El-Freddy, neno, ideias-pesadelo na Corunha de hoje

Por fim desvelou-se o semi-mistério. El-Freddy, dueño de Coruña é uma campanha publicitária que a empresa BAP Conde desenvolveu a partir do projetinho da gente do Koruño, legado de Hércules (?). Que lhes copiaram a ideia, vaia! (se for que elevar a digna a pseudo-gíria corunhenta originária dos ionkis e porreiros de Monte Alto e Lavanhou se pode denominar ideia e não terrorismo).

É o que tem desvendar a ideia num obradoiro do concelho, deseguida se filtra e los muy perras os que levam tempo no mundilho fazem o negócio mentres os pobres korunhos ficam a vê-las vir com o seu projetinho de editar uma macro-conha em tentativa-de-formato documental, agora que as câmaras de vídeo semi-profissionais andam baratas, e tirar umas quantas camisolas com divertidas mensagens sobre os chukeles, a ja de mi plas, as burras e todas essas cousas akarakán tan de noso nesta cidade de paifocos do caralho, muito adinheirados e acartonados cerebrais uns e muito complexados e botelhoneiros os outros, que nem a atinarem com o modelo para pôr em valor o orgulho de serem corunheses (?) são capazes.

E assim chegamos até o ponto atual. A BAP Conde, que segundo parece já é célebre por ter copiado ter-se inspirado noutras ideias para fazer quartos, entendeu que todo isto do koruño era una movida de la hostia con tanto castellano mental en la ciudad uma oportunidade histórica para apanhar os quartos da Concelharia de Médio Natural e calcou o personagem que interpreta David Perdomo (contra quem nada tenho. Ele faz um trabalho polo que lhe pagarão, imagino. Que seja o mesmo nos dous casos será uma questão que afetará as persoas implicadas no assunto) na história do legado variopinto esse, para o que fichou a sua voz e o seu corpo sem cabeça, tal e como se pode apreciar nos vídeos. Não sei que nível de risos se puderam botar os rapazes do legado de Miércoles quando viram que o principal instrumento do seu projetinho, o mongolo korunho, foi captado para compaginar o sotaque de Korea com o da Vereia do Polvorim, mas duvido que essa competência desleal entrasse nos seus planos.


O que fica claro é que a gente que anda a promover em rádios e jornais esta história do koruño, cujo argumento principal era até há pouco motivo de desprestígio e ridiculização (o de falar como um puto ranero, quero dizer), não calculou bem o modelo de negócio onde procuravam os quartos (se é que alguém se pretendia enriquecer vendendo 100 camisolas com algum slogan infame. Segundo sei, semelha que sim...) e tirou-se a polas moedas miúdas dos entusiasmados da brincadeira de W.C., quando o que tinham de ter feito era apontar bem mais alto (não na escala ético-moral, senão na escala do dinheiro), concretamente cara aos macacos que vivem da política nesta cidade. Na Concelharia de Reciclar mola aunque al final lo metamos todo en un cajón, afinal deram-se conta de que El-Freddy era o modelo perfeito para que os rapazes do botelhom deixassem de urinar nos setos dos Jardins de Mendes Nunes e de romper os coletores do lixo.

Que onde acho eu que os macacos da Concelharia de Me-gasto-la-panoja-en-risas viram que residia a perfeição de El-Freddy? Moito doado: ele é precisamente o estereótipo do que uma pessoa de 45/50 anos (ou mais) pensa que é um jovem: subnormal, maleducado, fala-raro, borracho e camorrista, assim que para interpela-los com a sua profunda mensagem de "no me jodas las macetas, niño" havia que procurar um ghicho que estivesse ao seu mesmo nível, um ser do infra-mundo das ruas: El-Freddy. Com procurar na rede as fotos e alguma informação de María Nieves Vázquez Novo, Begoña López e Fernando Roade Rodríguez, responsáveis desta área, já um imagina facilmente um jantar de negócios desses com percebes, lagosta e fecha com um copaço de Gastos de Representação envelhecidos em barrica de carvalho, onde se deveu cerrar o trato com a BAP Conde, a empresa amiga, de cara a espertar a consciência cívica da cidade com o revolucionário chamado dum personagem, Freddy, que raia o ridículo.

Polo bem da ética e da estética, espero que esta movida de Freddy e o koruño vaia adormecendo aos poucos até que só fique como uma penosa lembrança. Risos sim, mas não a qualquer preço, nenos! Um pouco de sentidinho...

3 comentários:

Anónimo disse...

Lo primero ( pavo ), si es "maleducado, fala-raro, borracho e camorrista", no empieza por F de Freddy, empieza por M (o F) de Manuel San; que si quiere, tambien puede empezar por F.

Lo segundo, más o menos se me ha ido. Pero era algo de la Ilma. Sra. Dª. Obdulia Taboadela Álvarez. Y de despues de un viernes pierde el Sra. y se cambia el Ilma. por un Summa cum laude (sobre todo cum)
Me despido cum saludo desde el INEM.

Anónimo disse...

Genial, bem falado. Manda caralho, vaia iluminados que nos toca sofrer.

comiK.O. disse...

Estou esperando a que se fagam públicas as canções que acompanharão o chorbo este. Isso sim que vai ser a hóstia em verso...

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