Espaço Em Branco ©

Quando cada manhã os moços e moças que repartem os jornais gratuitos na Praza de Ponte Vedra me oferecem cadenseus diários sempre lhos colho todos (eu também fum repartidor, no meu caso do pioneiro dos periódicos de balde, o jornal Metro. Wao! O de pioneiro soa como a história essa da febre do ouro no antigo oeste americano... bam bam, matao!)

Sempre lhe boto uma olhada ao mesmo, o jornal De luns a venres, o único que está em língua galega. E o que nunca olho, de entre os 4 que me repartem: 20 Minutos, ADN, De luns a venres e Que!, é precisamente este último.


O diário Que! (cojones) é uma espécie de revista-jornal com informaçom de todo tipo ultramisturada e com múltiplas cores combinadas que provocam cegueira temporal com só colher o periódico nas mãos. A publicidade ocupa a meirande parte das páginas (incluso às vezes a própria portada) e as notícias adoitam ser uma merda brutal do calibre que vedes na imaxe.

Uns segundos de reflexom...

LA ROPA DE LA PEQUEÑA LEONOR REALZA SU ALEGRÍA

E logo nom será...

LA ROPA DE LEONOR NOS RECUERDA QUE SE LA PAGAMOS ENTRE TODOS, PERO NO SE LA PODEMOS ELEGIR

ou:

LA ROPA DE LEONOR NOS IMPORTA UNA MIERDA

e ainda:

LEONOR, ESA PEQUEÑA PUTITA, TIENE QUE SER ALEGRE POR COJONES PORQUE COMO SE QUEJE LA ECHAMOS A LOS COCODRILOS. LA ROPA ES LO DE MENOS

Como é um jornal que ocupa o espaço das novas absurdas, também atopamos às vezes artigos de valor humorístico como um que recolhe as chamadas engraçadas que se recebem no número de atençom telefónica 11811, por ejemplo:

- Mire, es que he ido a la playa a buscar unos mejillones y quería saber si son indigestos.
-Pues creo que no, pero lo mejor es probarlos.

- Quería un teléfono de la localidad de Berga.
-¿Berga es con ‘b’ o con ‘v’?
-Con ‘b’, ¡aquí somos muy decentes!

- Quería el teléfono de información del Ayuntamiento de Madrid.
- ¿El de la Plaza de la Villa?
- Vale, ése mismo.
- Tome nota: 915...
- No, no, ese no, yo quiero el 010.
- ¿Cómo dice?, ¿el 010?
- Sí, el 010
- Tome nota, 010.
- ¡Muchas gracias!

- ¡Pásame con Zapatero!
- Disculpe, ¿en qué localidad?, ¿es una empresa o un particular?
- ¡Pero qué empresa ni qué gaitas, quiero que me pases con el presidente! Sólo deseo contarle cómo dirigir a sus ministros y algunos consejos para que levanten la economía. Entre tú y yo, si me pasaras con él me harías la persona más feliz del mundo.
- Le paso con Ferraz...

- Quería el teléfono de un bar chino en Madrid.
- ¿Cómo se llama?
- Yo, Paco.
- No, no...¡el bar!

- Paya, quiero saber el trabajo de mi marío.
- ¿Quiere usted su teléfono?
- No, yo quiero saber cómo será su trabajo.
- Disculpe, esto es un servicio de información telefónica.
- ¡Paco!, ¿aónde había que llamar pa’l futuro?

Enfim, como vedes, a qualidade do Qué! (cojones) é evidente.

Saúde e feliz Samain a tod@s!

De decifrardes o que pom em japonês, regalo-vos uma restra de castanhas para celebrardes o magosto.

As consequências da pirataria, segundo a versom de It Crowd, série recomendada por EeB com apenas 2 temporadas emitidas (12 episódios em total).

Olho com esses descarregamentos indiscriminados...

Acabo de me fazer com um dos novos tests que a DGT está a promover para a obtençom do permiso de circulaçom para turismos.

Podedes descarrega-lo nesta ligaçom.

