EeB espaço revolucionário-anedótico

O PePe elimina o galego nas provas de acesso do professorado

¿Ya es la hora del break-coffee?*

Alguém disse "protesto"? Foi "revolta" o que ouvi? Ah, não parece... Neste cortelho autonómico em que dormitamos, todas as palavras, e o que é mil vezes pior, os actos ofensivos contra a nossa cultura simplesmente "dão-se por não sucedidos". As nossas humildes instituições só se ocupam de pedir ouros para poderem "subsistir" e o pessoal ilustre da cultura do país está moderadamente orgulhoso de ser/sentir-se(?) galego. Aqui não faz frio coma em Nova Iorke, pero bueno, o caso é ser/estar/parecer comprometido com alguma causa, que hoje em dia viste muito, ainda que a "causa" seja a violação dos direitos de tudo dios. Olho! Muito importante disponibilizar autocolantes! isso é chic de-la-hostia.

Go fuck yourselves!


*Expressão original do Ilustríssimo Magnífico Dom Senhor Conselheirinho de educação, que lhe pude sentir em pessoa, para irrisão própria e vergonha alhea, no acto de inauguração dumas jornadas educativas em Santiago DC.

Las mágicas aventuras de Sr. Cactus



*Ajuda para colher a brincadeira: Pérez Varela e as limitações da cultura galega

Os suecos The Radio Dept. estreiam álbum finalmente este próximo Abril (mágico mês musical com novos discos de Los Planetas, Jónsi -quem vai estar no Sónar de Barcelona!- e algum mais) no prestigioso selo discográfico Labrador, responsável também dos lançamentos dos álbuns doutras bandas muito recomendáveis como The Mary Onettes, The Legends ou Sambassadeur, entre outros/as artistas nórdicos/as.

O novo disco, intitulado Clinging to a Scheme, é o primeiro LP desde o seu aclamado Pet Grief (2006) e, ao igual que case tudo o material prévio dos suecos, sairá à luz logo de atrasos (a data inicial prevista era para Setembro de 2009), estratégias repensadas e um par de EP epifánicos pelo meio do caminho.

Eu já me fiz com a minha cópia pirata do novo disco, que é uma certa volta às origens mais uma mistura interessante de novos elementos. Segundo a gente de Labrador: The band has combined the most unequalled components from their previous albums “Lesser matters” and “Pet grief” with soul guitars, P-funk, glittering, distorted synthesizers, cut/paste-beats, 70’s futuristic orchestra sounds and sounds you don't know what they are. Things you've never heard before. "Clinging to a scheme" is way beyond pleasing - it's absolutely breathtaking.

Heavens on Fire, The Video Dept. ou David som temas que testemunham bem tudo o dito.

Deixo-vos então com o vídeo do tema Pulling Our Weight, do ano 2003. Nele adivinha-se o início dum som que finalmente têm conseguido no seu novo trabalho. Espero que gosteis!

Cuando el mundo es obstinadamente gilipollas (otra vez): Rosa Díez



Se não recordo mal, a UPyD (Unión de Putas y Drogatas) foi um dos partidos que mais cresceu no Estado espanhol nas últimas eleições. Nomeadamente, na Galiza, e a pesar de ser um partido de mais ou menos recente criação (e de mais ou menos antigo gosto pelos quartos), atingiu percentagens de voto nas devanditas eleições de entre o 2,29% de Vigo até o 3,32% da Corunha. Não está mal para uma grea de primates, não sim?

Aliás, o CIS (Construímos Ideias em Secreto) de Janeiro reflectiu que a intenção de voto neste invento político andava já pelo 4,4% no conjunto de Estado (IU, por exemplo, anda no 6% escasso) e, atenção, Rosa Díez era considerada como a política melhor valorada!!! na Espanha.

