Noite-velha '08, Aninovo '09: A análise de Jabo Irureta
Velaí vamos raparig@s! Os meus melhores desejos para a vindoura quenda desta carreira misteriosa à que lhe chamam «vida».
Theres a wild wind blowin
Down the corner of my street
Every night there the headlights are glowin
There's a cold war comin
On the radio I heard
Oh baby, it's a violent world
Oh love, don't let me go
Won't you take me where the street lights glow
I can hear rain coming
I can hear the siren sound
Now my feet won't touch the ground
Time came a-creepin'
Oh and time's a loaded gun
Every road is a ray of light
It goes on!
Time only can lead you on
Still it's such a beautiful night
Oh love, don't let me go
Won't you take me where the street lights glow
I can hear rain coming
Like a serenade of sound
Now my feet won't touch the ground
Gravity release me
And never hold me down
Now my feet won't touch the ground
31.12.08 | Etiquetas: análise, Coldplay, Jabo Irureta, Life In Technicolor II | 1 Comentários
O caralho vinte e nove (29): Muñeca System
O melhor que vim na internet em moito tempo..
E também...
Harry Potter (tráiler)
John Rambo (tráiler)
El Código Da Vinci (tráiler)
20.12.08 | Etiquetas: Muñeca System | 0 Comentários
EeB espaço cultural
Este joves 18, às 20:00 h., na Biblioteca Pública González Garcés, vai decorrer o acto de apresentaçom do livro «Cachiños do meu cerne», da autoria de Fuco Paz Souto (meu pai, para quem nom saibam da relaçom paterno-filial que nos vencelha) e no que eu colaborei modestamente a cargo da revisom linguística.
Coido que nom vai ser uma dessas apresentaçons-catamento ao estilo
Esperámos-vos!
16.12.08 | Etiquetas: Cachiños do meu cerne, Fuco Paz Souto | 1 Comentários
EeB espaço cinematográfico
12.12.08 | Etiquetas: Billie Jean, Book of Norma, Deluxe, Eva Longoria, Moonwalker II, Norma | 0 Comentários
Uma fábula da crise (?)
Dr. Dàlalálcôl (Universidade da Vida)
Um caramujo católico nom-praticante topa-se um dia (ele crê que inesperadamente) com um gato muito bem vestido que lhe oferece trabalhar para ele por um salário que o dito gato diz que é digno. O caracol aceita porque nom tem nem p*** ideia de como valorar a relaçom trabalho-quartos e mais porque quer mercar, desde que era uma merda de caramujinho pequeno e aparvado, um automóvel ao que lhe poder pôr autocolantes de localidades turísticas e de marcas de revistas.
O humilde caracol começa o seu trabalho muito contente e diligente e vai aforrando quartos sempre que pode para os depositar num local especializado que rege uma amável raposa rosa. A raposa guarda-lhe o dinheiro e, a cambio, pede-lhe que ele invista uma pequena quantidade deste no local: "é o justo", pensou o caramujinho. "Mira, e já que estamos, poderias-me emprestar algo mais de dinheiro para mercar o coche que quero ter desde que era uma merda de caramujinho pequeno e aparvado?". "Isso está feito!", retrucou a raposa, "com os quartos que depositaste antes e mais os quartos doutros caramujos muito aplicados e aforradores coma ti, vou emprestar-te a quantidade que necessitas, isso sim, convirás comigo em que o justo é que se eu te dou 12.000Þ (moeda do bosque), ti me devolvas 12.500Þ". Isto nom o entendeu mui bem o caramujinho, mas aceitou porque a outra alternativa era... oh, meu deus! nom mercar o coche novo! impossível! inaceitável! Assim que o caracolinho conseguiu os quartos e marchou muito contente e chiripitifláutico para a casa.
Todo ia de maravilha para o nosso amigo o caramujo. Trabalhava as suas horas, ainda que o soldo nom lhe dava para grandes caprichos, e amais a raposa reclamava-lhe pontual cada mês os quartos que lhe devia ("mas nom fum eu quem lhe deu os quartos? Caghi-na-mar! Nom entendo nadinha!"). Mas o caramujo era feliz, porque a sua vida era tam exacta ao que lhe aprenderam na família e na escola de caramujos que nom podia sentir-se mais satisfeito consigo próprio.