Aproveitade se é que estades com o tema do carné. Deixo-vos aqui um exemplo duma das novas perguntas:

1. Vostede circula por un barrio conflitivo do extrarradio de Madrid e non se decatara até que se encontra cun semáforo en vermello. Como se comportará?
a) Viro á esquerda inmediatamente, obviando o sinal
b) Baixo do coche e monto co condutor do Renault granate que teño diante, protexendo a miña vida ao se tratar probabelmente dun dos líderes da banda local
c) A velocidade máxima permitida nestes casos aumenta até os 160 km/h, co que aproveito para evitar que o Seat Marbella branco que hai a uns 25 metros se cruce ao meu paso no medio da estrada e me dean de hostias 8 xitanos

Por fim uma iniciativa como dios manda...

Bo dia a tod@s e bo começo de semana. Eu ando meio raro, com dor de peito estilo "por que?" e hoje tivem que sair antes do curso (os/as alunos/as encantados/as, claro. Até uma aluna me perguntou: "E mañá xa estarás ben?... Ao que respostei: Non me desexedes mal tan pronto!).

Sorte que esta semana é mais bem semaninha para mim, que eu fago "ponte" no dia de defuntos... Chachi!

Saúde! =)

O Blogue cumpre as funçons do Fotoloco e pode-se ponher música e demais.
Daquela... para que caralho vale um Fotovainas?

Actores: Lux - David - Pombo - Dámaso a.k.a. Oso Amoroso - Raúl

Esse pelo de Pombo... algo lhe vai passar pronto... =)

Recordade que esta fim de semana há que mudar a hora (miticamente) para aforrar energia. O caso é que, como também é sabido, nós, os galegos e as galegas, deberiamos reger-nos por outro fuso horário, o de Londres, Portugal ou as Ilhas Canárias, com o qual na Galiza nom aforramos uma merda. Enfim...

Mais aproveitando a conjuntura, é que pergunto:

A las tres serán las dos

E por que? Por que nom "Às cinco serám as quatro" ou "À unha serám as doze", que seria mais lógico, porque assim pareceria como que se volve começar de zero e nom dende a nom sei quem lhe parece, en plan mágico~gatuno.

Uma suposiçom: Eu marcho de canhas o sábado às 21:00 h, e, como nom ceio rem, às 3:00 h do domingo estou penecas perdido, ainda que nom bebo álcool nengum dende a 1 (mais como a taxa máxima em sangue adoita alcançar-se duas horas depois de deixar de ingeri-lo...). Daquela, como às 3 som as 2, a que hora tenho que considerar que estou farto? Porque se eu paro de beber, entom às teóricas 4 da madrugada serám novamente as 3, com o qual é possível que, se antes às 3 estava prejudicado, agora nom o esteja na mesma hora... Wao! Onde vai o primo de Raxoi [Raksoi] para mo explicar?

Todo isto se solucionaria com a minha nova teoria: O NOVO DOMINGO

Fundamentos: A sociedade actual vive a um ritmo demasiado acelerado. O venres normalmente já se desafoga um pouco da semana (de trabalho, de doma e castraçom de polos, de consumo massivo de palomitas -pipocas- com ou sem manteiga, ou o que for) tomando uma ou duas cervejas com as amizades pertinentes. O sábado é dia oficial de saída nocturna. E o domingo pagamo-lo: sesta exagerada, alimentaçom deficiente, numa manhã ensolarada nom imos dar cansativos passeios em bicicleta porque estamos sem forças... mal, moi mal.

Soluçom: A criaçom de um novo dia na semana que se destinasse única e exclusivamente ao descanso.

Adequaçom teórico-práctica: Aproveitando as datas do ano em que há que mudar o horário para o ganho de horas de luz, poderiam-se ir juntando horas para o Novo Domingo (que seria o único dia da semana que se escreveria em letras maiúsculas). Assim, uma vez ganhadas 14 horas, teriamos a quantidade suficiente para criarmo-lo. Despois, restando apenas duas horas a cada dia (os dias passariam a ser de 22 horas, que nom se notaria na prática, porque ninguem está desperto entre as 2 e as 4 da madrugada, assim que é, de facto, como se nom existissem) conseguiriamos manter a ganancia temporal suficiente para termos um novo dia no calendário. Um dia destinado a nos recuperarmos do trabalho semanal e de dous dias de saída nocturna (e, amais, o domingo ainda se poderia aproveitar para ir ver os pássaros ou para voar o papaventos sem problema nengum, porque o Novo Domingo se dedicaria por enteiro, se se quiger, a dormir).