Para quem votais habitualmente nalguma das ridículas opções que vos apresentam pensando que vos vão amanhar o golpe no carro que tendes desde 2003, que vos vão expulsar o vizinho molesto do 7.º C que fuma enriba da vossa roupa quando está tendida ou que vos vão conseguir um trabalho Perfectly You com as suas mágicas acções políticas, e sobretudo para quem acreditais, na Galiza, neste projecto de ionkis do voto indeciso que é UPyD, avançai até o minuto 5 do vídeo arriba exposto, justo quando o manso súper-jornalista Gabilondo lhe pede à ilustre mona zuga-sémen (no sentido mais pejorativo da palavra) que defina certos personagens da política actual.

Por certo, a surpresa do Iñaki diante das respostas é dum nível mazo progresista.

Mentres o PEPCA não apareça na cena política deste país, não há nada a fazer.

Chúpame el voto, Rosa!

Adenda

Algumas reacções aos comentários de Mona Díez na rede
Rosa Díez, patriota galega (por Rafael Cuínha)
Castelao, Góngora e Rosa Díez (por Maurício Castro)
Rosa Díez insultou deliberadamente (por Celso Álvarez Cáccamo)

EeB espaço vídeo-musical

O vindouro 5 de Abril sairá à venda o novo trabalho em solitário do vocalista dos meus idolatrados Sigur Rós, Jón Þór Birgisson (Jónsi): Go, do que por fortuna já consegui um EP promocional de três temas (que se unem ao já lançado há uns meses, Boy Lilikoi, incluído no reprodutor musical do blogue) como antecipo do que sem dúvida vai ser um dos discos do ano, quando menos para quem isto escreve.

Não é este o primeiro projecto de Jónsi fora da banda islandesa, absolutamente imprescindível dentro da cena alternativo-experimental dos últimos anos, senão que vem ser o segundo trabalho à margem dos seus colegas depois de terem publicado o seu quiçais pouco valorado Með Suð í Eyrum Við Spilum Endalaust em 2008.

Ambos os dous discos (Riceboy Sleeps -2009-, e Go) resultam da colaboração de Jónsi com o seu companheiro sentimental, o multi-instrumentalista e artista gráfico Alex Somers, a quem lhe faz uma "piscadela" (acho que bastante explícita) no tema que vos traio para vos apresentar o tremendo trabalho deste rapaz de talento imprevisível.

Desfrutai dum desses temas que podem bater o vosso recorde de escutas duma mesma canção num dia (o meu pulverizou-no completamente).

Jónsi - Go Do


Go sing, too loud
Make your voice break - Sing it out
Go scream, do shout
Make an earthquake...

You wish fire, would die and turn colder
You wish, your love, could see you grow older
We should always know that we can do anything

Go drum, do go out
Make your hands ache - Play it out
Go march through crowds
Make your day break...

You wish silence, released noise in tremors
You wish, I know it, surrender to summers*
We should always know that we can do everything

Go do, you'll know how to
Just let yourself, fall into landslide

Go do, you'll know how to
Just let yourself, give into low tide

Go do!

Tie strings to clouds
Make your own lake - Let it flow
Throw seeds to sprout
Make your own break - Let them grow

Let them grow (Endless summers)
Let them grow (Endless summers)

(Go do endless summers)

You will survive, we'll never stop wonders
You and sunrise will never fall under

You will survive, we'll never stop wonders
You and sunrise will never fall under
We should always know that we can do anything

Go do!

(summers/Alex Somers?... si ou si)

EeB espaço de referências desenhadas

Bem sabeis que nem são especialista nem autoridade competente em grande quantidade de cousas (de feito em poucas ou nenhuma). Se calhar são o mais parecido a um humanista no sentido mais ridículo e descontextualizado possível da palavra (já gostaria de tal condição, vaia).

Sempre tive a impressão de "saber" de muitas cousas e saber fazer poucas (toma contra-discurso!). É essa uma espécie de frustração que me persegue desde que tenho memória, como se já eu viesse avançando os postulados da "híper-especialização" que acabaram por triunfar na actualidade. Certas cousas fui capaz de as ir "resolvendo" sobre a marcha, como o tema dos monólogos, receber um pequeno reconhecimento por ter escrito alguma cousa modesta e seguramente alguma "história" mais, não sei. Isto é como tudo, uns dias só reparas naquilo que tens feito e no muito que molas e outros apenas ficas com o que ainda não pudeste ou não foste quem a fazer e no muito impotente que te vês. Formosos tirapuxas da vida, não é?

