e assim os seus descendentes poidam saber por fim se estam a deitar as flores na valeta correta?
Nom como aqui, donde se mudam os militares de um sitio "mau" a outro sitio "guai" para que construam (os militares) democracias ao uso (os militares) porque os militares som bons e fazem cousas chachis de ajuda às persoas (os militares) mentres se lhes vende armamento aos israelitas mas cuidado que Palestina rocks, I support palestinian cause?
Nom como aqui, donde a igreja católica dum Estado aconfessional (polo que se vê, a Constitucioncinha essa só se mira para recordar que o espanhol é língua mágica de elfos e magos ibéricos. E claro, quem nom quer ou gostaria de aspirar a ser mago?) pede publicamente o apoio a manifestações e critica os que nom pensam como pontifica a sua doutrina primigénia de bíblico ouropel redentor milagreiro esplendoroso 1.0?
Nom como aqui, donde se pode guindar uma cabra desde um campanário e foder um touro a coiteladas, mas nom se pode ver uma película porque o Governo decide que sai demasiado sangue?
Nom como aqui, donde um tipo que se calhar matou de dous tiros na caluga o teu bisavó pode cruzar-se contigo pola rua e espetar-te que és um "nazi" e um "impositor" por exigir que a Administraçom cumpra as suas próprias leis a respeito do idioma, que pode acusar-te de "rancoroso" por querer saber donde soterrou
Nom como aqui, donde um presidente dum país nom pode fazer uma consulta em referendo, regulada por leis, para saber qual "futuro político" é que querem os seus habitantes? donde uma outra naçom nom pode aprovar o seu Estatuto de Naçom porque uns senhores muito veteranos e solemnes por obra y gracia de Dios nom gostam? donde, porém, um concelho ermo com aeroporto renovado cada ano pode endividar-se por 7000 milhões de €, porque é "capital del Imperio", sem dar contas a nem Cristo?
Alguns caminham tam cegos pola vida que me surpreende que ainda nom tenham privatizado a ONCE. Mádia leva!
25.10.09
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Etiquetas:
Ángeles González Sinde,
Ministerio de Cultura,
Saw VI
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Esta entrada foi adicionada o 25.10.09
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2 comentários:
"Nom como aqui, donde se mudam os militares de um sitio "mau" (.....) cuidado que Palestina rocks, I support palestinian cause?"
Con este párrafo non sei moito de que estás a falar, pero dende logo ti tampouco.
Xa me explicarás a que sitios "guais" te refires. Afganistan non é unha guerra, nin o será nunca para España, como Vietnam nunca foi unha guerra para os USA, posto que nunca existiu unha declaración formal de guerra entre dous estados. ¿Que ocorre o mesmo que nas guerras? Si, dou fe, (ainda que Leo e supoño que outra xente pensa que alí non pasa nada/pouco).
Tamén espero que comprendas que construir, non so se refire a construir un mesmo cas propias mans, senón a invertir diñeiro e tamén a permitir que se construa (todavía hai sitios neste planeta donde se lle disparan balas e tamén cohetes anticarro a membros das ONGes, dou fe tamén, simplemente por querer axudar) por exemplo impedindo a certa xente que toque os collóns.
TESHACOR en Darii, a outra lingua oficial en Afganistan aparte do Pashtun, significa GRACIAS (os afganos dino de cando en vez, dou fe again).
Que se lle venda armamento os israelitas JAJAJAJA non o sabía, pero non me sorprende "la pela es la pela" ademáis sabendo que non lles vai a caducar. Por certo, tamén se lles compra bastante (felacions económicas -sic- entre estados xa sabes), pareceme interesante esta hipocresía nacional. esgotaseme o tempo... ciao.
Explícome, Diego:
Primeiro, a respecto do que quere dicir o parágrafo: "Nom como aqui, donde se mudan os militares dum sitio "mau" (Irak) para outro sitio "guai" (Afganistán) para que construam democracias (non me negarás que resulta un tanto estraño que unha persoa que leva unha arma poida ser o responsábel da liberdade de alguén, por moi boas intencións que aquel teña. Cando menos é paradoxal,non cres?) (...) porque os militares som bons e fazem cousas boas de ajuda às persoas (recoñezo que aquí son un tanto inxusto, mais é un estilo de crítica insubmisa do que gusto inmensamente. Ben sei que unha boa parte da recuperación da imaxe que considero ten experimentado o corpo militar ten a ver coa súa dedicación a tarefas de "servizo público" como extinción de incendios, limpeza de chapapote etc. -e isto último vai sen retranca-) mentres se lhes vende armamamento aos israelitas (e isto, como diría Caneda, é completamente verónico que até saíu na TVE) mas cuidado que Palestina rocks, I support palestinian cause (e con isto, quérome referir, mais sibilinamente, ao costume occidental de identificarse cun "pobo oprimido" x -etiqueta máxico-primeiromundista- para nos amosarmos uns aos outros o boas persoas de prístina conciencia que somos -e despois comercializamos os seus trazos culturais como unha especie de solidariedade comprensivo-mutualista: vaaaale, aceptamos "palestina" como prenda de vestir desposuída do seu significaaaaado-).
Segundo, debullo un pouco mais a mazaroca:
Dis que Afganistán non é unha guerra. Ti sabes máis ca min e, aínda que non é só por iso, estou de acordo. Agora ben, concordarás comigo en que o "estilo" das guerras foi mudando desde Vietnam, e hoxe só se fan "guerras" onde non hai unha merda que saquear (véxase o caso dos Balcáns, onde o tristísimo éxodo de milleiros de persoas nunca foi realmente motivo de interese polas "potencias" que si se implican en Afganistán, Irán, Pakistán etc. porque eses países si son "xeo-estratéxicos" ou como os queiras chamar. Unha vez a cousa estivo ben devastadiña xa é que se quixo "procesar" aos ditadores -etiqueta de sentido único- de quenda: Milosevic, Karadzic e pobres homiños sen amigos coma eles). Así que Afganistán non será unha guerra, mais danse certos condicionantes para o que poderiamos denominar "guerra encuberta" ou guerra 2.0 ou como ti quixeres.
Concordo contigo en que construír implica moito máis do que coller tixolo e cemento e facer casas. E nesta parte é onde eu recoñezo (só faltaría) o labor de todas as persoas que contribuídes verdadeiramente co voso entusiasmo e empeño en que unha xente que non ten nada poida ter algo que chamar casa (o país xa o teñen, mais non llelo deixan administrar, creo eu. Con iso de que non saben sós...). Dito isto, aquí é onde encaixa perfectamente a "fábula do traballador que entrou nunha empresa e saíu dunha corporación". É dicir, aplicado ao teu caso, eu non nego que as túas intencións (e supoño as de outros tamén) sexan as mellores, pero pertencedes a unha engrenaxe emcamiñada a un obxectivo superior, que, do meu punto de vista, tolera e permite o que facedes porque non interfere no seu plan mestre. É como aquel que entra en Microsoft e cada día durante unha hora traballa con Linux como sinal de protesta. A Microsoft nunca lle importará; é máis, probabelmente o tipo sexa nomeado en algún momento "empregado do mes". Non sei se me expliquei.
Así e todo, quero manifestar o meu respecto polo teu labor, aínda que como sabes non comparto certas ideas/procedementos/mecánicas. Mais o intercambio civilizado de ideas é que nos permite estarmos en desacordo e poder continuar co debate.
Obrigado polo teu comentario. Vémonos na próxima e conversamos algo máis se quixeres. Saúde!
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