Definiçom do Novo Domingo: Dia de 14 horas destinado ao descanso em que a gente dormiria o necessário para se incorporar novamente o luns ao trabalho/actividades oportunas. O domingo à noite cearia-se e o luns de manhã almorçaria-se. Para as pessoas pouco amigas de sair de troula, o Novo Domingo adequaria-se de tal maneira que em todas as cadeias de TV se emitiria um programa de actualidade de Maria Teresa Campos que aglutinasse todas as tendências possíveis, para chegar a qualquer tipo de espectador: "cotilleo", gente total ou parcialmente nua, encontros actuais e históricos do Real Madrid (de todas as secçons da entidade), cientismo, conselhos de saude, etc.

Assinade neste poste para apoiar a proposta. Quando haja sinaturas abondo, levo-as todas ao Registro.

Para celebrar que o Espazo em Branco atingiu nos inícios desta semana a impressionante (quando menos para mim sim o é) cifra de 2.000 visitas hoje coloco duplo-poste em conmemoraçom de tamanha efeméride...

O caso é que nos últimos meses a questom/debate sobre a necessidade de lhe pôr letra ao hino nacional espanhol está a cobrar cada vez mais força. Segundo escutei hoje mesmo, vem de se elixir um comité de sábios para que coordenem as árduas labores de escolha.

O caso é que eu creio que esse elenco de expertos fica algo eivado, em quanto que se bota em falta a presença de ícones verdadeiramente representativos da sociedade espanhola actual. Considero que todos/as estaremos de acordo nos valores que identificam a naçom espanhola: raça, duende, valentia, democracia, modernidade, etc.

Já que logo, dende este espaço promovo e, com esse pretexto, daquela, formalizo e declaro constituída a proposta de incorporar á devandita comissom de expertos os seguintes vultos e destacados e representantes do autêntico espírito da espanholidade:

1. Desportos: Miguel Indurain (ex-ciclista) e Raúl González Blanco (jogador do Real Madrid e mais de 100 vezes internacional com a selecçom espanhola de futebol)
2. Artes: Antonio Ozores (actor), Rosa López e David Bisbal (cantantes e ex-participantes de OT), Ágatha Ruiz de la Prada (desenhadora de moda)
3. Farándula: Alessandro Lecquio (?), Isabel Pantoja (folk-lórica) e Pocholo Martínez Bordiu (?)
4. TV: Leticia Sabater (presentadora de TV) e Jorge Javier Vázquez (presentador de TV)
5. Cultura e tradiçons: Fco. Rivera Ordóñez e Jesulín de Ubrique (toureiros), Fernando Sánchez Dragó (escritor e presentador de TV) e Juan Tamariz (mago profissional)

Com a incorporaçom destes grandíssimos persoeiros o grupo de expertos daria um salto de qualidade indubitável e as suas achegas e contribuiçons bem poderiam dar uma letra do estilo:

Amanhã, venres 26 do mes que andamos, os grovenses Nadadora, darám um concerto na sala Fardela, da localidade chairega de Vilalba, em princípio agendado para as 23:30 h da noite. É um grupo nado em 2003, que vem colheitando bastante sucesso nos últimos anos dentro do panorama estatal com um estilo que se poderia definir como shoegaze-pop. Podedes escutar alguma das suas cançons na ligaçom anterior. Assim que já sabedes, se a alguém lhe apetecer um pouco de música de qualidade e, se cadra, um tanto "apagadinha", chamades-me ou comentades-mo neste mesmo poste (eu pretendo ir).

Achego-vos o vídeo "20.000 veces", do seu anterior disco "Todo el frío del mundo" (2005). E digo anterior porque este mesmo ano venhem de sacar um novo disco "Hablaremos del miedo", que soa algo mais "maduro" (nom sei se isso significa que caem das árvores), ainda que eu gosto mais do primeiro.