Em fim, hoje vou falar de debuxo (e com falar quero dizer escrever, e com escrever quero dizer divagar, e com divagar quero dizer que vou colar aqui uns desenhos. Eu é que são assim de descritivo e enunciativo).

Quando era pequeno debuxava muito e bem (que sempre mo disse minha mãe...). A minha especialidade foram, nesta ordem, os "Mortadelos", os "Súper López," os "Toy" phoskiteiros (Toy regular, Toy empalmado e assim. Que velho vou, mi madrinha!) e, finalmente, as livres reproduções da realidade: bonecos em 2D, caricaturas daquela maneira e cousas pelo estilo.

Lembro uma pseudo-caricatura de Madar, ex-futebolista do Depor, bem plasmada no meu livro de Língua e Literatura de 3.º de BUP, que me saíra "niquelada", como dizemos em "korunho". E recordo também que por aquela altura começara já a juntar-lhe mensagens engraçadas aos "desenhos", como acabei por fazer actualmente. Sem mensagem não há brincadeira completa, porque incluso a ausência de mensagem comunica algo se for intencional, como diria meu caro professor Freixeiro. O Madar aquele dizia, se o lembro bem: Te vi dar una hóstia, assim em harmónica mistura entre francês?, espanhol e variante de Montealto.

Já disse antes que ia divagar, e eu são pessoa de palavra, como podeis comprovar. Assim que, cumprido o trâmite, vamos ao conto!

Na procura duma imagem que representasse um relatinho curto que tenho por aí esquecido e que me vai servir para elaborar um trabalho do Mestrado na matéria de Edição profissional de textos, dei com um desses blogues artísticos, neste caso um artwork-blogue ou como o queirais chamar.

E já que falo de imagem e texto, colo-vos um exemplo do que vos quero dizer, com a recomendação expressa de que gasteis uns minutos em botar-lhe um olho aos desenhos deste rapaz, meu tocaio, que acho é catalão, ou pelo menos reside aló segundo põe no seu "perfil".

(Nunca posso evitar pensar em que devo estar a escrever todos estes "contos" para um alter-ego próprio que é o único que lê isto afinal... Em fim, Mádia leva!)

El gigante tímido...

... pensó que si no se movía,

que si no hacía ningún ruido,

nadie se daría cuenta de que estaba ahí.

Outros desenhos chupi-distintos: Residuos

Podeis visitar o blogue nesta ligação

Saúde e arte! (Outro dia falamos da arte contemporânea, que dá para botarmos uns risos)

EeB espaço vídeo-musical

Reconheço que é bastante politicamente correcto afirmar que não há estilos musicais "maus". Se calhar é certo que os não há (ainda que eu tenho as minhas dúvidas), mas tanto tem. Porém, si acho certo que há música determinada para momentos determinados. Algo assim como uma música em default (sempre me chamou a atenção essa expressão, "por defeito". Quanto pessimismo, não é?) para o contexto pré-definido pelo/a usuário/a.

Depois já é questão de gostos. Por exemplo, nas vozes. Normalmente há duas maneiras de entender essa predilecção: quem gostam das vozes estridentes e "demonstrativas" (mira que bem manejo as minhas cordas vocais, baby!) e quem, entre os que me incluo, preferem a voz sempre adequada à mensagem, que se sabe modular e dosificar quando for necessário em virtude doutros "benefícios". Não vou eu negar a super-capacidade das Beyoncé, Mariah Carey e toda essa casta de black voices, potentes e poderosas, mas eu tenho preferência pelas Alicia Keys, Norah Jones ou, como neste caso, Corinne Bailey Rae.

Doces e melodiosas vozes que comunicam muito mais que uma dessas demonstrações operação-triunfescas de voz porco-estridente com mil uooooouoooooos cambiantes e ridículos, em desnecessário despropósito altissonante.

Neste negócio, amais de ser possuidor/a duma gorja que já vem de fábrica, há que saber fazer algo com ela... si ou que?