Porém, um dia todo mudou. O seu chefe-gato, justo o mesmo dia em que rematou de fazer-se a sua nova piscina, justo o mesmo dia em que mercou o seu sétimo coche (que bonitos eram todos, arredemo!), o mesmo dia justinho em que por fim apareceu pola oficina despois de um mês de férias por paradisíacos países sub-desenvolvidos (que baratas iam as "copas" alô meu! E sem sair do hotel!), justo esse dia, o caramujo soubo que na empresa iam prescindir de moitos dos seus companheiros e companheiras. Quem sabe, se quadra também prescindiam dele próprio! O chefe-gato reuniu todo o quadro de persoal da empresa para lhes comunicar que a situaçom era crítica e que houvera moitas perdas, assim que havia que apertar o cinto ("pois nós trabalhamos arreio dia tras dia", pensou o atónito caramujo, "quem demo perderia o dinheiro?").
A notícia deixou-no perplexo, mas nom se desmoralizou. Seguiu indo a tomar cervejas com os seus amigos, nom deixou de acudir às ceias com os colegas de trabalho (às vezes iam a locais de caramujas do leste ou sudacaramujas, mas sem "subir", só por ver como era. Assim uma fim-de-semana, e outra e outra...). Jogava uma vez por semana com os filhos (ele era um pai aplicado, que caralho!), via o futebol no Caramujo-Bar mentres a mulher falava doutros caramujos famosos com as suas amigas e via os programas de amor-caramujo na TV de plasma que mercaram havia pouco. Às vezes o nosso amigo caramujo chegava muito estressado do trabalho e quedava com os seus amigos para consumir produtos que lhe permitiam esquecer os seus problemas, mas era algo esporádico e totalmente controlado.
Até que ao pouco tempo soubo que ele fora despedido igual que moitos outros colegas. A crise afectou-no como afectou os demais. E o negocio da raposa rosa, que também perdera quartos a moreias (mas fora resgatado pola "gente sábia" porque era um negocio muito importante, nom se sabia para quem nem porquê, mas era-o. E para isso usarom-se os quartos de todos os caramujos aforradores
E agora o caramujo está fodido. Porque resulta que os caramujos seguem o rastro dos demais caramujos, escondem as antenas quando tenhem medo do que nom entendem e sempre levam a "casa" às costas. Porque ninguém aprendeu o caramujo a pensar, e agora nom sabe onde ir para que lho aprendam.
Porque a escola dos caramujos fora pagada polo gato e a raposa.
E agora o caramujo já nom crê em nada nem em ninguém. E agora o caramujo crê que sendo melhor caramujo, sentira-se melhor e os demais possivelmente também o façam (mais dos demais importa-se pouco, em realidade). E agora o caramujo já nom repete sistematicamente o que lê nos jornais, pensa antes de falar e chora polas noites. Mas muitas vezes, logo de chorar, ri. Porque sabe que o gato e a raposa também choram. Porque entendeu que todos som iguais, só que alguns tivérom mais sorte ou já nascêrom com ela.
E agora o caramujo está aprendendo a
EeB espaço cinematográfico
9.12.08 | Etiquetas: Problemas invisibles, sentimientos rosas | 0 Comentários
EeB espaço cómico-humorístico
5.12.08 | Etiquetas: castelhano, galego, the last time, we are standard | 0 Comentários
EeB espaço (des)natural
Mais informaçom nas seguintes ligaçons:
(1) Que é um transgénico?
(2) Plataforma Galega Antitransxénicos (PGA)
(3) Um milho transgénico produz danos potenciais sobre a fertilidade
(4) Tríptico sobre os transgénicos
3.12.08 | Etiquetas: PGA, Transgénicos | 0 Comentários
Natal: duas ópticas
Feliz solstício de inverno*!
2.12.08 | Etiquetas: inverno, Natal, O apalpador, solstício | 0 Comentários