Foto: Escaleira que leva até a eira na casa da minha aldeia (Gondaísque, Vilalba)
Se vos portades bem, levo-vos, que está apenas a 2 ou 3 kms. da vila =)

Magosto s. m. (1) Festa ou reuniom, geralmente no souto durante a colheita das castanhas, em que se assam estas numa fogueira. Reuniom de gente para asar e comer castanhas. (2) Conjunto de castanhas (ou batatas) asadas na fogueira.

Yolanda Castaño: Diva. Star-vate. Poetisa. Presentadora de TV. Actual directora da Galeria Sargadelos da Corunha, despois de aceitar sibilinamente o cargo cujo nomeamento dependia, até a sua chegada, de Isaac Diaz Pardo.

Esta moça protagoniza nestes dias uma curiosa situaçom. A conhecida página de humor gráfico Aduaneiros sem Fronteiras publicara há já vários messes um desenho em que se parodiava o feito antes aludido (a "traiçom" de Yolanda a Isaac Diaz Pardo, ao aceitar o cargo que lhe ofereceram os declarados inimigos do histórico galeguista sem contar com a opiniom dele) de maneira muito criativa e engraçada. A gráfica em questão consistia num painel em que aparescia Yolanda em roupa interior e ao seu carom um pequeno vestidor com cujas prendas se podia ir vestindo a poetisa de múltiplas formas e segundo variadas tendências. Como se intue pola foto que tendes acima, o "chiste" era boissimo (podeis ve-lo desenho original e ainda brincar com ele aqui) e deu para multitude de comentários na página, uma boa quantidade a desprestigiar e a atacar Yolanda (uma "figura pública", dito seja de passagem, moi pouco apreciada na Galiza, por diversos motivos. Mais o caso devera ser: e que? Yolanda ganha a vida com o seu, que se foda o resto... nom?).

O conto saltou agora ao cenário público, quando se soubo que a poetisa, através dum advogado, ameazou o autor da página de Aduaneiros com demanda-lo se nom retirava a gráfica e os comentários ofensivos. Mentres, a inocentinha de Yolanda andava a dizer nos meios que ela nom ameazara ninguém, que tentara resolver amigavelmente a situaçom, que só lhe molestavam as calúnias e que por isso "fixen que contactase con eles un terceiro, un amigo avogado" (sic.). O caso é que a mim também me "proe" que me cobrem 6€ por uma beberagem de quase-pseudo álcool as fins de semana, e tenho que me foder Yolandinha, igual que tu se é que se metem contigo por seres uma p*** snob e uma falsa do caralho.

Como o falar nom tem cancelas, pois a cousa anda como segue: a página de Aduaneiros fechou temporalmente por se acaso (podeis ver o seu comunicado na própria ligaçom da sua pagina que vos acheguei antes), Yolanda anda a se fazer a vítima e a "blogosfera" galega a se posicionar maioritariamente a favor do humor e da critica da raçom galega.

Podeis ler a entrevista de Vieiros a Yolanda e ao responsável (Berto) de Aduaneiros na seguinte ligaçom.

Se ainda tendes dúvidas sobre a pretensa "negociaçom amistosa" que preconiza Yolanda, também se pode consultar a carta que lhes remeteu o "amigo advogado" aos responsáveis do desenho na seguinte ligaçom.

Eu, que também me posiciono, COMO É LÓGICO, em favor do HUMOR, do RISO INDISCRIMINADO e da LOUCURA COLECTIVA, quero pôr o meu grao de arena com uma pequena poesia dedicada à nossa querida snobish-vate Yolanda Castaño:

-Hola, sr. publicista, soy el señor Facundo, de productos cómico-ingeribles Facundo. Quería hacer un anuncio para mi compañía en el que se apreciase que nuestros productos son divertidos, actuales y/o modernos... No sé... Algo donde nuestra marca se hiciese apetecible para el consumidor. Por dinero no es problema, estamos dispuestos a aceptar cualquier presupuesto entre 0 y escasos euros (€), ya que en nuestra empresa valoramos enormemente el trabajo que ustedes, consumidores habituales de "coste","marujaina" y MDMAMDMAMDMAMDA, hacen por la imagen de sus clientes. Confiamos en ustedes!