Vaia logo um pouco de música para este domingo de luzes tíbias e chuva atenuante. Uma delícia de voz para uma mensagem de contrastes, arrebatadoramente positiva no meio do caos e a desesperança, muito de domingo também... Eu tamén o faria uma e outra vez. Acho que não há demasiado a perder, não vos parece?

Esta semana vai vir carregada de música. E sempre é um prazer! Feliz ré-volta ao princípio da hepta-rotina, amigos/as!



Ooh, you're searching for something I know, won't make you happy
Ooh, you're thirsting for something I know, won't make you happy
Ooh, you did it all again, you broke another skin
It's hard to believe this time, hard to believe
That my heart, my heart is an open door...
You got all you came for, baby
So weary, someone to love is bigger than your pride's worth
Is bigger than the pain you got for it hurts
And out runs all of the sadness
It's terrifying life, through the darkness
And I'd do it all again, I'd do it all again
I'd do it all again, I'd do it all again
You try sometimes but it won't stop
You got my heart and my head's lost, ooh yeah
I've been burning down these candles for love, for love
So weary, someone to love is bigger than your pride
Ooh, someone to love, mmm, someone to love
Someone to love
Ooh, you're searching for something I know, won't make you happy
Ooh

Las mágicas aventuras de Sr. Cactus



Como já sei que muitas vezes não se vê de primeiras a banda desenhada, recordai que podeis provar a abri-lo poste numa nova pestana ou janela. Logo de uma ou duas tentativas, costuma haver sorte.

Entretanto, deixo-vos com um vídeo dos neo-iorquinos Phantogram chamado "Running from the Cops", que tem o seu aquele. O tema está incluído num EP que leva por título o mesmo nome ca o desta dupla, em que se incluem outras joias como "Mouthful of Diamonds" e, especialmente, "When I'm Small". Boa viagem!

Mi mamá me mima

Ricas mondarinas que merca minha mãe para que todo o mundo na casa cresça são e forte. Com toda a vitamina N da família Oubinha e algo de vitamina C para despistar as autoridades sanitárias.

Cuando el mundo es gilipollas: Rouco Varela

«Las causas que más han incidido en la crisis actual son de naturaleza "ético-moral y espiritual" y tienen relación con "la conciencia y el uso de la libertad". Unas causas que son más "decisivas" que las de origen técnico, por lo cual debe darse una "transformación imprescindible" hacia los valores de "caridad y justicia" para asegurar "un mínimo de moralidad" en las relaciones económicas, sociales y políticas.»

(Fonte: El País e Público)

Proposta número 1: atrasar os relógios umas 3 horas (às 24:00 serão as 21:00) para que gente como Punset, que têm muito mais que dizer do que o hominho este que sai sempre atormentando o vulgo com as suas insuportáveis consignas do século XV, tenha o seu espaço em "horário produtivo" e poda ser escutada no seu lugar.

Proposta número 2: Modificar alguma das orações para que por fim cumpram com o ideário actualizado da nossa cara Igreja católica, além de introduzir alguma nova. Por exemplo:

FaloNuestro

Falo Nuestro, que estás por los suelos,
santificado sea tu glande,
venga a nosotros El-Miembro.
Hágase su voluntad
así en los niños como en los viejos.
El pam-pam de cada día,
dánosle hoy,
y perdona a nuestras mujeres
por ser tan putas e inferiores
así como nosotros penetramos a quienes no son creedores,
y no nos dejes que nos graben en vídeo al caer en la tentación,
más líbranos de gays.
Mamé!

(New Pater Nostrum, versión extendida)

Dale María

Agárrame el glande María,
plena eres de senos
mi Miembro es contigo;
despreciada tú eres,
entre todos los enseres,
y si abortas el fruto
de tu vientre, te suelto un obús.
Saca de mierda, puta del Rus,
friega por nosotros, los hombres,
ahora y en la hora
de nuestro fútbol.
Mamé!