En petit comité: Bueno, este es el típico gañán, así que ya sabéis, protocolo de código azul, formulario B-12 y publicidad standard mod. 321/A; o sea: unos modelos semi-retrasados que cobren en bocadillos, un fotógrago inexperto que acepte currar como becario durante media hora, después unos efectos de luces y sombras con el Photoshop y vía.

-Sí, claro. Para nuestra empresa es un honor y un placer tener clientes como vd. Le cuento: vamos a hacer algo único y exclusivo para su marca. La idea aún no está muy definida, porque esto es algo que siempre lleva su tiempo, la inspiración no cae de los árboles, ya sabe... Pero creemos que algo con unos modelos profesionales consumiendo alguno de sus productos de manera casual y desenfadada quizás pueda resultar. Sin duda será un anuncio fresco e innovador, que dé una imagen (palabra moderna semi-inventada para dar sensación de controlar muchísismo: airfreshish, por ejemplo) de la marca. Esto es algo que por unos pocos euros (6000€ que te voy calcar) se resuelve facilmente peronosepreocupequeajustamoslomaximoposible... Bien, ¿qué le parece?

-Ummm, bien, bien, pero... van a poner a una tía que parezca un poco puta, no?

-Sí, sí, por supuesto, eso no es problema.

Y después de un incansable proceso de maduración, producción y postproducción...


Así llegamos a este tipo de anuncios, en los cuales la gente que sale parece que abre los paquetes de pipas con tijeras (¿para qué les hacen entonces esas muescas con mensaje: abrir aquí?) y agarra los ídem como si fuera un folio (porque la bolsa está vacía, evidentemente) sin hacer presión para aguantarlo, y no como alguien (dios o quien sea) manda. Mientras hacen que comen (a no ser que sea marisco) miran para un mono que les enseña el pito (por eso siempre salen riéndose). Sólo un par de preguntas: pipas de bolsa de pipas (presentes), chaskis de bolsa de Chaskis (presentes), especie de maíces de bolsa de... (??) No me jodáis que la que va vestida de putanga coló unos Grefusitos sin permiso!!! Y otra cosa: por qué la que va de cebraca agarra al tío por el brazo mientras mira a otro sitio? Qué falta de criterio! Y de dinero!

Dedicado a Leo a.k.a. Moreno, que hoje está de aniversário. Decerto que esta situaçom seguro que lhe soará, quando a gente quer que se fagam as cousas rápido, bem e barato sem ter nem puta ideia... e logo fodem-se, logicamente... nom si, San Juan Mecánica del Automóvil? x)

Jaime Mayor Oreja, como seu nome in ica, é um "jaimito de grandes pabellones auditivos". Como todo neo-feixista, crê estar legitimado por um papel que faz as funçons dum acordo-marco (precioso eufemismo de merda tam utilizado hoje em dia) em que toda a cidadania espanhola supostamente acreditou (e acredita... supostamente) como salvaguarda dos seus direitos. É dizer, que esse 87% de pessoas que vinham de sofrer uma terrível ditadura e que ainda estavam acolhoados/as por se a cousa dos militares se reavivava (com o qual referendarom a opçom mais lógica: nom mais guerra/ditadura, por favor) serve de pretexto para fundamentar qualquer p*** ideia política naquele ano 1978, no seu "idílico" contexto e na aprovaçom (nada influenciada, por certo) de todo o povo espanhol.

Foto: Um dos dous é Mayor Oreja, mais nom o tenho controlado de todo. Poderia ser o da bela pose ergueita.

Com este panorama temos que lidar actualmente e por isso topamos-nos com pérolas de gente iluminada "estilo Jaime", como esta: "Cuando decimos que [ETA] está más fuerte es porque la negociación política ETA-Gobierno ha puesto patas arriba España, ha disparado procesos que hacen que hoy España esté mucho más cerca de su modelo (?) que de la España constitucional de 1978." (as negrinhas e a interrogaçom som minhas).

Os neo-feixistas, ou feixistas encobertos (também chamados feixistas democratizados ou feixistas pro-constitucionais) adoitam botar mão daquele contexto pre-democrático (ou para-democrático, se se quer) para justificar o seu idílio com o passado e preconizar a volta a ele. A posiçom de Jaime é a de moitos e moitas dirigentes do PePe e, mal que pese, a de moitos e moitas espanholes/as que pertencem ao selecto grupo dos que vivirom bem durante a ditadura e seguem a vivir bem hoje em dia. E de todos/as é sabido que a gente rica sempre vai querer manter os seus privilégios de classe.

Para poder dizer o que esta gente diz há que ter um certo gosto pola mentira e pola tergiversaçom, é claro. Ao se basearem na fermosa palavra "democracia" (tanto mais usada quanto mais pro-centrista-espanholista se é) e a reivindicarem o famoso "espírito da transiçom" quaisquer dirigentes podem elucubrar e pronunciar as asneiras mais atrevidas, a "democracia", a "livre opiniom" (sem contar que os "mass media" som realmente um bipartito dereita -espanholista- vs. esquerda -espanholista-) assim o permite.

Entom, nom há problema nenhum em dizer, entre outras magníficas ideias que La Coz de Galicia recolhe na sua entrevista com o grande político e politólogo, o seguinte:

-¿Por qué le cuesta tanto al PP condenar el franquismo?

-Porque eso forma parte de la historia de España (daquela eu nom vou condenar os atentados do 11-M, porque também formam parte da história de Espanha e, quem sabe? Se quadra, com o tempo, até pode ver-se como um motor de mudanças e outras parvadas sem sentido...). Yo no lo he condenado, yo elogio y alabo la transición democrática. ¿Cómo voy a condenar lo que, sin duda, representaba a un sector muy amplio de españoles?

-Por esa misma lógica, tampoco condenará el nazismo o el estalinismo, porque muchos alemanes y soviéticos los apoyaron.

-En la guerra hubo dos bandos y en el nazismo sólo uno. (Entom os alemans e os judeus iam no mesmo bando, ou como é?)

-En el franquismo solo hubo un bando que reprimía.

-También hubo dos, porque el franquismo fue la consecuencia de una Guerra Civil en la que hubo dos bandos. No es lo mismo que el régimen nazi, donde había un solo verdugo.

Despois, aproveitando a conjuntura, também se podem dar visons parciais da realidade que a cadaquem lhe interessa oferecer, e aqui esta gente é experta de todo: "[...] El proyecto de Zapatero cuenta con ETA. Zapatero ha hecho una unión temporal de empresas con ETA. El objetivo de la empresa Zapatero es una España irreconocible, radicalmente distinta de la constitucional, una segunda transición, una España en la que los valores más tradicionales, cristianos, sean sustituidos por otros, que no tengan nada que ver con lo que ha sido siempre. (Aí, aí! Sempre = 1978 ou melhor: Sempre = Parque Jurásico) El de la empresa ETA es la España rota. Entonces, si una quiere cambiar España en esa dirección y la otra romperla se pueden poner de acuerdo en algunas cosas. Hay un recorrido convergente entre ambas. Pero a ETA nunca le bastará una España muy de izquierdas, la necesita rota, no cejará hasta que obtenga la autodeterminación. Como Zapatero nunca se la podrá dar, esto acabará como el rosario de la aurora. La posición de Zapatero es táctica, una chapuza. En el primer tiempo del partido ha tratado de engañar a ETA, en el descanso quiere engañar a los españoles para ganar las elecciones. (Esta história soa a velho...) Su proyecto es suicida. (Claro, melhor encarcerar a gente, conseguir que as pessoas sejam "ilegais" para eliminar de vez medio milhom de votos e fomentar o ódio e a vingança como soluçom aos conflitos: a ETA y a su entorno no hay que darles tregua, hay que meterlos en la cárcel, hay que destruirlos... MATAR, ACABAR, ANIQUILAR, BORRAR, SOMETER, son todos verbos muito cristians, como a gente de dereitas...).