(Dale María, versión libre de pecado)

Nuevo Credo Mágico de Sanación y Meditación en la Fe

Creo en Dios, mágico ser que nunca he visto (con lo que podría ser una piedra o un silbato... no?). Creo en Jesucristo, el hijo que tuvo este ser monocular triangular cuando una paloma cubrió a una virgen. Así de literal. La gente nace por sexo anal con las palomas? Qué cosas... Y eso como no lo entiendo a la fuerza tiene que ser divino.

Creo en el Espíritu Santo, que debe ser como cuando voy al bar y me entran ganas de abrazar incluso a los que piensan diferente cuando mete gol CR9. Goooooool! Y creo en él porque preñó a una virgen sin meterla, y eso como no lo entiendo a la fuerza tiene que ser mágico.

Porque se supone que todo en la novela esa que llaman Biblia, que para mí es lo máximo aunque nunca la haya leído (como El Quijote), podría ser alegórico, pero parece ser que no, que las serpientes hablan. Literal. Y eso como no lo entiendo a la fuerza tiene que ser milagroso.

Y creo en que Poncio Pilato lo rompió todo según cuentan las películas, y Jesús, el hijo de un carpintero, una virgen y una paloma, se murió pero luego resucitó, a los 3 días, con 33 años. Por eso yo siempre juego al 3 en la lotería, porque esas cosas, como cuando muere Michael Jackson, siempre significan algo. Y aunque no tenga ni idea de cuál es ese significado, a la fuerza tiene que ser algo importante más grande que yo, como los bancos.

Y creo en que Jesús descendió a los infiernos (pero a los infiernos no iban sólo los maricones, las putas y los niños que se chivan de los tocamientos mágicos en nombre del Señor?), debió de pasear, no le gustó y volvió. Se cabreó un poco, pero luego compró peces y sacó el vino y todos rieron: ja ja ja ja ja. Así que ahora se sienta a la derecha, muy a la derecha, a la ultraderecha de hecho, de su Padre. O sea, que es el segundo entrenador. Y si me porto mal se enfada pero me arrepiento y ya está. Ya no me juzga. Porque para mantener un negocio durante siglos hay que dar con el palo de enseñar, pero sólo lo justo para no joder demasiado. Y eso lo entiendo tan bien que no me interesa entenderlo.

Y también creo en otros seres mitológicos como Buzz Lightyear, Chewaka, Di Stéfano, el pene de Rocco Sifredi y el calvo de Lidl.

Mamé!

Que la Santísima Virgen María, Madre de la Iglesia, que, presente en las bodas de Caná, estaba atenta a la vida y a las personas y colaboraba en el crecimiento de la fe de los discípulos en Jesús y a la revelación del amor de Dios, vele maternalmente sobre nosotros y nos ayude a permanecer en nuestra vocación y compromiso y a comprender las dificultades de quienes están lejos de su patria.
(Despedida de Rouco Varela, na sua mensagem com motivo da Jornada Mundial das Migrações, o passado 17 de Janeiro. Não vos parece a melhor despedida que jamais se tem pronunciado? Eu vou aprende-la para usa-la sempre. Palavra de senhor.)

NOTA: Não há versões em galego destas prezes já que a gente que fala nesse dialecto põe triste a Dios. Porque Dios é dum alfoz de Albacete e não entende mais que espanhol. O galego é pecado, em si e para si. Qualquer tentativa de traduzir estas orações ao dialecto galego será castigado com punitivas pancadas nos bugalhinhos ao chegar à porta de São Pedro.

Operação Gôndola

Funny-culí Funny-culá

Las mágicas aventuras de Sr. Cactus



Hahá! Entroido iminente! Passai-no bem nestes dias feriados prévios à Quaresma (de que caralho ia essa história?)!

Deixo-vos, como não, com algo de música. Neste caso com o vídeo apresentação do novo álbum dos zaragoçanos Tachenko, um grupo do que nunca gostei excessivamente, mas tenho que reconhecer que este seu último trabalho "Os reís porque sóis jovenes" é um bocado melhor que outros que lhes tenho escutado (sem demasiada atenção, isso é certo). Tenhem um toque Sidonie e/ou Lori Meyers, que som as bandas com que costumam relaciona-los (por algo será). Assim que nada, a desfruta-lo!


Que tenhais um tremendérrimo Entroido! O meu há ser veneziano este ano ;)

Xabier Cordal: Galicia Bisexual (Vieiros)

Galicia Bisexual

13:45 10/02/2010

é unha organización sen ánimo de lucro cuxo fin é defender os dereitos dos pais (e das nais, cando proceda) ou, no seu caso, dos alumnos (e das alumnas, cando proceda) a escoller o tipo de sexualidade no que estes han de ser educados e, en xeral, o dereito dos cidadáns (etc.) a escolleren de forma libre a súa sexualidade.

1.

Manifestamos o noso máximo respecto polas dúas sexualidades, a heterosexual e a homosexual, existentes en Galicia. Galicia é bisexual e polo tanto heterosexuais ou gays (e lesbianas e bisexuais, que forman parte da tendencia devandita), como parte do noso patrimonio, merecen recoñecemento e protección.

2.

Os cidadáns (etc.) deben ter o dereito de relacionarse en calquera modalidade sexual admitida no territorio e a Administración deberá dirixirse aos cidadáns, sen lascivia, atendendo á sexualidade que eles escolleron previamente.

3.

A Administración debe absterse de impoñer hábitos sexuais e de establecer cotas mínimas de calquera das opcións. Calquera coacción ou imposición neste sentido debe ser rexeitada por constituír unha clara vulneración da liberdade individual.

4.

Cremos que só os practicantes dunha ou doutra sexualidade son suxeitos de dereito, e non as sexualidades en si. As sexualidades non andan polo aire exhibindo os seus atributos, son as persoas as que os teñen. Consideramos que cando nun territorio existan varias sexualidades recoñecidas polo Estado, o seu ensino debe ser obrigatorio para quen así o desexe (por exemplo: os heterosexuais desexamos recibir unha educación non homosexual). Pero os pais deben ter liberdade de elección, de maneira que se un alumno prefire instruírse como homosexual existan colexios habilitados a tal efecto.

5.

Cómpre ter en conta que a homosexualidade e os seus usuarios teñen sufrido situacións de agravio no pasado remoto, o cal tampouco xustifica hoxe que se vulnere o dereito dos pais heterosexuais a evitar ás súas fillas escenas de lesbianismo explícito. Nos colexios onde se exerza ese tipo de ensinanza é necesario limitar as axudas públicas, de maneira que ninguén se sinta incentivado para abandonar a sexualidade na que se nota máis cómodo.

6.

Pensamos que, de existiren, as escolas declaradamente homosexuais deben situarse en lugares sempre illados das opcións libres, parecéndonos unha boa medida para evitar a discriminación que eses centros ocupen zonas rurais e pequenas poboacións onde os grupos de pervertidos –debido ás xa citadas situacións de agravio no pasado remoto- se foron concentrando silenciosamente.

7.

Vai contra a bisexualidade de Galicia que un profesor de matemáticas sexa invertido. Nada temos contra a homosexualidade no ambiente doméstico ou nas zonas vixiadas, pero a pedofilia é delito no territorio español e Galicia Bisexual acudirá aos xulgados ante calquera intento de proselitismo que desafíe a moral imperante.

8.

A modalidade para determinar na aula qué tipo de inclinación se ensina á nosa familia será a consulta vinculante aos pais (e ás nais, cando proceda), de xeito que:

-se o 49% (ou menos) dunha aula escollese a homosexualidade, o Estado garantirá que o resultado se asuma democraticamente e procederá á castración química dos menores que perderon a votación.

-no caso de que varios pais e nais opostos ao heterosexualismo se confabulen para superar o 50%, as comunidades que defenden a pervivencia da familia terán o dereito individual a solicitar un cambio de centro e, no seu caso, a esixir da Xunta que mediante sinais exteriores se facilite ao cidadán común a identificación rápida dese tipo de escolas e institutos.

9.