E assim chegamos à fim desta longuíssima digresom que afinal me roubou mais tempo do que teria sido bom para as minhas ocupaçons (esta é uma das causas polas quais nom me prodigo demasiado em análises político-ensaísticas, porque tendo à "excesividade palavril")... Em conclusom, despois de todo o dito entendemos frases como a que segue:

-Entonces, dejando al margen la Ley de la Memoria Histórica, ¿no considera pertinente condenar el franquismo?

-No, por muchas razones. ¿Por qué voy a tener que condenar yo el franquismo si hubo muchas familias que lo vivieron con naturalidad y normalidad? En mi tierra vasca hubo unos mitos infinitos. Fue mucho peor la guerra que el franquismo. Algunos dicen que las persecuciones en los pueblos vascos fueron terribles, pero no debieron serlo tanto cuando todos los guardias civiles gallegos pedían ir al País Vasco. Era una situación de extraordinaria placidez. Dejemos las disquisiciones sobre el franquismo a los historiadores. (Sim, de acordo, pero a quales? aos que som denunciados por familiares de falangistas por revelarem que os seus antepassados eram uns filhos de puta ou aos que che comem "el-pito" por um prato de favas?).

Deixo-vos também um vídeo em que o genial Acebes tenta explicar o contido REAL, isto é, o que em verdade QUERIA DIZER Jaime com as suas palavras e suponhemos que nom fomos capazes de entender...


Este artigo vai dedicado a Pombo-core-, em gratitude polos seus desmedidos elogios a este blogue e em atendimento à sua petiçom de mais política nele. Coido que hoje cumprim abondo.

E para acabar com algo de humor, que sempre é interessante, uma vinheta de ANT (um pouco melhor que as minhas "chemadas").

"TAGS" (etiquetas, look 4, procura)
Día de la irrealidad, Día del Parasitismo, Día del Retraso, Día de TuPutaMadre, Día de Mierda, Día de que?, Día de día, Día de la Vergüenza, Día de los Putos Militares, Día de las Rémoras, Día de los Fascistas, Día de Vacaciones, Día del Botellón, Día de putas a 20 €, Día de las calles con cagadas de caballo, Día de la Coca de Maricha, Día de Risas Regias, Día del Campechanismo, Día de los Putos Mierdas, Día con número de día, Día de las chapas en las solapas, Día de las Gorras de capataz, Día de los aviones caros volando caramente
...
DÍA DE ESPANHA
(Putos mierdas)

Dextrogiro adj. (1) Que vira para a direita. (2) Quím. Diz-se de qualquer composto que, em soluçom, tem a propriedade de girar o plano da luz polarizada para a direita, no sentido dos ponteiros do relógio. Tem como símbolo D (ou d) ou um sinal de adiçom anteposto ao nome do composto. s. m. Este composto [de dextro + lat. gyrare].

Levogiro s. m. Quím. Diz-se da substância que desvia para a esquerda o plano de polarizaçom da luz [lat. laevu + gr. gyros].

Por certo, som duas palabras proparoxítonas...

[...]

A terna de palavras que aprenderemos hoje também inclui...

Proparoxítono adj. Gram. Diz-se das palavras que tem o acento predominantemente na antepenúltima sílaba. s. m. Palavra proparoxítona. Sinón. Esdrúxulo [gr. proparoxytonos].

Nova entrega de Chema, alumno de secundaria

Há um tempo gostava de mandar loucuras à conhecida (e quiçais algo desvalorizada) revista de humor El Jueves. Fruto desta ociosa actividade cheguei a ver publicadas até 4 digresons muito cómik.a.s., das que conservo 2 em formato impresso e também "scaneadas". Hoje, recordando velhos tempos, coloco-vo-las:

Sempre gostei imenso desse alias (Gusanitólogo)...


Outra das que me publicaram tinha a ver com a mitica expressom "Que me aspen!", muito peliculeira, e que dera para várias asneiras na revista. Eu contribuim com o meu modesto grã de arena achegando a informaçom de que no injustamente esqueçido filme de Shaquille O'Neal (do qual nom recordo o título agora mesmo) se botava mão dessa engraçada expressom.

A quarta das publicaçons já nem a recordo, mais suponho que seria outra "burrada" de calibre próximo a estas.

E nom quero deixar passar esta absurda ocasiom para lhe render uma cálida homenagem a um personagem que reune duas grandes qualidades: ser gato e ser mágico.




Uma aperta para tod@s. Sigo canso por mor do tema "madrugar", assim que estou menos criativo que de costume =)

Graças a Lux (a.k.a. Friki-latinlover Delux) pelo recordatório de tam grande personagem.

Bem sei que as pesquisas que coloco no blogue nom tenhem moito seguimento, mais a última, cujo prazo venceu ontem, acadou a impressionante participaçom de 2 pessoas!!

Essas duas pessoas anónimas pedem, cada unha delas, uma cousa diferente: por uma banda, que no EeB haja mais análise política (wao!) e, pela outra, que haja mais literatura. Suponho, daquela, que a opçom dos risos já vai estando atingida o suficiente... =)

De todas as maneiras, se essas anónimas pessoas quigerem achegar as raçons para a sua escolha e assim desfaze-lo empate técnico, podem faze-lo livre e anonimamente (como se queira) neste mesmo poste.

Mais nada, hoje comecei o novo curso de linguagem administrativa para os/as trabalhadores/as da Agência Tributária, para o que tivem que me erguer às 7 da manhã (o horário é de 8:00 a 9:30 e há pouco costume de madrugar tanto). De tarde continuarei com o dos funcionários locais.

Estou canso, sigo a tentar preparar os dous cursos o melhor possível e topar algum tempo para ir actualizando o blogue. Assim até que finalizar o dos administrativos locais (29 de Novembro) e o da AEAT (21 de Dezembro). Tudo seja por aforrar uns quartinhos e pôr uma pedra mais no caminho para independizar-me num futuro próximo... espero.

Saúde!

Ontem grande concerto dos madrilenhos Layabouts na Sala Mardigrass. Tinha moita gana de ve-los e nom me defraudaron em absoluto. Ruidosos e "canheiros". Rock'n'Roll 4 Ever!!

[Unha das minhas -modestamente- melhores criaçons...]

Olá companheiros/as!! Hoje dou começo novamente à minha actividade professoril, desta vez com um Curso de Linguagem Administrativa para funcionários/as locais. Espero que seja uma nova experiência muito interessante, como vêm sendo todas as que levo vivido como mestre.

Bom horário (só trabalho em segunda, quarta e quinta; 3 horas ao dia em horário de tarde) e boa localizaçom (Instituto Eusébio da Guarda). Alá vamos!

Em outra ordem de cousas, esta fim de semana apresentam-se um par de alternativas engraçadas para combater o tédio corunhês: em sexta-feira é possível uma visita ao Sam Froilam luguês (ainda sem confirmar... admitem-se adesons), e o sábado nom se pode faltar ao concerto dos Layabouts, grupo madrilenho de indie-rock que vem de publicar o seu primeiro álbum com uma moi boa resposta da crítica (nunca soubem moi bem que caralho quer dizer isso exactamente, se é que lhes perguntam algo e depois eles contestam...). A "história" vai ser na Mardigrass, assim que podedes consultar mais sobre todo o assunto na sua página. 6 € (sakos) bem investidos =)

Este Outubro parece que vai ser menos aborrido do esperado, graças aos concertos (quem o ia dizer!). O sábado 20 os cangueses Día de Furia também passarám pela Mardi e o sábado seguinte, dia 27, tocará-lhe o turno aos jerezanos Los Delinqüentes, desta vez no Playa Club (estes mais "careiros", rondando os 15~18 €, mais a festa que adoitam montar paga a pena).

Boas perspectivas musicais para o mês mais fermoso do outono. A desfrutar!

Saúde!

Contexto: Jornal La Opinión de A Coruña, nº 2.532 (2-10-2007).

Agora que lhe colhim o gosto a editar imagens para lhes pôr as minhas próprias asneiras, já nom podo parar...

Figem também outra versom, mais "sectária" porque os "referentes" som menores...

Agora estou a "trabalhar" na modificaçom/ediçom do logo dum gato preto. Já vo-lo ensinarei quando esteja a ideia definitivamente madurada.