Sabemos que a ambigüidade sexual con tapadeira pedagóxica é un negocio a través do que certos desviados obteñen subvencións. O diñeiro institucional nunca debe servir para que –invocando os pequenos agravios do pasado remoto- clubs de sodomitas e fanáticas de inspiración lésbica se dediquen a intimidar na rúa a quen practicamos a única sexualidade cuxo fin é a perpetuación da especie humana.

10.

Que se prepare, que se prepare esa recua de enfermos que afirman experimentar pracer sexual blasfemando contra o corpo en prácticas condenadas de maneira moi explícita por todas as relixións solventes do mundo. A razón e a tolerancia están da nosa parte.

11.

Maruchi, te tengo dicho que como te vea otra vez con esa bollera asquerosa que debería ir a un médico te interno en las monjas concertadas de un hostión y lo más parecido a una mujer que te voy dejar van ser los dibujos de la Hello Kitty.


GALICIA ES BISEXUAL, PERO NOSOTROS NO


DEJEN TRANQUILOS A NUESTROS HIJOS


¡LIBERTAD, LIBERTAD, LIBERTAD!

EeB Mundo desportivo-choqueiro

Dos barcos
Un océano mar más o menos grande
20 marineros... aunque depende... igual menos... o no se sabe
Viento... a veces
Una desimportancia generalizada
El empeño mediático en que a alguien le importe
Una movida en los juzgados por algún motivo
Zocalazos a los delfines al pasar
Un... deporte?

Por Qué? Para Qué? Y Qué?

Cuando el mundo es gilipollas: Esperanza Aguirre



A realidade sempre supera a ficção. A passada semana a presidenta da Comunidade de Madrid estivo presente no aniversário do roubacoches CR9, e parabenizou-no nesse idioma de pailáns que não serve para nada mais que para perder um 33% do tempo.

Ao tempo, a notícia foi dada no tele-jornal da TVE como se fosse uma mágica acção presidencial humanitária e a própria jornalista que falava em off usou o galego para despedir a super-nova.

Em que quedamos, caros colonizadores? O galego serve ou não serve?

Las mágicas aventuras de El Pastel filósofo

Esta semana não nos acompanha o Sr. Cactus, já que o nosso caro amigo não teve tempo de sair da casa por mor de diversas ocupações. No seu lugar, o Pastel filósofo prestou-se a substitui-lo para evitar deixar deserta a acostumada secção de humor(?) do venres.

Hahaha! A sociedade está de moda! Hahaha! Inspirador e visionário como sempre o brilhante e carismático filósofo...

Aproveito também para receitar-vos a dose habitual de música, momento estelar da semana para quem isto escreve, sobretudo porque normalmente vai conjugado com a presença do Sr. Cactus, hoje ausente por causas de força maior.

Deixo-vos, daquela, com Four Tet ou o que é o mesmo, Kieran Hebden, criador dum projecto nado há mais duma década e que mistura música electrónica, sampleos de jazz, hip-hop, folk etc. O músico inglês vem de publicar precisamente o seu novo trabalho There Is Love In You (que, por certo, estivo presentando em Barcelona... Já podia vir ao Sónar da Corunha, para uma vez que se trai algo inovador a esta cidade ainda que fora case sem querer...) com um par de temas sublimes como Angel Echoes ou This Unfolds, ainda que todo o disco é moi completo.

Desta vez deixo-vos o vídeo do tema My Angel Rocks Back and Fort, do seu disco Rounds (2003) e mais outro do seu novo trabalho, Plastic People, para que vejais se é que há evolução dessa de que tanto gostam de falar os críticos(?).

Boa fim-de semana! Em breve darei-vos novas sobre a "Operação Gondoleiros" que se está a cozer...



O diálogo do mês

Madrugada do domingo ao luns, primeiro dia de Fevereiro. José Ramón de la Morena saca de passeio o seu espírito humanitário falando com Kanouté, jogador maliano do Sevilha FC, recém chegado à sua equipa logo de jogar a Copa de África de futebol:

De la Morena: Tú que vienes ahora de jugar en África... cómo está África?

Kanouté: África está bien.

Designed by Posicionamiento Web | Bloggerized by GosuBlogger